As autoridades iraquianas disseram que, por três anos consecutivos, as chuvas começaram mais tarde e encerraram mais cedo do que o costume. O panorama foi associado a menos água nos dois rios principais da região: o Tigre e o Eufrates, que são mencionados na Bíblia Sagrada (Gênesis 2.14; 15.18). Mais de 2 mil anos atrás, o profeta Jeremias descreveu como as águas da Babilônia – região que inclui a Síria e o Iraque – secariam por causa de suas práticas idólatras, gerando uma terrível devastação que tornaria inabitável a parte conhecida como Crescente Fértil. O vaticínio pode ser conferido em Jeremias 50.38,39.
Narrativas cristã e muçulmana incluem profecias sobre a seca do Eufrates como um sinal do fim dos dias. Em Apocalipse 16.12, a profecia indica um futuro próximo em que o Eufrates secará abrindo caminho para a Batalha do Armagedom. “A desertificação agora ameaça quase 40% da área de nosso país, um país que já foi um dos mais férteis e produtivos da região”, disse o presidente do Iraque, Abdul Latif Rashid, na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP 27) ocorrida no Egito entre os dias 6 a 18 de novembro de 2022.
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