Médicos japoneses disseram não garantir recuperação do brasileiro, mas Deus agiu
Morador do Japão desde novembro de 2017, evangelista Mário de Oliveira passou a sentir fortes dores no ombro no começo de 2019. Como trabalhava em um serviço pesado de prensa, o brasileiro imaginou que o sintoma seria decorrente da demanda de sua atividade profissional. Ele procurou ajuda médica e o médico emitiu a mesma opinião e receitou alguns remédios para aliviar a dor, mas que foram inúteis no decorrer dos dias.
“Mudei então de serviço para um mais leve. Foi quando minha
filha, ao chegar em casa depois do trabalho, percebeu uma veia saltada no meu
pescoço e, ao olhar no espelho, vi que realmente havia algo de estranho. Mas,
mesmo assim, achei que era por causa do serviço e, no outro dia, ainda fui
trabalhar. No serviço, acabei passando mal, quase desmaiando com falta de ar,
peguei dispensa e fui para uma outra clínica que me indicaram. Ao chegar lá, o
médico me atendeu e pediu um raio x da parte do tórax para cima. Ao retornar
com o exame em mãos, ele se mostrou surpreso e muito preocupado, porque me
mostrou que havia uma mancha enorme no meu peito e que lá na clínica eles não
saberiam lidar com isso por ser algo extremamente grave”, lembra o evangelista.
Naquele momento, o paciente teve queda de pressão e foi
preciso o deslocamento em uma ambulância para o hospital para onde foi
encaminhado. Mário e sua esposa Cleia Silva solicitaram ajuda aos amigos
próximos, que logo atenderam ao apelo do casal e ajudaram na tradução com os
nativos, uma vez que ambos não dominam a língua japonesa e, por ser domingo,
não havia tradutor no hospital. “Os médicos realizaram outro exame, só que computadorizado e, ao
chegar o resultado, a médica do dia que estava de plantão foi enfática: ‘Você
está com um tumor de 14 por 9 na região perto do coração e vai precisar passar
por um especialista já marcado para terça-feira’. Saímos do hospital sem
entender ainda o que estava acontecendo. Eu fui aconselhado a que não fosse
mais trabalhar. O medo foi se estabelecendo em nossos corações, mas, ao chegar
em casa, nos reunimos e oramos a nosso Deus, colocando tudo nas mãos do Dono da
vida: Jesus! Confesso que foram dias difíceis, mas, em todos eles, pude ver a
poderosa mão de Deus suprindo em tudo!”, recordou Mário.
Foi feito a biópsia já na outra semana e o médico constatou
que se tratava de um câncer maligno raro e agressivo na região do timo, uma
glândula na região do tórax e que já se encontrava com metástase no sistema
linfático do lado direito do paciente. O tumor era tão grande que já estava
sufocando a veia que irriga o cérebro, mais alguns dias e o óbito seria
inevitável por conta desse sufocamento. “Na outra semana, foi decidido que deveria começar o tratamento, mas, por se
tratar de um câncer raro, o médico disse que precisaria fazer uma junta médica
para ver qual seria o tratamento mais adequado e as chances seriam meio a meio:
poderia dar tudo certo como poderia dar tudo errado. Ele pediu para eu
conversar com minha família e ver se aceitava começar o tratamento. Nós oramos,
falei com minha esposa e com minha mãe, que já partiu para o Senhor e que
morava no Brasil, e todos nós sentimos paz, confiando no Deus que me salvou, me
libertou das drogas e estava comigo em todo tempo! Aceitamos o desafio! Na
outra semana, foi decidido começar o procedimento de quimioterapia. Se tudo
desse certo, iriam monitorar o processo”.
Na primeira sessão, Mário já percebe melhoras: o câncer
reduziu já quase pela metade e a metástase foi praticamente erradicada. O
médico manifestou surpresa e o paciente aproveitou a chance de testemunhar para
ele que era Deus que estava nesse processo. “Quero chamar a atenção para o fato
de ser um país onde a população é formada, majoritariamente, por budistas ou
xintoístas, mas, apesar de o médico também ser um dos tais, ele observava a
minha fé e ele mesmo disse que isso era muito bom, porque, cientificamente, é
provado que isso ajuda no tratamento do paciente e eles sempre me perguntavam
como estava, numa escala de 0 a 100, bem como pela minha autoestima, e eu
sempre falava que era 100 porque sei em Quem tenho crido!”, lembra.
As sessões de quimioterapia mantiveram o paciente acamado,
sem conseguir dobrar os joelhos, mas ele orava ao Senhor e sabia que havia
irmãos em contínuo clamor e jejum por sua recuperação. Diz Mário que podia
sentir que as orações estavam realmente surtindo efeito. Apesar do difícil
processo, o evangelista não abandonou os cultos e a ministração da aula de
Teologia no curso que ajudava. Mesmo sem cabelos, debilitado, conseguia ver o
cuidado divino por ele e sua família, apesar de não estar trabalhando e sem
poder contar com o seguro, que cobria uma parte do salário em casos de doenças.
“Certa feita, acordei às 4h da madrugada para orar, colocando diante de Deus
minhas preocupações e anseios e depois voltei a dormir. Minha esposa saiu para
o serviço e minha filha foi para escola. No final do dia, elas retornaram e
minha esposa disse que um casal, conhecido nosso, que trabalhou comigo e
continuava trabalhando com minha esposa na mesma fábrica, deu um envelope e
disseram que era para nos ajudar. Abrimos o envelope e, para surpresa nossa,
tinha 104 mil ienes, o que era um valor alto, quase meio salário de um mês de
trabalho! Nos questionamos porque 104 mil e não um valor inteiro de 100 mil ou
105 mil, por exemplo, e foi quando o Espírito Santo falou ao meu coração: ‘Que
horas você acordou para orar?’. Então, me lembrei: 4h da madrugada!
Ele então me disse: ‘Por isso 104 mil’. Para ficar claro que
era uma resposta da oração feita naquele horário da madrugada!”.
O evangelista comparecia ao médico, que constatava a redução
do câncer e a condição física do paciente era considerada boa. Em uma dessas
consultas, Mário escutou a voz de Deus: “Sou Eu, não temas, estou contigo!”.
Com o passar do tempo, o câncer foi sumindo e, próximo de seu aniversário, em
outubro, o pasciente recebeu a melhor notícia: o tratamento terminou e ele
estava curado! “Após um tempo, minha esposa falou que minha mãe havia falado a
ela que já sabia que eu estava curado, porque o Senhor já revelara! Nosso Deus
é quem cura e em todo tempo esteve comigo me fortalecendo, guiando as mãos e
decisões dos médicos, e dando vitória! Ano passado, completou 5 anos da minha
cura e agradeço por esse Deus ser tão bom!”
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