Se a baixa natalidade já entrou na pauta de muitos países na Europa, no Oriente – precisamente no Japão – não está sendo diferente. O governo japonês está implementando várias medidas com o objetivo de ampliar a quantidade de nascimentos no país. O primeiro-ministro Fumio Kishida (foto) comunicou no dia 1 de junho que o número de nascimentos diminuiu consideravelmente nos últimos anos e inclui um plano de ajuda para as famílias no valor de US$ 25 bilhões (cerca de R$ 127,3 bilhões na cotação atual) a fim de estimular a natalidade na população nacional.
De acordo com a autoridade, o investimento tem duração de três anos e prevê um aumento no auxílio direto aos pais, incluindo apoio financeiro à educação dos filhos e ao pré-natal, além da promoção de horários de trabalho flexíveis ou licença para o casal. Kishida informou que a ação busca combater o colapso na taxa de natalidade, que caiu para um nível “sem precedentes”. O Japão possui 125 milhões de habitantes e registrou menos de 800 mil nascimentos em 2022, caracterizando o número mais baixo desde o começo das estatísticas. Entrementes, a quantidade de idosos aumentou.
Durante reunião com ministros, especialistas e empresários, o premiê japonês disse que a intenção é “aumentar a renda dos jovens e a geração que está na idade de criar crianças”.
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