Contra os ataques à família

Contra os ataques à família

Nunca em todos os tempos aconteceu algo assim em relação à família. São ataques diabólicos vindos de todos os lados. O diabo está usando pessoas, instituições, governos, meios de comunicação, professores, redes sociais, tribunais, empresas poderosas, movimentos sociais etc. É uma batalha espiritual nunca vista antes.

São ataques espirituais como falta de oração em família, conflitos diversos no lar, ausência nos cultos da igreja e em família, pecado e engano nas famílias, falta de perdão e reconciliação, falta de educação cristã para os filhos, falta de compromisso com Deus em família, o pecado da pornografia e muitas outras tristes situações. Na área da sexualidade, há uma precocidade na sexualização e erotização infantil, expondo as crianças a filmes e pornografia nas novelas e redes sociais. Em 2020, o numero de adolescentes grávidas foi em torno de 400 mil, segundo dados do Ministério da Mulher e Cidadania.

Outra grave questão, que vem ganhando força, a partir dos governantes e tribunais, é o aborto. O jornal O Globo online informou que, em média, a cada ano são vitimas de aborto 55 milhões de inocentes no mundo. Vale salientar que isso significa 10 vezes o numero de mortes pela Covid-19. Ideologia de gênero é outra questão terrível que se espalha pelo mundo. O G1 informou no dia 29 de janeiro passado que existia uma fila de 280 crianças e adolescentes no Hospital das Clinicas de São Paulo para fazer cirurgia de mudança de sexo. A Associação de Pediatria dos Estados Unidos emitiu um comunicado que considera abuso infantil fazer uma criança acreditar que é normal ou saudável usar medicamento ou cirurgia para mudar de sexo e informa também que a taxa de suicídio entre os que fazem tal procedimento é 20 vezes maior do que entre a população em geral. É muito grave permitir que uma criança por conta própria tome uma decisão desta, pois, além de todos os demais aspectos, ninguém está pronto para tomar uma decisão nesta faixa etária por questões biopsicossociais. É só entender que biologicamente uma pessoa só está pronta para tomar decisões depois dos 20 anos, quando o córtex pré-frontal do cérebro se completa, haja vista que esta parte do cérebro é responsável por tomada de decisões. Alem disso, o custo psicológico e financeiro é tremendo. Eles terão que, durante a vida, gastar muitos recursos com hormônios e suplementos para manter a saúde física e mental razoável.

A violência contra crianças também tem crescido muito. O Ministério da Mulher e Cidadania publicou que, em 2019, das 159 mil denúncias pelo Disque Direitos Humanos sobre abusos, 88 mil eram de crianças e que 73% das crianças abusadas foram vítimas de parentes próximos, ou seja, em sua própria casa. Vale lembrar que crianças abusadas desenvolverão traumas que as levam para, na idade adulta, apresentar transtornos mentais diversos.

Também acontecem muitos ataques das redes sociais contra a família. Elas trazem para a família muitos perigos como a sedução, imoralidade, contatos perigosos, informações impróprias para crianças, exposição à pornografia, abusadores que ameaçam crianças e adolescentes. Acontece também o que se chama de cyberbullying (bullying nas redes sociais) e o sexting (compartilhamento de fotos sexualmente explícitas entre duas pessoas).

O Grupo de Dependência Tecnológica da Universidade de São Paulo (USP) fez uma pesquisa sobre redes sociais. O estudo mostra que situações comprometedoras nas redes sociais já foram responsáveis por prejudicar o relacionamento com cônjuges ou parceiros de quase um quinto (16%) dos pesquisados. O estudo mostra também que 21% dos pais admitem que a relação com seus filhos piorou por causa das redes sociais. Para a psicóloga e professora do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, Luciana Carla dos Santos Elias, a exposição das crianças nas redes sociais também pede cuidados com a saúde mental e a autoestima dos pequenos. “Existe o mundo ideal e o mundo real. Muitas vezes a internet apresenta uma vida perfeita e inalcançável, que pode impactar diretamente na autoestima e percepção de mundo das crianças e adolescentes, portanto, o diálogo, a mediação e o estabelecimento de limites pelos responsáveis são imprescindíveis”, diz a pesquisadora. As redes sociais podem ter uma relação direta com a saúde mental causando impulsividade, ansiedade patológica, transtornos de humor, comportamento agressivo, déficit de atenção e hiperatividade, solidão, baixa autoestima e ideação suicida.

Os ataques também vêm das autoridades constituídas, seja do Legislativo, do Executivo e do Judiciário. Existem centenas de leis na fila no Congresso Nacional para desconstruir a família tradicional, criando regras até para casamento de pais com filhos, poligamia, aborto e outros absurdos. No Estado da Bahia, o Tribunal de Justiça baixou uma portaria para contratar estagiários, na qual proíbe héteros participarem, sendo só para homoafetivos e transgêneros, considerando apenas a autodeclaração dos interessados. Vale salientar que a corregedoria do Tribunal suspendeu a portaria, mas ficou claro o propósito da ação. Há uma inversão de valores, como nunca antes na história dos povos.

Como enfrentar tantos ataques contra a família? A Igreja e as famílias precisam tomar atitudes urgentes. Precisamos orar e jejuar para repreender os demônios contra a família. É necessário estarmos bem informados sobre os perigos que nos rodeiam, sejam nas tentações da mídia, sejam na preparação de leis contra a família, ou no que acontece nas escolas seculares com nossas crianças. Cada família precisa estar atenta com o que as crianças veem nas redes sociais e com quem falam, bem como com mudanças de comportamentos que podem implicar em abuso ou bullying nas escolas. É fundamental que cuidemos da vida espiritual de nossas famílias indo à igreja, cultuando em nossas casas com nossos filhos, orientando sobre uso de redes sociais e ter uma vida espiritual ativa e participativa. Que Deus nos ajude!

por Israel Alves Ferreira

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