Tumor raro é neutralizado pelo Senhor

Tumor raro é neutralizado pelo Senhor


Médicos afirmam não saber como aconteceu a recuperação de paciente desenganada

No dia 3 de abril de 2022, a irmã Daiane Morelatto Siqueira, da Assembleia de Deus em Jundiaí (SP), deu entrada no Hospital Santa Elisa em Jundiaí (SP) apresentando fortes dores e inchaço. A paciente entrava no nono mês de gestação, com anemia profunda e perda de 10 quilos. Ela foi submetida a um ultrassom e foi detectada uma bolsa de sangue do lado direito do corpo. A médica obstetra de plantão aconselhou a internação e disse que faria uma cesariana de emergência, na qual seria acompanhada por outro cirurgião que estava junto.

“Entrei no centro cirúrgico no dia 4 de abril com meu obstetra e seu amigo cirurgião. A Maitê nasceu linda e perfeita, saindo do lado esquerdo, enquanto o
outro médico começou a procurar dentro de mim o que tinha sido detectado no exame do meu lado direito. Passados alguns minutos, retiraram uma massa de 2,700, que estava próximo ao meu ovário e trompas. Ninguém, em princípio, sabia do que se tratava. Tive alta hospitalar usando dreno, pois eu havia acumulado muito líquido. Após dois meses, saiu o resultado da biópsia: tratava-se de um tumor raro chamado teratomo imaturo grau alto, onde 99% são benignos e 1% maligno. O tumor genético nasceu comigo e, na fase adulta, floresceu. Foi quando descobri que fazia parte desse 1% de pacientes em que ele se torna maligno”.

Após a realização de novos exames para saber como estava o organismo, ela percebeu que novos caroços estavam crescendo e, pelos resultados, foi constatado metástase, de maneira que a paciente se submeteu a quatro meses de quimioterapia, com quatro sessões de segunda a sexta-feira, resultando em todo tipo de reação, como alergia e queda de cabelo, fraqueza e perda de peso, com Daiane chegando a ter 47 quilos apenas. “Terminei as sessões no dia 18 de setembro de 2022. O grau tumoral, que em princípio estava 23 mil, agora estava 180. Foi o período mais difícil que vivi. Fiquei internada uma semana, pois minhas plaquetas chegaram a 16 mil. Acabaram as vitaminas do meu corpo, estava com anemia profunda, absorvia morfina a cada oito horas para mitigar a dor, ingeria ferro intravenosamente duas vezes por semana. A minha cirurgia foi marcada para o dia 22 de novembro de 2022. Após o procedimento, descobri que minha cirurgia não havia sido como planejado: o médico disse que o tumor já havia tomado conta do meu ovário, fígado, um pedaço do intestino, baço, por isso teria que remover tudo, só que descobriram que o tumor estava enraizado em meus órgãos e nervos, e não dava pra tirar devido ao risco de uma hemorragia”.

Daiane sabia que dispunha de pouco tempo de vida por causa da complexidade de seu quadro clínico, mas, mesmo diante de tantos elementos desfavoráveis, a paciente manteve a sua confiança no Altíssimo, sendo Ele o único que detinha o poder de mantê-la viva, curar a sua enfermidade e voltar para casa. “Sempre confiei no Deus a quem sirvo e o Senhor havia prometido a cura de meu organismo, e que essa enfermidade não era para morte, mas, sim, para honra e glória de Deus, por isso eu me recusei a passar por mais um tratamento, porque agora a situação me envolvia com Deus. Meu médico não gostou e disse que não existia milagre sem Medicina, contudo o nosso Deus nunca falha e cada dia o meu organismo reagia, eu me recuperava. Qual foi o resultado? Voltei aos meus trabalhos na igreja, pois sabia que havia um batalhão de irmãos que me ajudava em oração”.

A paciente voltou em setembro de 2023, e o médico pediu novos exames de sangue e PET Scan. Já fazia mais de um ano que não realizava quimioterapia. Em meio a esse contexto, Daiane se lembrou que no início de setembro ela orou ao Senhor e, ao longo do clamor, ela pediu ao Senhor que, se fosse da Sua vontade, a presenteasse com seu restabelecimento, pois era o mês do seu aniversário. “No dia 22 de setembro de 2023, o médico analisou meus exames e constatou que eu estava curada, que só havia ficado a massa, mas estava calcificada (morta), e meu grau tumoral estava 7. O médico não acreditou e teve que observar o exame e comprovar o milagre. Até hoje, os médicos não conseguem explicar o que aconteceu, mas Deus vai além da Medicina. Hoje faço apenas acompanhamento. Nosso Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Se Ele promete, Ele cumpre. Os médicos disseram não ser possível retirar a massa do organismo, mas acredito que Aquele que começou a boa obra é perfeito para terminar”.

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