Bala perdida atinge sua coluna, mas ela continua andando

Bala perdida atinge sua coluna, mas ela continua andando


Jovem da Assembleia de Deus no Rio Janeiro foi alvejada quando voltava para casa e relata como Deus a livrou da morte certa

A violência tem ganhado bastante espaço nos meios de comunicação pelo seu crescimento na sociedade em nossos dias. Tem aumentado o número de homicídios no país, principalmente nas grandes cidades. Diariamente, a população toma conhecimento de fatos que causam indignação devido à brutalidade e à frieza no assassinato de inocentes nas chamadas guerras urbanas envolvendo a polícia e os traficantes nas comunidades carentes.

Jesus alertou seus seguidores de que, enquanto estivessem no mundo, eles teriam aflições (João 16.33), mas Ele também garantiu estar com o Seu povo até a consumação dos séculos (Mateus 28.20). Firmada nessa verdade, Janaína Miranda Gomes, membro da Assembleia de Deus em Bonsucesso (RJ), liderada pelo pastor Jaime Soares, procurou o socorro divino quando percebeu ser mais uma vítima da violência que assola a capital fluminense.

Em 3 de outubro de 2009, Janaína foi atingida por uma “bala perdida”, um tiro de origem misteriosa, quando desembarcara de uma Kombi que a trazia do Norte Shopping (um shopping da Zona Norte do Rio) e cumprimentava uma amiga na entrada da Comunidade da Vila do Pinheiro.

Evangélica desde a tenra idade, Janaína começou a orar logo que sentiu uma forte pressão, como se ela tivesse sido agredida por um tapa. Rapidamente, percebeu o pior: ela agora era mais um número nas estatísticas de pessoas alvejadas a esmo nas ruas do Rio de Janeiro. “Eu estava próxima da casa de uma amiga minha e me dirigia a ela para cumprimenta-la, quando, ao me aproximar dela, senti um choque percorrendo todo o meu corpo e as minhas vistas ficaram turvas. Apesar dessa sensação, não caí, e orei ao Senhor perguntando o que estava acontecendo”, relata Janaína.

Ela afirma que clamou pela misericórdia divina, mas de uma forma tão íntima como se o próprio Deus estivesse materializado próximo dela naquele momento tão difícil. Naquele momento, Janaína levou a mão à sua nuca e sentiu o líquido quente e viscoso manchando a palma de sua mão. Mas, a oração foi atendida. Um amigo de infância a reconheceu. Ambos entraram em um carro e foram a um Posto de Atendimento Médico. “Durante o trajeto, telefonei para o meu esposo, que é 1” sargento do Exército, e contei que havia sido baleada e ele entrou em desespero. Nossa filha de três anos estava com ele naquele momento”, lembra Janaína, que é mãe de quatro filhos. Quando chegaram ao hospital, logo os enfermeiros a imobilizaram em uma maca e a encaminharam à sala de Raio X, onde descobriram a gravidade da situação. Janaína tinha uma bala alojada em sua coluna cervical. “Enquanto os médicos me examinavam, eu orava ao Senhor para que normalizasse a minha vida, mas parei a oração quando percebei que os médicos estavam nervosos. Um deles, porém, exortou-me dizendo que eu continuasse a orar, porque a minha oração estava muito linda”.

O marido de Janaína telefonou para o Hospital Central do Exército e uma ambulância a transferiu para o hospital militar. Ao chegar, já havia uma equipe de prontidão e logo uma nova bateria de exames foram realizados. A tomografia computadorizada trouxe um resultado que espantou os médicos que a recepcionaram. Apesar do quadro clínico da paciente, os médicos concluíram que era inútil tentar remover o projétil de seu organismo, pois o local onde a bala estava alojada não representava nenhum risco à sua vida “Deus é infinitamente poderoso e, por sua misericórdia, o Senhor livrou Janaína desse terrível incidente. A nossa irmã é mãe de adolescentes. Imagine se ela ficasse com todas as suas funções comprometidas por uma bala alojada em sua coluna cervical. Mas, Deus deteve o projétil e conservou a sua saúde”, comemora o pastor Jaime Soares.

Um dos médicos que a atendeu, o doutor Alvin, despertou a sua atenção. Ele foi o responsável pela sua alta hospitalar e perguntou-lhe se ela tinha noção do que havia acontecido com ela. Para ele, tratava-se praticamente de um milagre, pois o calor da munição seria suficiente para deixá-la tetraplégica, o que não aconteceu. “Pude constatar a interferência divina em meu favor e, dessa forma, aprendi que muitas vezes o cristão precisa atravessar dificuldades a fim de valorizar o que Deus tem concedido à sua vida. Posso dizer que o Senhor restaura e realiza milagres. Ele não mudou e oferece recursos para continuarmos a jornada”, jubila Janaína.

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