A cunhagem da moeda foi programada para coincidir com o inÃcio do mês hebraico de Adar, quando essas moedas foram coletadas para o templo. Em entrevista ao jornal “Jerusalem Post”, o rabino Hillel Weiss lembrou que o pagamento do “meio shekel” era um costume judaico, mas que hoje este projeto não está limitado apenas aos judeus.
O rabino acrescenta que o conceito de comércio dos tempos bÃblicos e no mundo atual são totalmente diferentes. Naqueles dias, as transações não se limitavam apenas à troca de dinheiro, mas conjugavam a interação de valores sociais. “As 70 nações vinham ao Templo em Jerusalém nas festas de peregrinação e interagiam. Elas expressavam sua dedicação aos valores comuns das Sete Leis de Noé (valores comuns que passaram a reger a humanidade). Isso ajudava a estabelecer a base para um comércio saudável. Se não houver valores compartilhados, se um paÃs permitir o roubo, a ilegalidade ou o derramamento de sangue, não pode haver comércio”, disse ele. Weiss também compara o ambiente passado e o atual. Ressalta ele: “O que temos agora é dinheiro virtual, controlado inteiramente por governantes que não temem a Deus, dinheiro virtual cujo valor é determinado pelas fantasias dos homens”. De acordo com o rabino, o valor monetário deveria ser baseado no ouro ou na prata, de acordo com a narrativa bÃblica: “Este é o significado de ‘minha é a prata, meu é o ouro’”, disse ele em referência a Ageu 2.8.
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