Cura de epilepsia após oração da fé

Pastor sente o Espírito Santo curá-lo da mesma enfermidade que vitimou seu pai

A epilepsia é uma doença que aflige pessoas em todas as partes do planeta. Pastor Pedro Cavalheiro da Silva, do qual contamos o testemunho nesta edição do Mensageiro da Paz, já fez parte desta estatística, assim como seu pai, Agenor Rodrigues da Silva (in memoriam).

Por causa desse mal, quando Pedro tinha dois anos de idade, na fazenda Itá, localizada no município de Tacuru (MS), sua família enfrentou uma situação extrema. “O meu pai já sofria de epilepsia. Certa feita, quando ele estava com meus irmãos pondo fogo em uns matos na fazenda, bem distante dos demais, ele sofreu um ataque epilético e caiu nos meio das labaredas de fogo, naquelas altas chamas. Quando meus irmãos perceberam, meu pai já estava com 60% do corpo queimado. Desesperados, os meus irmãos e os vizinhos levaram-no para o hospital da cidade de Amambai (MS), onde ele ficou internado por dois meses, sendo transferido logo após para a Santa Casa na capital Campo Grande”, conta.

Pastor Pedro Cavalheiro narra que logo após esse incidente o quadro clínico de seu pai se agravou com manifestações frequentes, levando os familiares a recrudescerem o cuidado em torno do patriarca. À época, a família já comungava a fé evangélica, mas, de acordo com o pastor Pedro Cavalheiro, as dificuldades produzidas pela enfermidade não foram capazes de comprometer a confiança da família no poder de Deus. “A minha mãe, Ramona Cavalheiro da Silva, cuidava dos filhos pequenos, mas ela não se deixou abater pelas dificuldades e manteve-se firme nos caminhos do Senhor, cuidando do lar, do esposo, dos filhos e também da obra do Senhor, pois ela exercia o cargo de dirigente do Círculo de Oração na Assembleia de Deus em Amambai. O meu nome, por exemplo, foi sugerido após a minha mãe orar ao Senhor e Ele mostrar como eu deveria me chamar. Ela abriu a Bíblia aleatoriamente e observou a passagem de Atos dos Apóstolos 3.1: ‘Pedro e João subiam ao templo’. Ela não teve dúvidas e compreendeu que o meu nome deveria ser Pedro”, lembra a história contada pela mãe.

Vítima da mesma enfermidade que o derrubou nas chamas enquanto trabalhava no roçado, o pai do pastor Pedro faleceu em 1997. Se a família imaginava que o rastro de dor e sofrimento havia encerrado juntamente com a morte de Agenor, a saúde precária do então adolescente Pedro Cavalheiro mostrou que todos estavam equivocados. “Aos 13 anos de idade, recebi uma promessa de Deus por meio de uma profecia dizendo que eu era escolhido desde o ventre materno para realizar a sua missão através da minha vida, e que eu não trabalharia para ninguém, uma vez que Ele seria meu patrão. Fiquei muito feliz e continuei esperando no Senhor. Quando completei 21 anos de idade, o Senhor renovou a mesma promessa dizendo que Ele estava preparando o meu futuro, inclusive meu casamento”, lembra o pastor.

Entrementes, nesse período de sua vida, o futuro ministro passou a sentir dores insuportáveis que lhe resultaram em noites de insônia, sem que os remédios pudessem ajudá-lo nesse momento difícil. “Passando muito mal, decidi procurar ajuda médica. Fiz alguns exames, incluindo tomografia, e foi constatada uma mancha em meu cérebro. Logo fui diagnosticado pelos médicos com a mesma enfermidade do meu saudoso pai. Eu voltei do hospital munido com uma receita que indicava um medicamento fortíssimo para toda a vida, já que a epilepsia é uma enfermidade incurável. Lembro-me que naquele dia ao orar durante a madrugada, eu disse ao Senhor: ‘Como irei fazer a Tua obra assim enfermo? O Senhor disse que eu sou escolhido! Olha a situação em que me encontro! Eu me deparei questionando Deus. Então foi ai que o Espírito Santo de Deus lembrou-me as promessas que Ele havia feito. Veio-me à mente o seguinte versículo: ‘O Senhor não é homem para que minta e nem filho de homem para que se arrependa (Números 23.19)’”, recorda.

Lembrando as inúmeras situações nas quais ele e demais familiares tiveram que atender ao patriarca no momento em que a enfermidade se manifestava, o jovem clamou ao Senhor em busca de uma resposta à enfermidade confirmada. “Eu senti pelo Espírito Santo que Ele me preparava para a obra a qual havia me escolhido. Entendi que o Senhor exigia de mim uma postura de servo obediente, fiel à minha vocação. Foi então que eu decidi colocar toda minha vida aos cuidados do Senhor. Lembro que na minha oração eu disse que estava pronto para me deslocar para onde o Senhor me enviasse e que eu seria obediente ao chamado em minha vida. Após essa oração, senti que minha vida estava totalmente na dependência dele”, assevera o ministro.

Pastor Pedro revela que no final do ano de 1998, ele participava de um culto no domingo em que um pastor anunciava a Palavra de Deus. Em dado momento, o ministro aproximou-se e, instrumentalizado por Deus, disse: “Eu renovo hoje todas as promessas que te fiz através dos meus instrumentos. Eu ouvi a tua oração. Eu te escolhi desde o vente da sua mãe, e para que tu creia que sou Eu que falo contigo, seja curado hoje de toda enfermidade”. Pastor Pedro conta que naquele exato momento sentiu que o Espírito Santo agiu por inteiro em sua vida. “Eu senti que Deus havia me curado instantaneamente, pois a visitação do Espírito Santo foi notória em minha vida, Naquela mesma semana, consultei aos médicos e realizei todos os exames novamente. Sabem o que aconteceu? Para a glória do Senhor, estou curado da enfermidade”, jubila pastor Pedro.

Atualmente, o ministro exerce o seu ministério na Assembleia de Deus em Bela Vista (MS), Setor do campo eclesiástico de Jardim, liderada pelo pastor Joselem Adorno da Silva. O ministro assembleiano é casado com Mirian Siqueira da Silva e pai de Kemuel Roger da Silva e Osiel Roger da Silva, que são musicistas na Casa do Senhor. “Eu tenho visto Deus fazer maravilhas extraordinárias, porque Ele é fiel. Testifico que da mesma maneira que Ele agiu em minha vida, Ele pode realizar na sua também. Nós continuamos a anunciar que Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e em breve voltará!”, anuncia o pastor Pedro Cavalheiro.

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