Netanyahu promete vetar lei que impede evangelismo em Israel

Netanyahu promete vetar lei que impede evangelismo em Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, comprometeu-se no dia 22 de março a vetar um projeto de lei apresentado por Moshe Gafni e Yaakov Asher, dois membros ultraortodoxos do Knesset de Israel e que fazem parte da coalizão de governo do premiê israelense. A declaração trouxe alívio aos evangélicos e à comunidade cristã como um todo em Israel. O projeto tornaria crime persuadir as pessoas a se converterem a outra religião.

A informação foi veiculada por um tweet no qual o chefe de governo declarou nula qualquer lei contra o avanço da comunidade cristã. De acordo com a CBN News, a proposta afirma que “Qualquer pessoa que convença uma pessoa, diretamente, digitalmente, por correio, ou on-line, a mudar a sua religião, sua sentença é de um ano de prisão, e se a pessoa era menor de idade, sua sentença é de dois anos de prisão”.

Os dois políticos fazem parte do Partido Judaísmo Unido da Torá (UTJ), e apresentaram o projeto em janeiro e na quarta-feira. Ambos declararam que o “projeto de lei já foi apresentado, mas não foi promovido ainda nesta fase, portanto lidar com ele agora é irrelevante”.

O primeiro-ministro afirmou que o esforço violaria a Declaração de Independência de Israel. “Acho que a premissa fundamental da lei é problemática em si mesma. Uma pessoa tentando persuadir outra pessoa a adotar qualquer ideia, seja ela uma religião ou qualquer tipo de ideia. Você sabe, o livre fluxo de ideias, liberdade de pensamento, liberdade de consciência e a liberdade de expressão são pilares fundamentais de qualquer democracia”.

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