“Minha prima foi espancada quase até a morte porque não conseguia andar rápido. Eles a deixaram pensando que ela estava morta. Mais tarde, ela levantou e estava vagando no mato até que um homem a encontrou e a levou a um pastor da Igreja Apostólica de Cristo”, disse Judith Akande ao Morning Star News em uma mensagem de texto. Ela informou que outros cativos também escaparam das mãos de seus inimigos e sua prima recebeu tratamento médico.
No mesmo dia, os extremistas no estado de Edo sequestraram 23 trabalhadores da Peace House (“Casa de Paz”), um ministério cristão com sede em Gboko, estado de Benue, em deslocamento a um matrimônio do filho do presidente da organização. De acordo com Chidi Nwabuzor (foto), porta-voz do Comando do Estado de Edo, região onde aconteceu o sequestro, as autoridades foram acionadas e a polícia e buscadores locais encontraram e resgataram nove dos cativos do deserto. Nwabuzor explicou que o sequestro aconteceu na estrada Lagos-Abuja, na área do governo local de Akoko Edo, no estado de Edo. No dia seguinte, foram encontrados mais cinco passageiros, elevando o total recuperado para 14.
Os Fulani são predominantemente muçulmanos e formam centenas de clãs de várias e distintas linhagens não extremistas. Apesar disso, a Lista Mundial da Perseguição 2022 (LMP), da Portas Abertas, informou que a Nigéria ocupou o primeiro lugar no ranking de cristãos mortos por sua fé (1º de outubro de 2020 a 30 de setembro de 2021) com 4.650 vítimas, ante 3.530 no ano anterior. A quantidade de cristãos sequestrados também foi maior no país africano, com mais de 2,5 mil contra 990 no ano anterior, de acordo com o relatório LMP.
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