Jesus glorioso para todo sempre!

Jesus glorioso para todo sempre!


Nesta oportunidade, vamos abordar a passagem bíblica onde o Senhor Jesus convoca os apóstolos Pedro, Tiago e João para uma experiência única em suas vidas. O Mestre os levou ao cume de um monte e lá ocorre a transfiguração do Filho de Deus, que conversa com os profetas Moisés e Elias (Mateus 17.1-13, Marcos 9.2-13, Lucas 9.28-36). Na verdade, Ele almejava ter um particular com aqueles discípulos para que aqueles homens estivessem mais alinhados a Seus planos.

Quando Jesus se manifestou àqueles homens no Mar da Galileia, o Senhor lhes disse: “Venham após mim e vos farei pescadores de homens”. Eles deixariam de pescar peixes nas águas dos mares para pescar homens. Evidentemente, eles não sabiam o sentido daquelas palavras, mas obedeceram. Talvez um deles tenha questionado da seguinte maneira: “Como pode ser isso? ‘Pescadores de homens’?”. Mesmo assim, eles deixaram tudo para trás para seguirem o Filho de Deus. A partir daquele momento, o Senhor passou a estabelecer um projeto na vida de cada um deles. Prezado leitor, a partir do momento que você abandonou tudo para seguir Jesus, Ele começou a estabelecer um projeto em sua vida!

Lembremos daquele texto que diz: “Não fostes vós que me escolhestes a mim, mas fui eu que escolhi a vós” (João 15.16-17). Foi Jesus quem te escolheu! O Espírito Santo te convenceu que você precisava dEle! Hoje, você faz parte dos planos do Senhor Jesus! O Senhor propõe fazer isso por você, isto é, informá-lo acerca de Seus planos para a sua vida.

Mais tarde, os mesmos discípulos foram levados por Jesus para o Getsêmane, onde presenciaram a agonia do Filho de Deus (Mateus 26.36; Marcos 14.32). No Monte da Transfiguração, eles presenciaram o Jesus glorioso e vencedor; no jardim, os discípulos viram o sofrimento do mesmo Jesus, em súplicas diante da face do Pai. O Messias gotejava sangue em Sua agonia, antes de Sua crucificação. Após essas experiências, aqueles homens tornaram-se líderes importantes da igreja em Jerusalém.

Naquele dia da transfiguração, Jesus se manifestou 100% Deus e 100% homem. A proposta do Senhor era mostrar que Ele era humano e divino e não “metade homem e metade Deus”. Durante a Sua agonia no Getsêmane, Jesus mostrou a Sua humanidade, mas na transfiguração Ele provou que era divino e manifestou a Sua aparência como era nas Mansões Celestes. Era como se Ele dissesse: “De onde vim, Eu sou dessa maneira”.

Observamos que Mateus 17.2 detalha mais a respeito da transfiguração, dizendo que o rosto do Messias resplandeceu como o sol e as vestes se tornaram brancas como a luz. Certamente, essa é a descrição sucinta. Somente o apóstolo João reviu essa cena ainda aqui na Terra, quando estava preso na Ilha de Patmos. Segue sua narrativa: “Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo. Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, que dizia: ‘Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve num livro, e envia às sete igrejas que estão na Ásia: A Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia’. E virei-me para ver a voz que falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; e no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de uma roupa comprida, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro. E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo; e os seus pés, semelhantes a latão reluzente, como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas. E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma espada aguda de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último; e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1.9-18).

O mesmo Jesus que ainda não havia sido morto se manifestou de forma gloriosa, e aquela experiência seria um ensaio para o que viria a acontecer mais tarde na Ilha de Patmos, com a mensagem sendo agora outra para João: “João, tudo o que falei já aconteceu. Eu fui morto, mas estou vivo para sempre!”.

por José Wellington Costa Junior

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