Evangélicos alemães contra liberalismo

Evangélicos alemães contra liberalismo

Na contramão do liberalismo que toma conta de muitas igrejas hoje na Alemanha, as igrejas evangélicas livres daquele país publicaram em 24 de janeiro um documento no qual declaram que “a prática da homossexualidade não é compatível com o modelo bíblico”. Elas são representadas pela Federação de Igrejas Evangélicas Livres (FEG, na sigla em alemão – foto ao lado), que reúne mais de 450 igrejas e 40 mil cristãos evangélicos na Alemanha.

Com o título “Lidando com Tensões – Sobre a Homossexualidade nas Igrejas Evangélicas Livres”, a publicação foi lançada em meio ao debate público na Alemanha sobre a fé cristã e a homossexualidade. O documento incentiva a adaptação do cuidado pastoral à situação vital da pessoa. “Aqueles que se preocupam pastoralmente com pessoas com orientação homossexual devem ter em mente, que o pecado tem sempre uma dimensão tanto geral quanto pessoal”, diz o documento. Para os cristãos que se identificam como tendo desejos homossexuais, “o desafio é renunciar a essa prática sexual, com base no modelo bíblico”, aconselha o documento oficial.

O documento frisa a diferença entre a abordagem da liderança da igreja sobre o assunto e o cuidado pastoral de pessoas que lutam com sua sexualidade. A Federação das Igrejas Evangélicas Livres ressalta que a abordagem bíblica da homossexualidade é uma só e clara, e que o cuidado pastoral das pessoas deve variar de acordo com a pessoa, sua situação pessoal, idade ou estado civil.

O documento inclui uma introdução hermenêutica, fundamentos de teologia sistemática e fundamentos de teologia eclesiológico-prática. Com 11 páginas, a publicação começa dizendo: “Lemos a Bíblia como a Palavra de Deus. É a base da nossa fé, ensino e vida”. Após afirmar a autoridade das Escrituras, acrescenta que “o amor de Deus e o Evangelho libertador de Jesus Cristo são para todas as pessoas”. Ele afirma ainda que “o casamento entre um homem e uma mulher e sua vida juntos como família são o modelo bíblico”, e que “o comportamento homossexual não é compatível com esse modelo”.

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