Multiplicação de pães na Segunda Guerra

Multiplicação de pães na Segunda Guerra

A Segunda Guerra Mundial foi um dos mais terríveis enfrentamentos já ocorridos na humanidade, gerando mais de 50 milhões de mortos ao longo de seis anos de conflito, e quem vivenciou a tragédia, como a sobrevivente Anna Johnson (foto) indicam que as experiências trazem ao lume a seguinte questão: Como conseguir sobreviver em meio ao sofrimento e à perseguição das forças inimigas? “Nós não apenas sobrevivemos, nós vivemos. E passamos por isso como mais do que vencedores, porque o amor de Deus foi derramado sobre nós pelo Espírito Santo. E não desanimamos. Foi por causa disso”, explica a idosa Anna Johnson.

Com a aproximação do exército alemão, a então menina de 8 anos, juntamente com seus irmãos e genitores, tiveram que abandonar a cidade de Pampali, na Letônia, em 1940. A partir de então, a família experimentou inúmeros reveses, entre eles a falta de alimento. “O meu pai trabalhava para o serviço florestal e pastoreava uma pequena igreja doméstica, quando fugiu levando a minha mãe Celite, meu irmão e minhas três irmãs. Ele se dirigiu para a floresta para orar: “Dê-nos este dia”. E quando ele terminou de orar, lá em um toco de árvore havia um pão. Ele trouxe e agradecemos o Senhor por fornecer hoje nosso pão de cada dia. Na manhã seguinte, ele saiu para a floresta e orou de novo: “Dê-nos este dia”. E para o resto daqueles 20 dias o Senhor providenciou pão”, testificou Anna. Mais tarde, a família acabou em um campo de trabalho na Tchecoslováquia. Com o fim da guerra, a menina e os familiares viajaram à Alemanha Ocidental e depois aos Estados Unidos. O pastor Arvids tornou-se responsável por uma igreja russa. “Por causa da maneira como nossos pais nos ensinaram a confiar no Senhor e a amá-Lo com todo nosso coração, apenas agradecemos a Ele naturalmente”, conclui.

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