Pastor em Uganda convidado a debate por muçulmanos é espancado em mesquita

No dia 10 de fevereiro, o pastor ugandense Arthur Asadi Babi foi espancado por 37 muçulmanos radicais durante um debate organizado pelo xeique da mesquita de Nakaloke na cidade de Mbale. De acordo com o pastor agredido, a liderança cristã atendeu ao convite e o enviou para debater com os islâmicos por ser versado no Alcorão e na Bíblia Sagrada. Aparentemente, entre os agressores do debatedor cristão estava até alguns poucos dentre os que haviam professado a fé em Cristo após sua participação. O agredido foi hospitalizado por oito dias com diversas lesões. “Recebemos uma carta convite do xeique que organizou o debate na ala de Nakaloke, por isso eu decidi enviar o pastor Babi para debater com os muçulmanos por causa de suas habilidades acadêmicas em ambas as literaturas sagradas”, disse o bispo Michael Okia.

O pastor Babi e sua equipe já estavam na segunda semana do debate, e no segundo dia o líder apresentou uma defesa do Cristianismo utilizando o Alcorão com respostas retiradas da Bíblia sobre Cristo como Filho de Deus e o único caminho para Deus Pai. “Em 10 de fevereiro, ao final de sua defesa, o pastor fez um apelo para que a audiência respondesse para crer em Cristo. Surpreendentemente, 29 adultos e 8 crianças entregaram suas vidas a Cristo Jesus, todos muçulmanos”, conta o bispo.

A alegria dos cristãos durou pouco, pois logo o pastor Babi sofreu ataques por parte dos radicais infiltrados no debate: ele foi alvo de pedras, paus e tacos. O site de notícias cristãs Morning Star News publicou uma entrevista com o pastor atacado e ele disse que foi “atingido na mão direita e na perna esquerda enquanto alguns tentavam me estrangular; por fim, um membro da igreja, Ben Yasiini, resgatou-me, mas ele sofreu ferimentos leves”. O pastor Babi foi atendido no Grace Medical Center em Mbale e teve alta em 18 de fevereiro.

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