Progressismo racha Igreja Anglicana

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Anglicanos conservadores reunidos em Kigali no dia 21 de abril declararam não reconhecer mais o arcebispo de Canterbury, Justin Portal Welby (foto), como o “primeiro entre iguais”. Os primazes estavam reunidos na 4ª Conferência Global do Futuro Anglicano (GAFCON), que aconteceu no Centro de Conferencias de Kigali, Ruanda. Os religiosos declararam: “Não temos confiança de que o arcebispo de Canterbury nem os outros Instrumentos de Comunhão liderados por ele (a Conferência de Lambeth, o Conselho Consultivo Anglicano e as Reuniões dos Primazes) sejam capazes de fornecer um caminho piedoso que será aceitável para aqueles que estão comprometidos com a veracidade, a clareza, a suficiência e a autoridade das Escrituras. Os Instrumentos de Comunhão falharam em manter a verdadeira comunhão baseada na Palavra de Deus e na fé compartilhada em Cristo”. Os anglicanos conservadores deixaram claro em sua declaração que o cerne da questão repousa na atitude de Welby em ter liberado a bênção a uniões homoafetivas após a morte da rainha da Inglaterra, no que resultou na manifestação contrária da maioria das lideranças da igreja pelo mundo.

“Estou desapontado porque, em Uganda, a mensagem do Evangelho veio da Igreja da Inglaterra em 1877. Vieram as primeiras missões e tínhamos a poligamia como forma normal de casamento, e cada homem tinha três, quatro, cinco mulheres. E eles deixaram de ter (aquele número de) esposas por causa do Evangelho. Hoje, ouvimos a mensagem de que um homem pode ter a esposa de outro e o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo (...). Pedimos ao arcebispo Justin Welby que se arrependa, e eles devem reverter sua decisão, que está destruindo a Comunhão Anglicana”, disse o arcebispo Stephen Samuel Kaziimba Mugalu, líder da Igreja de Uganda.

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