É ponto corrente em pesquisas sobre o pentecostalismo ligar o pentecostalismo ao Movimento Holiness que, por sua vez, possuía origens metodistas, que por sua vez sofreu influências do pietismo alemão iniciado por Philip Jacob Spener, dentre outros. “Donald Dayton fez uma importante pesquisa sobre as raízes teológicas do pentecostalismo e encontrou uma relação com o Movimento Holiness (Santidade) metodista norte-americano e com nuances do pietismo europeu. A essência do pentecostal poderia ser descrita a partir da crença no Jesus que salva, cura, batiza com o Espírito Santo e que em breve retornará. Esse seria o evangelho pleno, completo. [...] Essa chave de leitura é cristológica e não Pneumatológica, como se esperaria de início. A centralidade está em Jesus: Ele salva, aqui, agora e escatologicamente; Ele cura as enfermidades e dá esperança de uma vida melhor e digna; Ele batiza com o Espírito, do qual o batizador é Jesus; e por último, a chave apocalíptica sobre a expectativa do breve retorno de Cristo”. (1)
No entanto, ao falar sobre o Pentecostalismo no Brasil, é
necessário levar em consideração outros elementos nessa “equação”, tais como o fato
de Gunnar Vingren e Daniel Berg possuírem fortes ligações com a Igreja Batista
Sueca nos Estados Unidos que, por sua vez, antes dos movimentos da Rua Azusa,
já estava passando por um processo que eles denominavam de Movimento Novo.
Vejamos algumas questões.
Paralelamente ao chamado Movimento Novo entre os Batistas
suecos, nos Estados Unidos havia também um movimento na região da Escandinávia
que deve ser levado em consideração. Conforme Isael de Araújo, “o sentimento profundamente
religioso e a educação liberal dos povos escandinavos concorreram para que as nações
do norte da Europa fossem visitadas por vários avivamentos, em diversas
ocasiões. Por volta de 1906, o avivamento pentecostal propriamente dito irrompeu na Suécia, simultaneamente ao da Noruega, que começara
com o ministério do brilhante pregador Thomas B. Barratt”. (2)
O Movimento Pentecostal sueco ocorre dentro das igrejas
batistas, sendo que a convivência dos dois grupos se tornou inviável e, em
1909, um comerciante notabiliza-se ao construir um salão em sua casa, chamado Salão
Filadélfia, para acolher os novos crentes batizados pelo Espírito Santo. Em
1910, esse salão torna-se a Sétima Igreja Batista de Estocolmo e tinha o
pregador E. W. Olsson como responsável, tendo convidado, pouco tempo depois, o pastor
Lewi Petrhus para pastorear a igreja (pelos relatos do diário de Daniel Berg,
nessa época Petrhus pastoreava a Igreja Batista de Lidköping).
Por sua vez, Petrhus, inspirado pelos relatos vindos da Noruega
por meio das pregações de Barratt, viajou à cidade de Oslo e ali, em 1907, torna-se
pentecostal, assim como numerosas outras igrejas na Suécia. A história mostra
(pelo menos oficialmente) que em 1913 a Convenção Batista o expulsou por praticar
a Santa Ceia aberta. Assim, em 1913, após a expulsão de Pethrus da Sétima
Igreja (com todos os membros), deu-se início oficial ao Movimento Pentecostal
na Suécia, passando então a igreja a se chamar Igreja Filadélfia de Estocolmo.
Nessa época, a igreja já contava com cerca de 500 membros. Nas décadas
seguintes até ao final da Segunda Guerra Mundial, a Igreja Filadélfia
torna-se a principal igreja a enviar missionários para a Assembleia de Deus no
Brasil. (3)
Daniel Berg e Gunnar Vingren
Com base nas memórias de Daniel Berg (4), pode-se fazer um resumo
da sua vida até o encontro com Gunnar Vingren. Berg nasceu em 1884, na pequena cidade
de Vargön. Seus membros eram da Igreja Batista. Em 1899, quando contava 15 anos
de idade, Daniel se converteu e foi batizado nas águas na Igreja Batista de
Ranum.
