Quando comparecemos ao culto geralmente encontramos alguém reclamando do expediente da reunião, dizendo: “O culto de hoje foi devagar” ou “O culto hoje foi frio”. Mas, deixe eu lhe dizer algo: “devagar” ou “frio” foi o adorador, uma vez que Jesus está conosco. Ele mesmo disse: “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mateus 18.20).
O Senhor fala através dos cânticos. Por exemplo: ouvimos a mensagem de Deus através dos hinos entoados pelo coral formado por nossos irmãos em Cristo. E quando cantamos, algumas vezes não percebemos, mas há uma mensagem de Deus para o nosso coração também naquele momento!
Mas, e se o adorador endurecer o coração ou estiver distraído no templo? O que acontecerá? Infelizmente, ele não receberá nada! Porém, caso haja interesse em atentar para o conteúdo das canções entoadas pelos jovens, pelas crianças e pelos demais grupos musicais, e acontecer um envolvimento do crente com o Céu, a presença do Espírito O Senhor fala através dos cânticos. Por exemplo: ouvimos a Santo fluirá na alma do adorador para que Jesus trabalhe na vida dessa pessoa.
Temos que oferecer espaço para que o Senhor Deus trabalhe em nossa vida. Devemos comparecer às reuniões alegres e dizendo: “Valeu a pena sair de casa e vir para este lugar para adorar!” e “Jesus recebeu a minha adoração!”.
Dependendo do propósito que nos leva a comparecermos ao culto, nós podemos entender de que maneira voltaremos para casa. Prezado leitor, qual o seu propósito ao frequentar os cultos em sua igreja? O que você precisa do Senhor Jesus? É claro que, ao adorarmos o Senhor, os Céus se abrem acima de nós.
Vejamos o exemplo do gadareno liberto por Jesus, no episódio descrito em Mateus 8.28-34, Marcos 5.1-20 e Lucas 8.26-39. Após o seu encontro libertador, qual a novidade que ele reservava para anunciar aos seus? Ele não mencionaria algum bem material recebido da parte do Filho de Deus, mas algo muito maior do que qualquer bem material. Jesus o exortou dizendo: “Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez e como teve misericórdia de ti”.
Vejamos o exemplo do publicano Zaqueu, que amargava uma enorme dor, mas permanecia em silêncio. Acredite: o Senhor conhece a origem de tua dor. Você pode estar em silêncio neste momento, contudo a sua alma está ligada com Deus. Aquele homem subiu na árvore próxima ao caminho por onde Jesus teria de passar e quando o Messias caminhava debaixo da árvore, Ele olhou para cima e fez o histórico convite para aquele homem: “Zaqueu, desce depressa porque me convém pousar em tua casa” (Lucas 19.5). Aquele homem nutria o desejo de ouvir uma palavra de Jesus dirigida a ele e concluiu que precisava estar perto do Filho de Deus. E observamos que Zaqueu não adotou a estratégia do cego Bartimeu, que clamava atrás de Jesus (Marcos 10.46-52), mas concebeu outra ideia para chamar a atenção do Senhor Jesus. Ele permaneceu em silêncio, mas subiu na árvore.
Prezado leitor, há situações nas quais somos silenciados e apenas lágrimas são vertidas rosto abaixo, mas o teu silêncio não é desprezado pelo Senhor, pois Ele conhece os motivos de tuas lágrimas. Jesus era o único que poderia satisfazer a necessidade de Zaqueu, isto porque Ele sabia as razões da agonia do publicano e a solução estava centrada no Filho de Deus. Após o rápido diálogo com Cristo, o publicano estava incumbido de levar a mensagem de fé aos seus familiares e demais conhecidos. Era como se Jesus dissesse para Zaqueu: “O que aconteceu contigo será o mesmo que acontecerá com a sua família”. Zaqueu não deixou Jesus na árvore, mas levou-o consigo. para dentro do lar e o resultado foi a salvação de sua alma e bênção de Deus para a sua família.
Por José Wellington Costa Junior.
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