O Tribunal Constitucional decidiu em 22 de outubro de 2020 que a exceção quanto à malformação do feto entrava em choque com o direito constitucional à vida. A exceção servia para os médicos indicarem o procedimento nos casos em que houvesse “alta probabilidade de deterioração grave e irreversível do feto ou de uma doença incurável que ameace sua vida”. Os casos de estupro e incesto continuam sendo protegidos por lei e quando a vida e a saúde da mãe estão em risco.
A advogada e psicóloga Magdalena Korzekwa-Kaliszuk (foto), diretora do grupo pró-vida Proelio Group Foundation, observou que se não houvesse a mudança na lei, cerca de mil crianças teriam morrido, principalmente por causa da suspeita da Síndrome de Down.
“Isso significa que a lei está funcionando e permitiu salvar determinadas pessoas. Uma boa lei tem um impacto positivo nas atitudes das pessoas. Por um lado, reforça a convicção de que o direito à vida não deve depender do diagnóstico de uma condição médica”, disse. De acordo com a lei de aborto da Polônia, as mulheres que optam pelo desmancho não podem ser punidas criminalmente; entretanto, as pessoas que as ajudam passam a ser alvo da justiça.
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