Em 1902, aos 18 anos, pouco antes do início da primavera
sueca, imigrou para os Estados Unidos da América. Em 25 de março de 1902,
Daniel desembarcou na cidade de Boston, de onde viajou para a cidade de Providence,
Rhode Island, com vista a se encontrar com conhecidos suecos que lhe conseguiram
um emprego numa fazenda na região. No período em que permaneceu em solo
americano, especializou-se como fundidor. Com saudades do lar, retornou à cidade
natal, na Suécia, em 1908.
De volta à Suécia, ao saber que seu amigo de infância, Lewi
Pethrus, recebera o batismo no Espírito Santo, foi visitá-lo. No caminho, estudou
as passagens bíblicas nas quais se baseava a “nova doutrina”. Chegando à igreja do amigo,
Lewi Pethrus (Igreja Batista de Lidköping), encontrou-o pregando e ficou prestando
atenção no sermão. Após o culto, conversaram longamente sobre a nova doutrina,
a qual Daniel Berg demonstrou ser favorável.
Berg permaneceu pouco tempo na Suécia. Após rever o pai, a
mãe, amigos e amigas, em 1909 ele retornou aos Estados Unidos e, em meio à viagem
de retorno, orou com insistência a Deus pedindo o batismo no Espírito Santo, do
qual seu amigo Lewi Pethrus havia lhe falado. Em seu diário, ele informa que
“recebeu a promessa do Espírito Santo em 15 de setembro de 1909”.
Ainda em 1909, por ocasião de uma conferência em Chicago, ele
se encontrou com o pastor batista Gunnar Vingren. Os dois conversaram horas
sobre as convicções que tinham. Uma delas é que tanto um quanto o outro acreditavam
que tinham uma chamada missionária.
Gunnar Vingren (5) nasceu no dia 8 de agosto de 1879, em
Ostra Husby, pequena cidade da Suécia.6 Aos 18 anos, foi batizado na Igreja
Batista de Wrada. Em 1897, leu um artigo sobre missões que despertou o desejo de ir a outras nações. Em
1903, assim como outros tantos jovens, embarcou rumo aos Estados Unidos da América.
Quando Gunnar Vingren chegou a Kansas City (Missouri), Estados Unidos, em 19 de
novembro de 1903, ele procurou seu tio Carl Vingren, que havia sido missionário
batista na China e que pastoreara a Primeira Igreja Batista Sueca (atual Bemis Park
Baptist) de Omaha, Nebraska, no período de 1898 a 1901. Em Kansas City, Vingren
congregou numa igreja batista sueca da cidade.
Em fevereiro de 1904, Vingren viajou para St. Louis (Missouri),
onde passou a frequentar a igreja batista sueca local. De setembro de 1904 a maio
de 1909, Vingren cursou Teologia no Seminário Teológico Batista Sueco na
Universidade de Chicago, Illinois (atualmente Bethel University).
Nesse período em que Vingren se encontrava cursando
Teologia, o avivamento pentecostal se iniciou em várias igrejas batistas suecas
de Chicago, começando pela Segunda Igreja Batista Sueca em 1906, no centro da colônia
de imigrantes suecos nas vizinhanças da Rua Vinte e Cinco e da Rua Wentworth,
lado sul daquela cidade. Foi durante o pastorado de J. W. Hjertstrom
(1901-1910) que a Segunda Igreja Batista Sueca ali tornou-se o foco de atenção
de toda a denominação batista sueca. Tendo estreita afinidade doutrinária com
a fé batista, era natural que o Movimento Pentecostal moderno, que se iniciava nessa época nos
Estados Unidos, viesse afetar seriamente muitas igrejas batistas suecas.
Hjertstrom teve uma experiência de despertamento espiritual
semelhante ao que ficou convencionado entre os pentecostais como batismo no Espírito
Santo. A Segunda Igreja Batista Sueca, então, tornou-se pentecostal. Vários
crentes foram batizados e falaram em línguas. Esse derramamento ocorreu em
fevereiro de 1906, portanto dois meses antes do avivamento da Rua Azusa, em Los
Angeles, ter seu início.
