Tratamentos falharam, mas Deus agiu

Tratamentos falharam, mas Deus agiu


Problemas de saúde a impediam de engravidar, mas, após orações, o milagre veio

A geração de uma vida é motivo de alegria e de realização de um casal. Entretanto, essa felicidade ainda não tinha se realizado na vida da jovem Flavillyene Bonafe Severino Pinheiro, mais conhecida como “Tia Flavinha”, e de seu esposo, o presbítero Juliano Alves Pinheiro, com quem é casada há 12 anos. Na época, Flavillyene atuava no Departamento Infantil de sua congregação no bairro Alexandra km19, ligada ao campo eclesiástico da Assembleia de Deus na cidade de Paranaguá (PR).

“Assim que nos casamos em 2013, resolvemos permanecer sem filhos no início do casamento, só no primeiro ano, fazendo uso de medicamentos, por eu ter ovários micropolicísticos desde a minha adolescência. Na época, a ginecologista dizia que eu não teria problema algum quando decidíssemos engravidar”, lembra.

Em 2014, Flavillyene e o marido decidiram concretizar o nascimento da criança em um projeto familiar já imaginado por ambos há muito tempo. Entretanto, as coisas não ocorreram como planejavam. “Parei o uso da medicação e compareci a uma consulta com minha ginecologista para a realização de exames. Os exames indicaram vários problemas enquanto o remédio era administrado. Eu não ovulava nesse período. Eu iniciei o tratamento para engravidar. Foram dois anos de tentativa e nenhum resultado positivo. Eu administrava uma medicação para ter o ciclo menstrual, pois não havia”, disse ela.

A futura mãe recorda que administrava remédio para ovular e outro para o caso de engravidar. Ela chegou a realizar alguns testes sem resultados positivos. “Diante de tantas frustrações, o médico me indicou a inseminação artificial, mesmo assim não havia garantia de sucesso na tentativa. Naquela época, estávamos reservando uma quantia em dinheiro para a construção de nossa casa em outro lugar, então decidimos não realizar a inseminação. Nós confiamos no Senhor, que realiza milagres, por isso nós começamos a clamar a Deus. Eu ensinava as crianças da igreja, mas não tinha a minha para cuidar”, lamentava.

O presbítero Juliano Pinheiro incluiu esse pedido de oração até mesmo no momento em que ele e sua esposa agradeciam ao Senhor pelas refeições. “Meu Deus, eu quero ser pai”, dizia. O casal contou com as orações dos familiares, que não mediram esforços em clamar ao Altíssimo e obter resultados satisfatórios no altar da oração.

Em meio às incertezas de um tratamento que não resultava em gestação, mesmo diante dessa situação, Flavillyene acreditava que seria mãe e com um notável detalhe: a criança seria uma menina. “Quando eu congregava com os demais irmãos, eu pedia a Deus para falar comigo. Nós continuàvamos em oração, quando, em 2017, fui abordada por uma irmã em Cristo, a irmã Rosângela, esposa do pastor, que me informou que havia sonhado comigo e estava para me contar na primeira oportunidade. ‘Flavinha, sonhei com você e que nós estávamos na igreja e Deus mandou eu colocar a mão na sua barriga e te dizer que ainda este ano você engravidaria e ganharia um bebê’. Eu respondi: ‘Eu recebo essa mensagem em nome de Jesus!’”, conta. Irmã Rosângela acrescentou que “a bênção será em dobro”, o que fez Flavyllyene pensar que poderiam ser gêmeos.

O pastor Carlos Santos, da Assembleia de Deus em Clevelândia (PR), chamou a Rosângela, a mesma que teve o sonho com Flavillyene, para colocar a mão no ventre da moça. E por diversas vezes, ele dizia: “Primeiro o milagre, depois o presente”. Flavillyene disse que os irmãos na fé em Cristo que tomaram conhecimento do caso, se maravilharam e choraram, porque todos sabiam que a sua vitória também era de cada um deles. E o milagre aconteceu! “Sem administrar medicamento algum, eu gerei a criança em abril. Lembra da bênção em dobro que a irmã Rosângela falou? Eu também fiquei grávida do meu segundo filho, que eu tanto queria e não conseguia. Deus operou milagre nas nossas vidas. Mesmo sem saber ainda o sexo do bebê, eu mantinha a confiança que seria uma menina. E apenas assistia vídeos de chá de bebê de menina e imaginava o vestido, sapato e laço combinando. Tudo por fé e Deus confirmou!”.

O nascimento de Lauany Vitória aconteceu no dia 30 de novembro de 2017, com 35 semanas e pesando 2.890kg. Flavillyene disse que, mesmo prematura, a criança não precisou ser mantida na UTI Neonatal, contudo a menina nasceu saudável e perfeita. Lauany completa 7 anos no ano corrente e os pais consideram a sua existência uma bênção para o casal. “Lauany é uma bênção para nós e ela já sabe que é um milagre e agradece a Deus e canta na igreja desde muito pequena. Só temos que agradecer a Deus pelo lindo presente que é a minha filha tão amada!”, concluiu Flavillyene.

Atualmente, a jovem mãe trabalha como líder dos adolescentes juntamente com o marido, mas atua também na liderança do Departamento Infantil de seu Setor 6, além de pregar a Palavra do Senhor. “Eu sempre amei trabalhar com crianças. Trata-se de uma capacidade que realizo com muita dedicação e zelo. Por mais de dez anos tenho cuidado de crianças, e tinha certeza que Deus faria um milagre. Essa confiança sempre tive”, conclui Flavillyene.

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