Irmã no RJ foi alvo da cura divina e pôde participar do casamento do seu filho
O ano de 2021 jamais sairá da memória de Marta Cristina Correia da Silva, membro da Assembleia de Deus na Itaoca, no bairro carioca de Bonsucesso, igreja liderada pelo pastor José Rodrigues da Silva e localizada na Zona Norte da capital do Rio de Janeiro. Naquele ano, a asssembleiana afirma ter vivido um dos piores momentos de sua vida, quando foi diagnosticada com síndrome de pânico, o que a tirou do convívio com as pessoas a quem ela amava e dos momentos festivos junto aos seus, incluindo os cultos realizados na igreja, e dos ambientes sociais. “Eu tive terríveis crises de choro e muita angústia”, conta. Como se não bastasse isso, no ano seguinte, Marta Cristina se submeteu a exames clínicos e o resultado causou comoção em toda família. “Em janeiro de 2022, eu recebi o diagnóstico de câncer de mama. Quando todos acharam que eu iria sucumbir de vez, o Senhor, com Sua infinita bondade e misericórdia, liberou sobre mim uma profecia e me disse que a doença não seria fatal. Passei a viver sob essa palavra liberada e com isso recebi de Deus uma paz que excede todo entendimento. Para surpresa de todos, eu não surtei. Ao contrário, abandonei o choro e voltei a sorrir”, lembra Marta Cristina.
O organismo da paciente, que já havia sido debilitado pela
síndrome do pânico e a presença de células cancerígenas, abriu portas para
outras doenças oportunistas. Ao iniciar o tratamento com quimioterapia, para
sua surpresa, na 12ª sessão, os médicos detectaram a presença de uma
pneumonite, isto é, uma inflamação nos pulmões, que pode ser causada por diversos
fatores, como irritantes ambientais, substâncias químicas, radiação ou reações
a alguns medicamentos. “A pneumonite foi causada pelo uso de medicamentos usados
na quimioterapia. Eu estava com 90% dos pulmões tomados e as sessões de
quimioterapia tiveram que ser interrompidas”.
Marta Cristina teve que lidar com três doenças simultaneamente,
mas, como ela teve que canalizar forças psicológicas e físicas para combater o
câncer de mama e com fé na promessa divina, as manifestações da síndrome de pânico
arrefeceram. “A minha guerra maior foi com o câncer e, com isso, consegui uma
virada para lutar pela minha sobrevivência. Contei com o acompanhamento
psicológico, que levo até o momento, e com a administração de remédios medicamentosos”,
conta. O marido de Marta Cristina, o vice-presidente da igreja carioca, pastor Carlos
Pedro da Silva, e os filhos Victor Pedro e Raphael Pedro, ficaram alarmados e
buscaram o socorro divino em mais este desafio. “O pastor José Rodrigues da Silva
convocou a igreja para que buscassem ao Senhor por minha recuperação e essa
convocação foi recepcionada também pelos amigos que uniram forças conosco”,
relata irmã Marta.
A paciente estava internada no Hospital Pan-Americano,
localizado no bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A médica que
acompanhava o seu quadro clínico havia dito que a internação era necessária,
uma vez que o mal que a acometia era algo muito raro e ela permaneceria muito
tempo no hospital. Embora necessário, a paciente tinha outros planos. “O meu filho
estava com casamento marcado e corria o risco de eu não poder participar. Fui
internada na quinta-feira e na sexta-feira, durante um momento de oração, pude
ouvir a voz de Deus bradando dentro do quarto, dizendo: ‘Fique tranquila, Eu te
trouce a esse lugar para cuidar de você’. No mesmo instante, não contive as lágrimas
e o meu choro se transformou em sorriso. Eu havia pedido ao Senhor que o
sorriso não saísse dos meus lábios em todo o tratamento. Sequei as lágrimas e
voltei a sorrir novamente”, recorda-se.
Tomada por uma fé inabalável, a paciente disse a sua médica
que seu tempo no hospital seria breve, no que a profissional discordou por
conta da gravidade de seu quadro clínico. “Eu caminhava pelos corredores do
hospital dizendo que o meu Deus realizava festa no deserto. Dois dias antes de
eu ser liberada, ouvi a voz divina confirmando a minha breve estadia naquele
local”. A médica concordou em realizar uma tomografia e em liberá-la para
voltar para casa se 50% de seus pulmões estivessem limpos. E para surpresa dos
médicos, o milagre aconteceu. “O primeiro resultado indicava que não havia condições
de ser liberada, mas o segundo foi diferente”, relata, lembrando que a bênção
foi ainda maior. “Em setembro de 2022, fui submetida à mastectomia da mama
direita. Agora, após todos os exames feitos, em abril de 2023, recebi a notícia
de que no meu corpo não existia mais nenhuma célula cancerígena. Estava livre
da terrível doença e sem necessidade de nenhuma medicação. E fui liberada após
10 dias da internação por pneumonite”, festeja Marta Cristina, que pôde então
participar do casamento do filho, levando-o ao altar. Hoje, ela está em
processo de reconstrução da mama e em atividades sociais constantes com a
família. Ela credita toda glória a Deus e agradece a oração da igreja.
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