O clímax desse movimento na Segunda Igreja Batista Sueca em Chicago
parece ter ocorrido no grande encontro para aprofundamento da vida espiritual que aconteceu de 11 a 14 de fevereiro de 1909. Não somente de Chicago, mas também de
muitos pontos distantes, vinham pessoas à Segunda Igreja Batista Sueca para participar
de conferências sobre a vida cheia do Espírito.
Vingren, graduou-se em Teologia em 1909 no Seminário Batista
Sueco na cidade de Chicago. (7) Em junho do mesmo ano, iniciou seu trabalho
pastoral na Igreja Batista Sueca nos Estados Unidos. Seu primeiro trabalho
pastoral foi na Primeira Igreja Batista de Menominnee, em Michigan. Vingren recebe
o Batismo no Espírito Santo ao visitar a Primeira Igreja Batista Sueca em
Chicago (8), e neste mesmo culto conhece aquele que seria seu amigo e companheiro
de missão no Brasil, Daniel Berg. (9)
A igreja em Menominee não aceitou bem a ideia do batismo com
Espírito Santo. Ao deixar o pastorado em Menominee, Vingren assume a direção da
Igreja Batista em South Bend, no estado de Indiana. Foi nesta igreja que Deus
falou com ele sobre a Missão no Brasil ao visitar um membro da igreja chamado
Olof Uldin.
O fato é que se discute a possibilidade de que o Movimento Pentecostal
do qual originou a Assembleia de Deus no Brasil tenha ocorrido, portanto, antes
do movimento mais conhecido na Rua Azusa, visto que os batistas suecos nos Estados
Unidos passaram pelo processo de pentecostalização antes de 1906 e se
organizaram em convenções próprias como a Scandinavian Independent Assemblies of
God (SIAG), assim como a Scandinavian Assemblies of God (SAG), que, após 1914,
apoiaram financeiramente o início do pentecostalismo no Brasil, assim como o
envio de missionários – por exemplo, de Nels Julius Nelson, que foi ordenado
pela SAG em 1917 e veio para o Brasil em 1921, sendo, posteriormente, pastor da
Assembleia de Deus em Belém do Pará. (10)
Conforme palestra proferida pelo historiador do pentecostalismo
Isael de Araújo, por ocasião da semana teológica organizada pela Assembleia de
Deus em João Pessoa (PB), dentro da programação do seu centenário, “tanto
Daniel Berg como Gunnar Vingren tiveram sua formação religiosa inicial na
Suécia na tradição batista. Continuaram inseridos no contexto batista quando passaram
a morar nos Estados Unidos no princípio do século 20, só que na comunidade batista
de fala sueca. A formação teológica de Gunnar Vingren foi batista. Os suecos batistas de Chicago (EUA) se tornaram pentecostais. Gunnar Vingren – um pastor
entre eles – e Daniel Berg aderiram ao avivamento e se tor naram
batistas pentecostais ao serem batizados no Espírito Santo com a evidência do falar
em línguas est ran has. Gu n nar Vi ngren e Daniel Berg mantiveram relacionamento com os americanos batistas pentecostais de Chicago liderados pelo
pregador William H. Durham – defensor da doutrina da obra consumada, que distinguiu
os pentecostais dos da tradição wesleyana (Movimento da Santidade) nos EUA. Os
relacionamentos externos tanto de Gunnar Vingren e Daniel Berg, e das
Assembleias de Deus no Brasil em seus primeiros trinta anos, continuaram sendo tão somente com suecos batistas pentecostais nos Estados
Unidos e na Suécia. Esses relacionamentos se constituíram desde o apoio nanceiro,
visão e entendimento bí blico-teológico até ao modo litúrgico e gestão
eclesiástica”. (11)
Obviamente havia a efervescência do Pentecostalismo nos Estados
Unidos da América, onde Gunnar Vingren e Daniel Berg estavam. Embora o pastor
Willian Durhan (então pastor da Igreja Batista Sueca em Chicago) tenha estado na Rua
Azuza e lá recebido o batismo com o Espírito Santo, e tenha se aproximado do
Movimento da Santidade, suas bases teológicas batistas suecas foram fundamentais
para a sua separação teológica do pentecostalismo mais próximo ao Movimento
Holiness, tal como é o caso da doutrina da “obra consumada”, que nega a doutrina
de um “batismo de santificação” como segunda bênção, então ensinada por dois
dos principais expoentes do início do Pentecostalismo, a saber: Charles Fox
Parhan e William Seymour. (12)
O pietismo sueco e as Assembleias de Deus no Brasil
O movimento pietista, que se originou na Alemanha nos anos de
1600 e se espalhou para a Suécia durante os anos de 1720, foi legalmente suprimido
na Suécia (de 1726 a 1858), mas ressurgiu periodicamente. Durante o início do
século 19, novas formas de renascimento apareceram, encorajadas e lideradas por
uma variedade de agentes não suecos. Um deles, George Scott (1804-1874), pastor
metodista nascido na Escócia e que foi trazido para a Suécia para ministrar aos
trabalhadores industriais ingleses em Estocolmo, influenciou Karl Olof Rosenius
(1816-1868), um pregador leigo; o músico Oskar Ahnfelt (1813–1882); e Anders Wiberg,
um pregador batista. Rosenius tornou-se editor da Pietisten, o periódico de Scott.
