Nesta oportunidade, convido o amado leitor para meditarmos no conteúdo do Salmo 118.24, que diz: “Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele”. A partir deste ponto, pergunto: Como tem sido seu cotidiano neste mundo em que vivemos? Qual situação você tem experimentado? Teus dias têm sido de lamento ou de glorificação ao nome do AltÃssimo? Você tem cobrado algo do Senhor ou se regozijado nEle?
O primeiro bloco do versÃculo diz: “Este é o dia que fez o Senhor”. Como tudo que o Senhor faz é bom e realiza com prazer, o salmista nos convida a nos alegrarmos nEle. Há um convite especial para louvarmos a Deus. O perfil do salmo nos leva a crer que tenha sido Davi o seu compositor. Logo no primeiro versÃculo, o monarca nos oferece uma justificativa para louvarmos ao Senhor: “Louvai ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre”. Neste versÃculo, o compositor destaca a bondade divina, e isso independente do que você alcançou ou do que Ele fez para você, ou de qualquer outra circunstância ou motivo. O convite é “Louvai ao Senhor!”. Independente do contexto atual, não se esqueça: “Louvai ao Senhor!”. Engrandeça o Seu nome, porque, além de ser bom louvar o Senhor, o nosso Deus é benigno. Isso significa que a Sua benignidade faz parte de Sua natureza. Por isso, Ele realiza atos de bondade para Suas criaturas. Deus nos oferece apenas algo que nos faz bem.
O Senhor sempre tem disposição para fazer o bem. Quando alguém está caÃdo em sua fragilidade, o Criador levanta essa pessoa; quando alguém está sozinho, Ele se aproxima para acompanhar aquele que necessita de algo da parte dEle. O Senhor apresenta esperança para o desesperançado. Deus torna-se a bússola para traçar um caminho para todos nós.
O salmista chama a atenção para a benignidade divina para que seja reconhecida por todos nós. Nos versÃculos 2 a 4 do salmo, o compositor se expressa da seguinte maneira: “Diga, agora, Israel que a sua benignidade é para sempre. Diga, agora, a casa de Arão que a sua benignidade é para sempre. Digam, agora, os que temem ao Senhor que a sua benignidade é para sempre”. O rei de Israel convida a nação a louvar ao Senhor. Ele aponta para a benignidade do Senhor, que permanece para sempre.
No momento em que Arão é citado no cântico, o monarca conclama o sacerdócio com a seguinte mensagem: “Prestem atenção, a benignidade é para sempre”. Em seguida, o rei hebreu se dirige a todos os que temem ao Senhor com a mesma mensagem: “A sua benignidade é para sempre”. Essa mesma mensagem atravessou gerações e nos alcançou.
O salmista declara que, em sua angústia, ele clamou ao Senhor. Foi na angústia que ele encontrou alguém a quem clamar, que o ouviu e lhe socorreu em sua agonia. Caso tenha sido realmente o rei Davi que compôs este salmo, ele expõe as experiências que teve com o Senhor, já que ele vivenciou momentos que o inspiraram a compor salmos de adoração a Deus. O Senhor o encheu do EspÃrito Santo em situações que o desafiaram, quando não encontrou alguém para lhe oferecer ajuda. Foi nesses momentos de angústia que ele clamou ao Senhor e, por misericórdia divina, foi ouvido e livre de suas tribulações. Apesar das circunstâncias, lembre-se: “Louve ao Senhor, pois a Sua benignidade permanece para sempre”.
por José Wellington Costa Junior
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