Infértil gera e filho prematuro sobrevive

Infértil gera e filho prematuro sobrevive


Milagres foram cumprimento de promessas do Senhor à maranhense Aldene Santos

Ao longo da história sagrada, as Escrituras revelam episódios extraordinários nos quais Deus realizou milagres em causas impossíveis aos olhos humanos — incluindo neutralizar a infertilidade de algumas mulheres dos tempos bíblicos. Foi assim com Sara (Gênesis 21.1, 2), Ana (1 Samuel 1.20) e Isabel (Lucas 1.36,37), entre outras. Na verdade, o Senhor continua a operar maravilhas na vida de Seus servos. Deus é imutável e continua a realizar Seus feitos nos tempos atuais (Hebreus 13.8). E mais uma vez, o Altíssimo realizou o improvável: concedeu a maternidade a uma mulher para quem a ciência havia fechado as portas. Ela é membro da Assembleia de Deus em Coroatá (MA) e chama-se Aldene Diogo Santos. O fim de 2024 e o início de 2025 marcaram para sempre a sua trajetória de fé — um tempo em que a promessa divina contribuiu para o amadurecimento de sua fé e a tornou uma testemunha ocular dos grandes feitos divinos.

Em 2018, a futura mãe clamava ao Senhor por uma família e, anos depois, no dia 12 de março de 2023, a petição foi respondida por meio de seu casamento com Rubens Viana. Um mês após a união, em abril de 2023, veio a promessa através da seguinte profecia: “Você terá um filho, porque é da minha vontade que a minha serva seja mãe”. Diante daquela palavra profética, Aldene buscou confirmação médica e o diagnóstico foi desalentador: os exames denunciaram infertilidade. A medicina havia colocado um ponto final, mas Deus, que “chama à existência as coisas que não existem” (Romanos 4.17) e havia liberado uma palavra de fé, vela por Sua palavra para cumpri-la (Jeremias 1.12). Mas, mesmo confiando na misericórdia divina, Aldene enfrentou conflitos interiores. Ela iniciou um tratamento de fertilidade em abril, mas manifestou frustração pelos repetidos testes negativos. Então, interrompeu o processo seis meses depois. Porém, no dia 5 de maio de 2024, Deus falou novamente, desta vez através de outra pessoa: a promessa seria cumprida e seria um menino. Exatos 20 dias após a profecia, Aldene descobriu que estava grávida.

“Estava assustada e hesitei em fazer o teste por medo de uma falsa esperança, mas o Senhor estava no comando. A minha funcionária, sem que eu soubesse, comprou o exame e me incentivou. O resultado? Positivo. Deus havia começado a cumprir o que prometeu. O pré-natal começou tranquilo, mas, na 13ª semana, eu viajei para São Luís, capital do estado, com meu esposo para a primeira ultrassonografia morfológica. O médico, Dr. Leonardo Itapary, mesmo sem poder confirmar oficialmente, afirmou com convicção, segundo sua experiência: ‘Não tenho dúvidas, é um menino’. Era o segundo sinal do cumprimento da promessa”, lembra Aldene.

Apesar da alegria, contudo, os ventos da adversidade começaram a soprar: com apenas oito semanas, Aldene viu sua pressão arterial disparar a níveis alarmantes: 180x120 mmHg. A obstetra, Dra. Haissa Gerude, solicitou exames e diagnosticou hipertensão crônica, e na 23ª semana surgiu outra dificuldade: o colo uterino curto e em processo de dilatação. O risco de perder a criança era iminente, com indicação de repouso absoluto. A paciente já utilizava as medicações indicadas e apresentava edemas, além de sofrer com urticária gestacional. O hospital passou a ser lugar comum para Aldene. Em meio a todo esse embate, o irmão Rubens — agora dirigente de uma congregação da Assembleia de Deus em Coroatá — cumpriu agenda em São Paulo (SP). Apesar da tristeza, ele viajou. Durante a sua estada na Terra da Garoa, o Senhor falou ao seu coração através de duas irmãs em Cristo, de igrejas diferentes, que disseram palavras idênticas, sem conhecer sua história: “Por que estás preocupado? Eu estou no controle de tudo. Estou gerando e cuidando do varão”.

Aldene, por sua vez, intensificou a sua confiança. Mesmo debilitada, continuou em oração. Certa feita, ela clamou ao Altíssimo: “Senhor, tudo o que eu te peço é ouvir o choro do meu filho ao nascer”. Ela sabia que aquele som representava vida e vitória. Na noite do dia 16 de dezembro de 2024, por volta das 23 horas, a pressão de Aldene descontrolou, sua visão ficou turva, sentiu dor de cabeça e dormência facial. A internação foi inevitável. A paciente recebeu sulfato de magnésio para evitar uma eclâmpsia. Dois dias depois, no dia 18, a médica comunicou: “A vida da mãe e do bebê estão em risco. Precisamos interromper a gestação”. Com 30 semanas e cinco dias de gravidez, às 18h53, nasceu o menino Théo, pesando 1.495 kg, com 42 centímetros de estatura. Prematuro extremo, Théo foi encaminhado à UTI Neonatal.

A batalha, porém, estava longe do fim: o recém-nascido manifestou infecção hospitalar, febre alta, bradicardia, regurgitação, dessaturação. Em um dos 42 dias de UTI, Aldene sentiu no coração o impulso de ir mais cedo visitá-lo e, ao retirá-lo da incubadora, minutos depois, o equipamento sofreu um curto-circuito. Mais uma vez, Deus o livrou do perigo. Certa feita, ao encontrá-lo febril e fraco, Aldene trancou-se no banheiro do hospital e gritou: “Senhor, eu não tenho mais estrutura para ver meu filho nessa situação”.

O tio da criança, o pastor Natanael, sensibilizado pela dor, orou com fé: “Deus, se essa criança for da Tua vontade, tira ela logo daquele hospital. Se não for, toma para Ti”. Aldene ficou profundamente abalada com a segunda parte da oração, mas não desistiu e continuou crendo que Deus cumpriria tudo o que havia prometido. E o Senhor ouviu o clamor. A infecção foi vencida, o coração voltou ao ritmo normal, a febre cessou. O menino já respirava sem aparelhos. O pai declarou, no dia 15 de janeiro de 2025: “No dia 31 de janeiro, o Senhor tirará meu filho da UTI”. Aconteceu dessa forma. No dia aprazado, às 17h30, o menino foi liberado e levado para casa. Aldene concorda que o filho é um milagre. “‘Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa. Porventura diria Ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria?’ (Números 23.19). Ele abriu meu ventre, quando a esperança parecia encerrada, e fez nascer promessas onde só havia silêncio”, celebra Aldene.

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