Ele também começou a realizar reuniões semelhantes às sociedades religiosas
inglesas do início do século 18 e ajudou no desenvolvimento de um hinário revivido.
Sob a liderança de Rosenius, um avivamento nacional varreu a Suécia e foi amplamente
organizado com a ajuda da Fundação Nacional Evangélica, a sociedade missionária
dentro da Igreja Luterana da Suécia (1856). (13)
Movimento iniciado na Igreja Luterana no século 17, o
pietismo foi um movimento importantíssimo na formação do ser pentecostal e
assembleiano. A devoção pessoal, a separação do “mundo” – ao deixar de lado
bebidas alcoólicas, músicas, teatro, cinema – e o incentivo à leitura da Bíblia
são suas principais características. Fuga do mundo e leitura da Bíblia. O pietismo
propunha uma religião de sentimentos, uma religião com Deus, uma religião do coração,
tendo como principal expoente o Pr. Philip Jacob Spener. Um dos determinantes
do surgimento do Pietismo na já estabelecida Igreja Luterana foi o fato de a denominação
ter se tornado uma igreja elitista e institucionalizada.
A Conferência Batista Sueca (mais tarde renomeada como Conferência
Geral Batista) é uma tradição batista distinta em ser pietista primeiro e
batista depois. O movimento cresceu a partir de um movimento pietista na
Escandinávia chamado (em sueco) “Leitores” (Lasäre), porque eles se reuniam em pequenos
grupos para ler e discutir a Bíblia, que era ilegal na Suécia no início do
século 19. Muitos destes escandinavos pietistas emigraram para os EUA no século
19 para encontrar a liberdade religiosa. Em seus países de origem, eles estavam
sendo perseguidos. Nos Estados Unidos, eles fundaram várias denominações
distintas que se tornaram a Igreja Evangélica Livre da América e a Igreja
Evangélica da Aliança da América. Mas muitos se tornaram batistas – mesmo antes
de chegar aos Estados Unidos. Alguns deles se fundiram na Convenção Batista do
Norte dos EUA (agora Igrejas Batistas Americanas). Esse foi o caso de muitos batistas
dinamarqueses. (14)
Como é sabido, uma das diferenças do pentecostalismo clássico
no Brasil se dá pelo fato da influência maior do pentecostalismo escandinavo – seja
o da própria Escandinávia ou o dos escandinavos imigrantes nos Estados Unidos – sobre
ele. Portanto, provavelmente o pietismo, esse movimento de renovação da fé cristã
que surgiu na Igreja Luterana alemã em fins do século 17 defendendo a primazia do
sentimento e da realidade do mundo espiritual na experiência religiosa, exerceu
influência, via pietismo escandinavo, sobre o pentecostalismo brasileiro, algo pouco
abordado hoje.
A possibilidade dessa influência pode estar atrelada ao
pastor luterano Lars Levi Laestadius (180 0 -1861).15 Ele é conhecido como um
dos mais influentes revivalistas pietistas luteranos suecos, um cientista multidisciplinar e fundador
dos movimentos laestadianos no norte da Escandinávia. Seu trabalho religioso e científico teve um impacto significativo na vida espiritual e cultural do
norte da Escandinávia, mas até hoje seu pensamento, aderindo à antropologia e à
filosofia da religião, sua grande influência, ainda não foi realmente medida.
