“Já ouvimos ecos da história sobre o lugar particular da Igreja da Escócia no Juramento de Adesão feito pelo Rei Carlos; e como o seu papel como governador supremo da Igreja da Inglaterra é visto no juramento que ele faz perante o Parlamento”, lembra Whittock, que exerce o cargo de ministro leigo licenciado Da Igreja da Inglaterra. Ele observa que as conexões vão além dos aspectos legais, por mais relevantes que sejam e que “isso ocorre porque o Cristianismo está conectado à história e à prática da monarquia britânica”. A nitidez das peculiaridades ocorreram ao longo do funeral da soberana e que continuarão na coroação do rei Charles 3º.
“Ao refletirmos sobre isso – e depois, com o tempo, retornarmos a ele quando a coroação ocorrer –, a maneira como a fé cristã é tecida no que significa ser o monarca se tornará ainda mais aparente”, assevera Whittock. Ele informa que o centro espiritual monárquico está na Abadia de Westminster, um santuário que remonta os anos 960 ou início dos anos 970 e que “entre 1042 e 1052, o rei Eduardo, o Confessor, começou a reconstruir a Abadia de São Pedro para estabelecer uma igreja funerária real. O edifício foi concluído por volta de 1060 e foi consagrado apenas uma semana antes da morte de Eduardo em janeiro de 1066. Desde então, está intimamente ligado à monarquia inglesa e depois à monarquia britânica, como local de coroação e funeral, ainda que, desde o século 19, o local de enterro preferido tenha sido em Windsor”, relata.
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