Conversões de ateu, judeu e muçulmano

Conversões de ateu, judeu e muçulmano

A mensagem da Cruz continua a libertar vidas e dar certeza de salvação

O ateu Alan DiDio desprezava o cristianismo e conduzia a sua vida afastado das pessoas cristãs até o momento em que um amigo o convidou a participar de uma reunião em sua congregação pentecostal. Apesar de suas restrições quanto a religião, ele aceitou o convite, pois afinal apreciava a música tocada no recinto e um coral especial faria parte da programação. DiDio militava no ateísmo desde os 17 anos.
“Ao longo da reunião, eu estava imaginando como sairia dali mais cedo, mas repentinamente o preletor dirigiu-se a mim, colocou a mão sobre a minha cabeça e disse: ‘Você, estou impondo as mãos sobre você agora como um profeta de Deus. Para lhe dar um exemplo do que posso fazer com um jovem que me vendeu’”, disse.

Os dias passaram-se desde que esteve no culto e, embora não tivesse entendido o que realmente acontecera, tendo ficado frustrado e com raiva do amigo que o convidou, DiDio sentia que algo dentro dele estava acontecendo. A sua mente foi bombardeada com mensagens contrárias ao que escutara na reunião. Ouvia sussurros dizendo que Deus não era real. “Você não acredita em nada disso” e “nunca mais entre pelas portas daquela igreja de novo”. Outro convite foi formalizado e ele aceitou por causa da comida e das jovens no local. Mas diante do templo, sentiu-se deprimido, e ouviu uma voz grotesca: “Você não acredita em nada disso. Saia daqui”. Naquele momento, o Senhor revelou quem estava a falar com ele e dar-lhe calafrios. “Deus puxou a cortina e me permitiu ver quem realmente estava falando, mas mesmo não sabendo orar, eu disse: ‘Satanás, você não pode mais me ter. Jesus, sou todo seu’”. A partir daquele momento, a vida de Alan DiDio nunca mais foi a mesma. O jovem abandonou o ateísmo e converteu-se ao Evangelho e atualmente exerce o ministério de pastor.
Em 2001, durante mais uma jornada em suas atividades, no metrô de São Paulo (SP), que o judeu Benjamin Serber, nascido em Israel, ouviu a mensagem do Evangelho de uma forma que ele não conseguiu resistir e recebeu a Jesus Cristo como Salvador de sua alma. Ele concedeu entrevista ao portal de notícias Guiame e o professor de hebraico contou seu testemunho no qual incluiu as diferenças teológicas que distanciam judeus e cristãos.

Conversões de ateu, judeu e muçulmano

Serber explicou que o avô materno perdeu toda a família no Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial, a avó já estava no Brasil quando o massacre aconteceu. “Mas os avós dela, que ficaram na Polônia, perderam muita gente”, conta.

Em seu trânsito na estação de metrô Ana Rosa, Serber foi abordado por um homem. “Esse senhor chegou para mim e disse: ‘Eu não te conheço, mas o Senhor manda te dizer que você O busca há muito tempo e que ainda falta algo para completar sua vida’, e falou do amor de Deus e das promessas dEle na minha vida. Essas palavras foram muito profundas e foram abrindo meu coração, até que ele falou do amor de Yeshua (Jesus em hebraico)”, disse.

O professor explicou que já ouvira falar de Jesus antes, mas a maneira foi inadequada uma vez que sentira ser algo imposto e “forçado”. Mas o seu interlocutor expressou-se de forma diferente. “Esse senhor falou para mim com amor, que é o que faltava para eu escutar. Foi assim que meu coração se abriu para Yeshua, e o Espírito Santo me convenceu 100%”, afirma.

Embora já alimentasse a fé em Jesus, ele queria confirmar o que as Sagradas Escrituras falavam a respeito do Messias, nesse momento ele fez novas descobertas, apesar da resistência dos familiares.
Serber aprofundou-se nas profecias de Isaías, “porque muitos rabinos não estudam os profetas, mas focam apenas na lei”, explica. “Na lei eu comprovei que Jesus é o Messias, o Ungido e o próprio Emanuel”, disse ao citar textos de Isaías 7.14, 9.6 e capítulo 53. O professor explicou que os judeus se afastam dos cristãos devido a informação errônea de que Jesus era romano. 

Conversões de ateu, judeu e muçulmano

A base toda de Yeshua era judaica. Mas depois de 300 anos, com o império de Constantino e o Concílio de Niceia, a visão do Messias judeu foi quebrada e levaram para Roma uma visão diferenciada. Depois veio a Inquisição, forçando judeus a se converterem ao cristianismo”, avalia.

Serber comentou o impacto da Reforma Protestante acerca dos judeus: “Martinho Lutero trouxe de volta o entendimento da salvação, mas a relação dos gentios com os judeus ainda ficou para se organizar. Hoje se vê muitas igrejas voltando para essa visão de Israel, entendendo e procurando se reconciliar”.

O ex-muçulmano e malês Abdoulaye Sangu ficou órfão muito cedo. Perdera a mãe aos seis anos e o pai com 10, e acabou sendo criado por um tio. Ele conta que o local de seu nascimento, Tombuctu, é o centro muçulmano do país e da África Ocidental. “Os meus familiares são seguidores e praticantes do Islã por gerações. Os meus pais e avós transmitiram os ensinamentos da religião para mim, para seguir como um muçulmano fiel”.

Sangu foi levado para uma escola islâmica onde aprendeu a memorizar diversos capítulos do Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos). Ele poderia ter conduzido a sua vida de acordo com os reclames do Islã, mas um dia o malês foi levado ao dentista, na cidade vizinha de Dire, para remoção de uma cárie e teve a sua vida mudada ao conhecer o dentista que cuidou de sua saúde bucal; o profissional era um missionário batista americano. “Ele atendeu-me sem cobrar pela consulta e me presentou com livros, literatura e revistas cristãs. Eu li o seu conteúdo e foi dessa maneira que fui tocado pela Palavra de Deus”.

Sangu conta que a sua maior dificuldade foi não ter outros cristãos de sua etnia, não havia nenhuma igreja, nem em Dire nem em Gundam naquela época, apenas alguns cristãos do Sul e de outras regiões do Mali. “Na verdade, foi muito difícil. Em muitos momentos, eu nem podia comer com os membros da minha família. Eles me trataram como um pária, um proscrito, porque eu aceitei Jesus Cristo. Mas o Senhor mudou minha vida, e através dEle eu nasci de novo!”.

O convertido ressalta que a certeza de que a sua eternidade está garantida através de Jesus Cristo é o diferencial que antes não existia em sua vida. Agora ele desfruta de paz. “Eu sei que se eu morrer hoje, estou salvo. Antes não havia garantia. Quando os muçulmanos falam de céu ou paraíso dizem ‘talvez’, mas por causa da salvação em Cristo eu sei que Deus me salvou através de seu único filho”.

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