Apesar do diagnóstico sombrio de tumor maligno, pastor e sua esposa enferma oraram e confiaram na intervenção divina
A irmã Lenir Bitencourt dos Santos é casada há 29 anos com o pastor Antonio Carlos dos Santos, líder da Assembleia de Deus na cidade de Guarujá (SP). Ele é mãe de Jessé e Leny Carla, e exercia normalmente as suas atividades como membro da igreja. Mas, no dia 5 de dezembro de 2008, ela detectou um caroço no abdome ao lado do estômago e, após os exames solicitados pelos médicos, foi constatado que se tratava de um tumor de oito a nove centímetros que estava alojado no pâncreas. A partir daquele momento, a rotina do casal se transformou drasticamente.
“Pelos resultados dos exames médicos – como tomografia
computadorizada, raio X e ressonância magnética – foi constatada a existência
do tumor, mas os médicos não conseguiam naquele primeiro momento definir se ele
era benigno ou maligno, mas, pela gravidade do caso, a única solução era a
intervenção cirúrgica. Eu e meu esposo fizemos o propósito de orar três horas
por dia até que o Senhor fizesse um milagre ou nos orientasse sobre o que
fazer”, lembra Lenir.
Angustiado, o pastor solicitou aos membros de sua igreja que
intercedessem em favor da saúde de sua esposa, pois os médicos já demonstravam
ceticismo quanto ao seu restabelecimento. Foi a partir desse momento que Deus conduziu
Lenir a experiências notáveis em sua vida. No dia 7 de fevereiro, ela teve uma
visão na qual uma mão muito grande estacionou sobre sua cabeça; para todo o
lugar que se dirigia, a mão à acompanhava. Essa se repetiu por quatro dias. A
partir desse momento, Lenir sentiu que foi dissipada toda preocupação e a paz
começou a reinar.
Finalmente, a cirurgia para remoção do tumor foi marcada
para o dia 13 de março de 2009. O médico responsável pela intervenção cirúrgica
deixou claro à paciente os riscos que a operação oferecia, mas a irmã Lenir se
lembrou do propósito de oração e clamou ao Senhor: “Eu sei que Tu podes me
curar sem a cirurgia, mas se eu tiver que atravessar essa situação, eu quero
que realizes a cirurgia”.
Alguns dias depois o casal recebeu a visita de pastores
amigos. Eles oraram em favor de Lenir e a ungiram com o óleo, conforme
prescrito na Carta de Tiago 5.14 (“Está alguém dentre vós doente? Chame os
presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do
Senhor”), Imediatamente, ela sentiu que o tumor mudou de lugar em seu organismo.
Apesar disso, o período de oração estipulado pelo casal
continuou e as experiências com Deus tornaram-se mais intensas. Quando ela
estava orando ao Senhor, pôde ver claramente descer do Céu um homem com vestes
brancas e uma ferramenta em Suas mãos. Ele a transportou a um cemitério. Lá
pôde contemplar várias sepulturas e uma delas estava aberta.
O homem se aproximou, fechou a sepultura, olhou sorridente
para Lenir e voltou para o Céu, “Naquele momento, senti que não haveria risco
de morte, mas nós e a Igreja continuávamos a orar a Deus”. Na data marcada para
à cirurgia, ela foi internada no Hospital Nossa Senhora do Rosário, em São
Paulo. Às 7h da manhã, Lenir foi recepcionada pela anestesista e quatro
enfermeiros evangélicos; eles entoavam cânticos de louvor à Deus. Após oito
horas na sala de cirurgia, ela soube através dos médicos que o tumor não estava
alojado no pâncreas, de acordo com os exames realizados, mas pendurado na veia
cava, localizada no coração. Após a remoção e concluídos os exames
laboratoriais, os médicos constataram que o tumor era maligno. Os médicos
sugeriram que a paciente deveria permanecer em observação por 15 dias no
hospital, mas no segundo dia ela saiu da UTI c no quarto dia já estava em casa.
"Durante quatro meses, passei por algumas sessões de
quimioterapia, conforme orientação médica. O efeito do tratamento provocou a
queda dos meus cabelos, mesmo assim nossas orações eram contínuas, na certeza
de que na próxima bateria de exames o diagnóstico fosse de cura total”, relata
Lenir.
No mês de setembro, os médicos, mesmo sem esperança, solicitaram
novos exames para saber como reagiu o organismo da paciente. Para surpresa da
equipe que a acompanhou, os resultados não podiam ser melhores para alguém que estva
desenganada. “Parabéns, Dona Lenir! À senhora não apresenta nenhuma anormalidade.
Está liberada para dar curso à sua vida. Há coisas que a ciência não pode
explicar”, foi a resposta dos especialistas”, conta irmã Lenir.
Para ela e o pastor Antonio Carlos, pela expectativa negativa
dos médicos, não há dúvida de que Deus efetuou o milagre. Mais tarde, no dia 6
de março de 2010, o casal agradeceu ao Senhor pela vitória alcançada. No culto
de gratidão a Deus, o pastor Victorino Silva e sua esposa Odiléia se uniram aos
anfitriões para louvarem a Deus pelos benefícios dispensados por Ele.
“Houve uma grande repercussão quanto ao resultado dos
exames, considerando que eu sou o pastor líder da igreja na região. Sou
responsável por 28 congregações, além do templo-sede. Os médicos já haviam
feito tudo o que estava ao seu alcance para salvá-la. Nós fizemos um propósito
de oração e pedi à igreja para interceder em nosso favor. Finalmente, depois da
aflição, pudemos cantar o hino da vitória e esse episódio tem sido uma fonte de
inspiração também para nossos membros. Deus tem sido bondoso conosco!”, jubila
pastor Antonio Carlos.
Atualmente, a irmã Lenir Bitencourt dos Santos atua como
dirigente geral do Círculo da União Feminina da Assembleia de Deus Ministério
do Belém no Guarujá (Ufadebeg). Ela também exerce o cargo de líder da
Associação de Serviço Social de Amparo ao Menor Acordes de Belém, onde são
ministradas aulas de música para crianças e adolescentes.
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