A Grande Comissão é um imperativo permanente para a Igreja sobre a face da Terra, tanto no que diz respeito à evangelização mundial como, claro, ao que alude à evangelização urbana, local. Cada crente, em particular, deve valorizar as oportunidades que tem para proclamar o Evangelho de Cristo às pessoas.
As Assembleias de Deus no Brasil, aliás, sempre foram uma igreja extremamente evangelizadora, ganhadora de almas. É verdade que, recentemente e durante algum tempo, nos percebemos como “grandes parteiros e péssimos pediatras”, como afirmava o saudoso pastor Valdir Bícego nos anos 90, no período da campanha Década da Colheita. De lá para cá, porém, houve uma preocupação maior com o discipulado e, mesmo que ainda se diga que ali e acolá ainda há vazões, a verdade é que, no geral, Assembleias de Deus no Brasil continuam crescendo. Fala-se de pelo menos 30% de crescimento só na primeira década do século 21, conforme matéria de capa desta edição. Em algumas regiões do Brasil, o crescimento assembleiano é ainda maior, muito maior.
Quanto à área de Missões, desde os anos 70 que a Assembleia de Deus tem investido mais em evangelismo mundial, enviando e sustentado missionários. Não somos ainda tão fortes como poderíamos ser nessa área, mas houve avanços. Em novembro, ocorrerá o 2º Congresso Internacional de Missões das Assembleias de Deus no Brasil (Cimad), no templo central das Assembleias de Deus no Belenzinho (SP), com a presença de preletores internacionais, como os pastores George Wood, líder do Comitê Mundial das Assembleias de Deus, e Prince Guneratnam, líder do Comitê Mundial Pentecostal. Serão dias de despertamento e renovação espiritual para Missões.
Missões é uma obrigação e uma necessidade. Missões são nosso dever (Marcos 16.15; Mateus 28.19,20; João 15.16 e 2 Timóteo 4.1,2). Missões são uma necessidade (Marcos 16.17; Efésios 6.15 e João 15.16).
E como dizíamos introdutoriamente, todos recebemos uma missão, que urge ser cumprida, seja onde estivermos (Marcos 16.15 e 2 Timóteo 4.1,2). A Grande Comissão envolve todos nós. E cumprir o “Ide” de Cristo se faz também aproveitando oportunidades locais, contextos e conjunturas (Lucas 13.1-5; Atos 8.26-40; 17.15-34). A obra missionária não se move apenas por puro idealismo ou por um certo voluntarismo apaixonado. São necessários projetos bem definidos, estratégias, oração incessante, disponibilidade e coragem. Devemos evangelizar localmente e fazer missões nas universidades, no trânsito, pela Internet, pela rádio e televisão, nas praças e logradouros públicos, nas casas, discernindo oportunidades pela orientação do Espírito Santo.
O exemplo dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, pioneiros do Movimento Pentecostal no Brasil, ainda é Vivo em nossas mentes e corações pelos documentos históricos do início das Assembleias de Deus no Brasil que estão ao nosso dispor. Sigamos sempre o seu exemplo de dedicação à causa do Senhor.
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