No entanto, sabe-se que gerou forte influência na formação da Igreja Batista Sueca,
da qual se originou boa parte dos líderes do Movimento Pentecostal sueco. (16) Pode-se
dizer que há pelo menos seis pontos bem interessantes, levantados por Gutierres
Fernandes (17), que podem ser observados e lançar um pouco de luz nesse caminho.
Esse movimento pietista enfatizava:
1) O combate ao “mundanismo” e fazia forte oposição à bebida
alcoólica, músicas não religiosas, maquiagens, entretenimento etc.
2) Incentivava a saudação com a “paz de Deus” ou “paz do
Senhor”.
3) Possuía a prática de confissão pública de pecados,
especialmente nos cultos de Ceia.
4) Havia forte ênfase numa distinção visível entre crentes e
não-crentes.
5) Cultivava orações com muito choro, confissões de pecado e
experiências emocionais intensas.
6) Abraçava a ênfase luterana na justificação pela fé, mas com
um foco na experiência do novo nascimento.
Sendo os missionários escandinavos a base inicial da
teologia e liturgia assembleiana, não é de se estranhar que, de alguma forma,
todos esses elementos estejam presentes nos primórdios da fundação das
Assembleias de Deus no Brasil. Inclusive, as Assembleias de Deus, especialmente
nas décadas iniciais, eram bem conhecidas (e ainda são em muitas localidades)
por essas mesmas práticas, algo que de certa forma não está presente nas Assembleias
de Deus implantadas puramente pelos missionários norte-americanos em outros países,
especialmente na questão de usos e costumes.
Referências bibliográficas
(1) OLIVEIRA, David Mesquiati. Lutero, o Espírito Santo e
os pentecostais. In: ZWETSCH, Roberto (Org). Lutero e a teologia
pentecostal. São Leopoldo: Sinodal, 2017. p. 48.
(2) ARAÚJO, Isael. Dicionário do Movimento Pentecostal.
p. 573, 574.
A Suécia começou a conviver com o movimento pentecostal por
intermédio de Thomas B. Barratt, pastor da Igreja Metodista Episcopal de Cristiânia
na Noruega. Em 1902, ele fundou a Oslo City Mission, tornando-se o fundador do
movimento Norueguês “e uma gura chave no estabelecimento de igrejas pentecostais
nacionais por toda a Europa e no Terceiro Mundo”. Mais informações em: SYNAN,
Vinson. O Século do Espírito Santo: 100 anos do avivamento pentecostal e carismático.
São Paulo, 2009. p. 101-110.
(3) CORREA, Marina Aparecida Oliveira dos Santos. A
operação do carisma e o exercício do poder: a lógica dos Ministérios das
igrejas Assembleias de Deus no Brasil. Tese (Doutorado) – Programa de Doutorado
em Ciências da Religião na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo –
PUC/SP, 2012. p. 31, 32.
(4) BERG, Daniel. Enviado por Deus: memórias de Daniel Berg.
Rio de Janeiro: CPAD, 1982. As histórias de Daniel Berg e Gunnar Vingren já
fazem parte do imaginário evangélico brasileiro e os livros com suas memórias
remontam ao início dos anos de 1970.
(5) Parte do texto pode ser encontrado em artigo do autor:
ALVES, Eduardo Leandro. Azusa: Revista de Estudos Pentecostais,
Joinville, v. 8, n.1, p. 11-32, janeiro/junho 2017.
(6) Citamos mais a ação de Vingren devido ao seu maior papel
na formação doutrinária da Igreja Assembleia de Deus. Isso não desmerece o
trabalho de Daniel Berg, muito pelo contrário. Daniel Berg possuiu um trabalho
muito importante na evangelização, além de que trabalhava durante o dia para
poder pagar as aulas de português de Gunnar Vingren. Vingren já havia exercido
o pastorado nos EUA, além de ter concluído o curso de teologia. Vingren e,
posteriormente, Samuel Nystron e Nels Nelson formariam a base do ensino do pentecostalismo na Assembleia de Deus. Há uma compreensão errada que a
Assembleia de Deus é americanizada, quando, na verdade, os Missionários
americanos só chegaram após a Segunda Guerra Mundial, ou seja, já havia uma
base doutrinária estabelecida. Maiores informações sobre os Missionários
estrangeiros no Brasil e as datas: ARAÚJO, Isael. Dicionário do Movimento
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
(7) Confira cópia do certificado de conclusão do curso de
teologia, Anexo 7.
