Persistência de cristãos faz diferença nos Estados Unidos e na Europa
Uma estudante de 11 anos chamada Laura, do ensino fundamental do estado norte-americano de Washington, venceu a resistência de seu colégio quando a estudante manifestou o desejo de formar um grupo de oração voltado para seus colegas. A estudante da Creekside Elementary contou com a ajuda do First Liberty Institute, uma organização cristã sem fins lucrativos, para conquistar sua vitória.
“Depois que [a escola] disse não, o First Liberty enviou um
e-mail para eles e, finalmente, disseram que poderíamos ter nosso clube se encontrássemos
um patrocinador”, disse Laura em entrevista ao Fox News @ Night no dia 13 de
maio. Em fevereiro, a jovem e sua mãe foram comunicados pelo diretor da escola que
“todo o financiamento para os clubes escolares já havia sido alocado em
outubro”. Entretanto, um clube do Orgulho LGBT foi lançado uma semana antes das
reuniões.
“Ao destacar um clube religioso e fornecer um acesso
inferior aos recursos escolares do que aquele que oferece a outros grupos não curriculares,
o distrito mostra hostilidade à religião e viola a cláusula de livre exercício.
A lei é muito clara nesta questão: a Primeira Emenda protege absolutamente a
capacidade de Laura de orar com seus amigos”, argumentou a advogada Kayla
Toney, do First Liberty InstituteToney, que defendeu a causa da estudante.
Na Flórida, a escola primária Hamilton County Elementary School
removeu o clube cristão North Central Florida Fellowship of Christian Athletes
(FCA) depois da queixa encaminhada pela Freedom from Religion Foundation
(FFRF), organização ativista ateia. Os reclamantes disseram que as atividades do
clube violavam a Constituição dos Estados Unidos.
Os ativistas enviaram cartas às escolas públicas exigindo
que fossem removidos clubes extracurriculares, bem como imagens e música
cristãs, e o pderiam em nome do Templo Satânico. No dia 22 de abril, a advogada
Meagan Logan, que representa o distrito escolar, disse à FRFF que a
investigação escolar descobriu “um pequeno grupo de alunos da quinta série” que
participava do clube cristão levando à dissolvição atendendo aos reclamantes ateus.”
Embora esses mesmos alunos sejam elegíveis para participar
da FCA no campus da Hamilton County High School em poucos meses como alunos da
sexta série, em um esforço para evitar qualquer percepção de que tal reunião no
campus da Hamilton Elementary esteja sendo organizada, promovido ou endossado
pelo distrito ou seus funcionários, o clube foi disperso”, explicou a advogada.
Na escola de Gresham, em Oregon, nos Estados Unidos, o
pastor Joe Franco e sua esposa Andrea, responsáveis pelos jovens no Family Worship
Center, oraram por 20 anos em busca de um avivamento na juventude sob seus
cuidados. De acordo com o ministro evangélico, a cruzada teve início em 2003, quando
o casal estimulou os jovens a fundarem o clube denominado Youth Alive na
escola, mas acabaram impedidos pela diretoria. Apesar disso, os estudantes
continuaram a leitura da Bíblia Sagrada com momentos de oração durante os intervalos,
mantendo a esperança de conseguirem permissão para o reconhecimento do clube.
O pastor Joe Franco informou que o quarterback do time de
futebol norte-americano chamado David - que também faz parte do grupo de jovens
– se ajoelhou a fim de orar antes das partidas. A iniciativa do jovem contagiou
seus colegas e, ao final da temporada de 2023, os 50 jogadores do time estavam prostrados,
sendo apoiados por muitos treinadores. O resultado desse avivamento foi a
conversão de 30 jogadores, sendo 13 deles também batizados no Espírito Santo.
“O treinador principal do time me procurou, empolgado com as
mudanças que estava vendo nos jogadores. Ele me disse: ‘Seja o que for que você
está fazendo, continue. Eu vi mudanças muito grandes nesses garotos’”, relatou
o pastor Joe Franco.
Outro exemplo de ativismo cristão é o do casal Shu e Lilly
Huang, que já levou 500 estudantes a Jesus nos Estados Unidos. Radicado no Alabama
desde 1978, Shu ouviu o Evangelho nos EUA, mas o rejeitou por não acreditar que
era um pecador. Porém, ao ouvir depoimentos do agir de Deus nas pessoas em seu
trabalho como médico do Hospital Universidade do Alabama em Birmingham (UAB),
ele acreditou na existência do Criador. Ele e a esposa Lilly são de Taiwan,
nação insular localizada a leste da China. Após 46 anos, o casal testemunhou a
conversão de cerca de 500 estudantes chineses da UAB. “Quando fazemos esta
obra, as impressões digitais de Deus estão por toda parte. Isso fica evidente
na maneira como Deus nos trouxe para o Alabama, nos atraiu para Cristo e nos
conectou com uma congregação chinesa na área de Birmingham”, disse Shu Huang.
Na Igreja Batista Shades Mountain, ambos entraram em contato
com os líderes de um programa de inglês e passaram a se reunir com os
estudantes com o objetivo de lhes explicar a doutrina cristã mesmo não havendo
conversões. “A minha esposa disse para Deus: ‘Eu acredito que o Senhor enviará
alguém para nós. Quero lhe pedir que, neste ano, cinco alunos aceitem Jesus’”.
O tempo passou e mais estudantes receberam a Jesus como Salvador pessoal todos
os anos.
Enquanto isso, com o objetivo de evitar que as crianças não
sejam “expostas a conteúdos perturbadores”, o Ministério da Educação do Reino
Unido comunicou novas diretrizes na área educacional. O então primeiro-ministro
Rishi Sunak argumentou que, dentre as novas medidas, estaria a proibição de
aulas sobre identidade de gênero e lições sobre educação sexual para menores de
nove anos. O premiê informou sobre “materiais perturbadores sendo usados nas
aulas de Educação sobre Relacionamento, Sexo e Saúde nas escolas. A contestada
teoria da identidade de gênero não será ensinada (nas escolas). No ensino
secundário, os alunos aprenderão sobre características legalmente ‘protegidas’,
como a orientação sexual e a mudança de gênero. Mas a orientação atualizada é
clara, afirmando que as escolas não devem ensinar sobre o conceito de identidade
de gênero”. O governo orientou que, no caso de dúvida manifestada pelos
estudantes, os professores devem informar que este é “um assunto contestado”. A
determinação é válida para escolas da Inglaterra. As propostas, anunciadas pouco
antes das eleições gerais, que ocorram em 4 de julho, constituem a primeira
grande revisão em cinco anos da educação sexual nas escolas.
Por outro lado, a Corte Europeia de Direitos Humanos (ECHR)
emitiu o comunicado de que as escolas desfrutam o direito de solicitar aos
alunos para evitarem utilizar símbolos religiosos visíveis na instituição. O
argumento da entidade é que a liberdade religiosa dos alunos não está sendo
violada pelo centro educacional ao proibir símbolos religiosos “sem distinção”
entre as religiões. Isso significa que os alunos podem ser requisitados a deixar
em casa qualquer expressão visível de sua religião. A decisão final - válida
para todo e qualquer símbolo religioso de qualquer religião - ocorreu em 16 de
maio de 2024 por uma câmara de sete juízes da CEDH, que indeferiu o recurso de
três estudantes muçulmanos da Bélgica que perderam o processo judicial em nível
nacional.
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