Fertilização era única e incerta opção; mas, após oração, ela gerou de forma natural
Casada há quase 17 anos, Ana Cléa da Costa Silva aguardou pela maternidade durante 16 deles, já que as possibilidades eram mínimas: os médicos afirmavam que, talvez, só por meio de uma fertilização e, mesmo assim, as chances seriam quase nulas. Mas quando tudo dizia “não”, Deus já mobilizava o “sim”. “Em fevereiro de 2024, percorremos quilômetros até uma especialista em Pernambuco. Na consulta, a médica foi sincera: “Muito difícil... Não sei explicar, mas estou arrepiada. Sinto que vai dar certo. Vocês servem a um Deus de milagres”. Mesmo com um diagnóstico desanimador, senti uma alegria invadindo a minha alma depois da fala da médica. Hoje, compreendo que o Espírito Santo me assegurava que Deus já estava cuidando de tudo”, testifica Ana Cléa, que é casada com o evangelista Francisco dos Santos Guedes e membro da Assembleia de Deus em Campina Grande (PB), liderada pelo pastor Dari Ferreira.
A médica pediu um exame de ultrassom e constatou que havia
um óvulo. O casal ainda não sabia, mas aquele óvulo já estava a caminho da
fecundação. Quando a médica revelou a impossibilidade, Deus já estava agindo
naquele momento. Após a consulta, ainda dentro do carro, com lágrimas nos
olhos, Ana Cléa clamou ao Senhor com o marido ouvindo cada palavra: “Senhor, eu
não sou contra a fertilização, mas me permita viver uma gravidez espontânea.
Permita-me viver o sobrenatural”.
Poucos dias depois, Ana Cléa percebeu alterações no ciclo. A
médica atribuiu ao descontrole hormonal. Ela fez vários testes, todos eles
dando negativo. “Um dos testes foi feito logo após um sonho que uma amiga de
infância compartilhou comigo. Ela contou: “Sonhei que chegava à casa do meu pai
e havia uma ultrassonografia. Perguntei de quem era, e me disseram: “É de
Aninha". Era pra ser dois, mas só tem um””. Mesmo com o teste negativo,
ela disse com fé: “Vamos continuar crendo”.
“Hoje entendo que, pela longa espera, muitos diziam que
seriam gêmeos, mas Deus estava mostrando que eu já estava gerando e que seria
uma criança, minha promessa viva. Com mais de dois meses de atraso menstrual,
segui minha rotina, comecei um tratamento com nutrólogo para perder peso, pois,
devido ao descontrole hormonal, ganhei 30 quilos. Então, passei a tomar 10
cápsulas por dia e medicação injetável. Precisava fazer exames de rotina para
saber se estava correspondendo ao tratamento e também um ultrassom abdominal,
por dores no lado direito, suspeita de cálculo renal”, conta Ana Cléa. Durante
o exame, a médica confirmou cinco cálculos renais. Mas, ao analisar a parte da frente,
perguntou à paciente: “Sua menstruação está atrasada?”. Ana Cléa respondeu:
“Sim, há quatro meses, por causa do descontrole hormonal”. A médica sorriu e disse:
“Essa descompensação tem dois braços, duas pernas... Tem uma surpresinha muito
boa aqui de 13 semanas!”.
“Naquela hora, eu entrei em choque. Chorei. E me lembrei da promessa
de Deus, daquela vez que, já sem esperança, orei dizendo: “Senhor, se quiser me
dar um filho, me dê, mas não fale mais comigo sobre isso. Eu não acredito mais”,
recorda. Mas, mesmo sem acreditar naquela época, Deus usou uma irmã em uma
noite de oração para responder: “Você chegou nesta noite desacreditada nas
promessas, mas Deus manda te dizer: “Segura nos teus braços o filho do teu
ventre”.
Ali, naquela sala de exames, Ana Cléa diz que chorou “por dentro
e por fora”. Deus havia feito. Ele a surpreendeu. Feliz, ela enviou o resultado
da gravidez para a médica de Pernambuco, que respondeu por áudio, guardado até
hoje. “Eu te falei... Você serve a um Deus de milagres. Mesmo em meio às
impossibilidades e obstáculos, a tua fé te salvou”, disse a médica. Ana Cléa
conta que ouvir isso de uma profissional que nem é evangélica, mas que crê no
mesmo Deus, tornou tudo ainda mais especial. “Uma das cenas mais marcantes da
minha história”, conta ela, “foi a bondade de Deus se revelando nos detalhes. Desde
a consulta em que recebi um diagnóstico desfavorável, Ele esteve comigo. No dia
do parto, enquanto preparavam tudo, tocava: “Eu sou teu Pai, aquele que te viu
chorar”. E durante a cirurgia, a equipe médica cantava: “Bondade de Deus".
Ali, tive a certeza, o Senhor cuidava de tudo, nos mínimos detalhes. Quantas
vezes idealizei um quartinho. Quantas vezes embalei uma almofada como se fosse
um bebê, com o coração apertado, e orava perguntando a Deus: “Quando será a
minha hora, Senhor?”. Quantas vezes fui julgada, humilhada, por não ter filhos.
Mas o Deus dos céus visitou minha casa. E hoje carrego nos braços a minha
promessa viva: Ana Betina da Costa Guedes, promessa de Deus, consagrada a Ele”,
lembra com emoção.
O nome da filha, segundo Ana Cléa, foi registrado após
oração, como selo profético da fidelidade divina. Porque a história da menina
não foi escrita por estatísticas, nem tratamentos, foi escrita pelo Deus que
faz o impossível acontecer. Hoje mãe, Ana Cléu vive mais feliz junto à família.
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