Causou espanto há alguns meses a divulgação da 3º edição do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH) feita pelo governo federal. Porém, quem vem acompanhando — minimamente as articulações dos atuais ocupantes do Planalto sabe o quanto são inimigos da genuína fé cristã. Aliás, nunca antes na história deste país se viu ataques tão fortes aos princípios basilares do Cristianismo.
No que diz respeito à liberdade religiosa, há um documento
oficial ainda mais explícito contra a fé cristã. Trata-se da Cartilha
Diversidade Religiosa e Direitos Humanos, elaborada pela Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidência da República. Sua divulgação foi feita na
esteira da sanção presidencial da Lei nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007, que
instituiu o “Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa a ser comemorado
anualmente em todo o território nacional no dia 21 de janeiro”.
A cartilha é uma explícita tentativa de se impedir a
pregação do Evangelho, ação que O texto conceitua, em suas entrelinhas, como
intolerância religiosa e desrespeito à diversidade. Sob o pretexto de proteção
aos lugares de culto, a cartilha censura o proselitismo, enquanto defende
abertamente as religiões de matrizes africanas. A própria Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (LDB), citada no documento, ao mesmo tempo em que restringe
as manifestações religiosas no ambiente escolar, torna obrigatório o estudo da
cultura afro-brasileira, o que inclui a umbanda e o candomblé (art. 26-A da Lei
nº 9.394/96).
A cartilha deixa escapar a parcialidade religiosa, quando
recrimina textualmente qualquer “ofensa” aos seguidores das religiões de origem
africana. Pelo texto, pregar contra as práticas macabras da umbanda e do
candomblé pode ser considerado racismo. Diz a cartilha: “Quem discrimina assim
o seu semelhante comete, além de intolerância religiosa, outro crime e pecado
chamado racismo”, crime apenado com reclusão de 123 anos e multa.
A mesma cartilha, inspirada pelo espírito do Anticristo diz
que “a Verdade não pertence à ninguém. Há um pedacinho dela em cada lugar, em
cada crença, dentro de cada um de nós”. Ou seja: não se poderia mais pregar que
Jesus, e somente Ele, é a Verdade (João 14.6). O documento, além de considerar
intolerância a pregação do Evangelho aos índios, defende com veemência o
ecumenismo, numa clara intromissão do Estado nas questões religiosas.
É realmente espantoso e não há tempo a perder! Não vale a
pena desviar a atenção para projetos humanos, ajuntamentos infrutíferos,
disputas intestinas motivadas por ambições pessoais e coisas do gênero. À
tarefa primordial da Igreja deve ser priorizada: “Batalhar pela fé que uma vez
foi dada aos santos” (Judas 3), ou seja, pregar o mesmo Evangelho proclamado
por Cristo e pelos apóstolos, “a verdade estabelecida e inalterável, comunicada
pelo Espírito Santo e incorporada no NT” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, pág.,
1975).
A unidade da Igreja, a santidade dos crentes, o compromisso
e a autenticidade dos ministros do altar é nossa única forma de sobrevivência.
por Silas Queiros
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