(8) Primeira Igreja Batista de Chicago, Anexo 8.
(9) SOUZA, Benjamin. História centenária da Assembleia de
Deus. 8 ed. Belém/PA: AD Belém, 2011. p. 82.
(10) A história dos batistas suecos nos Estados Unidos e
citações dos acontecimentos dos movimentos pentecostais entre eles podem ser encontrados no livro: OLSON, Adolf. A century of God’s grace – 1852-1952.
Chicago: Baptist Confeence Press, 1952. Pr. Isael de Araújo defende esta tese, conra
palestra disponível no site: <https://www.youtube.com/watch?v=Ha3z7LCnYQQ>.
Acesso em: 13 out.
2019. Na apresentação do livro: O Tabernáculo e suas lições por Gunnar Vingren,
o historiador Isael de Araújo faz um resumo sobre os batistas suecos nos EUA.
No Centro de Estudos pentecostais (CEMP/CPAD) há fotos dos Certificados de
ordenação de Gunnar Vingren pela Scandinavian Assemblies of God datado de 1924
e Certificado de ordenação de Nels Julius Nelson.
(11) ARAÚJO, Isael. Raízes Históricas e Teológicas das
Assembleias de Deus. Semana Teológica do CETAD-PB, 19 de outubro de 2018.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=dguMyp4WhE4>. Acesso em:
20 jan. 2020. Mais sobre a influência da teologia dos batistas suecos na
formação de Gunnar Vingren pode ser conferido no livro: CPAD. O tabernáculo e
suas lições por Gunnar Vingren. Monograma de graduação em Teologia do fundador
das Assembleias de Deus no Brasil, defendida em 1909 no Seminário Teológico
Sueco de Chicago. Rio de Janeiro, 2011. p. 7-23.
(12) SOARES, Esequias. O pentecostalismo brasileiro –
um guia histórico e teológico para compreender o pentecostes no Brasil. Rio de
Janeiro: CPAD, 2021, p. 42,43.
(13)
https://www.encyclopedia.com/religion/encyclopedias-almanacs-transcripts-and-maps/scandinavian-pietism-0
Acesso em 10 de Novembro de 2021.
(14) OLSON, Roger. Two Forthcoming Books about Pietism.
https://www-patheos-com.translate.goog/blogs/rogereolson/2014/12/two-
-forthcoming-books-about-pietism/?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=nui,sc
Acesso em 10 de novembro de 2021.
(15) Maiores informações sobre esse Movimento, disponíveis
em: <http://www.laestadiustexter.se/>. Acesso em: 10 mar. 2020.
Disponível em:
<https://halleberget.net/texter/waldenstrom/nattvarden-och-missionsforbundet/>.
Acesso em: 10 mar. 2020.
Disponível em: <https://www.ulapland.
/news/Dissertation-Lars-Levi-Laestadius-was-also-a-philosophical-thinker/38394/
c0c4a619-2a3e-4092-b859-adc88fdfc043>. Acesso em: 10 mar. 2020.
Disponível em:
<http://joaocarlosdesouza.blogspot.com/2017/12/laestadianismo.html?m=1>.
Acesso em: 10 mar. 2020.
(16) Disponível em:
<http://user.erols.com/ewheaton/disputes/disputes-main.htm>. Acesso em:
13 abr. 2020.
(17) SIQUEIRA, Gutierres Fernandes. As origens pietistas das
Assembleias de Deus. Disponível em: <https://teologiapentecostal.
blog/2020/03/10/as-origens-pietistas-da-assembleia-de-deus-do-brasil/>.
Acesso em: 10 mar. 2020.
por Eduardo Leandro Alves
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