A Vinda de Jesus e Sua salvação manifesta entre os homens

A Vinda de Jesus e Sua salvação manifesta entre os homens

Prezado leitor, o evangelista Lucas narra a maneira pela qual os soldados do Templo trataram Jesus após a sua prisão no Jardim do Getsêmane, onde o Filho de Deus estava reunido com Seus discípulos em uma reunião de oração, logo após a última Ceia de Páscoa (Mateus 26.26-30; Marcos 14.18-21; Lucas 22.14-16; João 13.21-30), ocasião em que Judas Iscariotes já havia acertado os planos para encontrar o Messias juntamente com a guarda do Templo e prendê-lO. Aqueles soldados maltrataram o Filho de Deus sem contemplação (Lucas 22.64). A Páscoa, a principal festa do calendário judaico, ficou marcada para sempre com a morte de Jesus na cruz. Morte esta que serviu para comprar para Deus homens de diferentes origens ao redor do mundo (Apocalipse 5.9).

Nesta oportunidade, eu desejo fazer um comentário acerca de Jesus cujas informações são possíveis de encontrar, desde o anúncio de Seu nascimento, parte de Sua infância e fase adulta. Esses subsídios são encontrados tanto no Antigo Testamento como nos Evangelhos em quantidade impossível de ser esgotada. São informações que indicam, e com detalhes, o nascimento, a vida e o propósito de Sua vinda a este mundo. Resta-nos, portanto, termos conosco ao que está escrito nos Evangelhos para que possamos ter informações reais acerca da história do Senhor Jesus.

Somente através da Bíblia e nos Evangelhos que relatam a história do Messias é que podemos obter informações mais realistas com relação a Sua vinda a este mundo. Nós lemos em Mateus 1.1 a Sua genealogia, que começa citando Jesus como filho de Davi e Abraão. Como filho de Davi, Ele tornou-se herdeiro legítimo do trono de Israel, consequentemente com direito ao governo daquela nação. Jesus veio exclusivamente para os judeus, mas quando Ele é tratado como filho de Abraão, isso fala de Jesus vindo cumprir um projeto que contempla não somente os judeus, mas abrange toda a humanidade. O Messias não veio somente para o povo hebreu, mas para toda a humanidade. Ele veio para mim e para você, prezado leitor! 

Lemos em Gênesis 12.3 quando Deus chama a Abraão para que ele se retire de seu país de origem e revela o Seu propósito na vida daquele que seria chamado “O Pai da Fé”. Ali, naquele instante, o Criador ministra uma bênção para o patriarca: “Abençoarei aqueles que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem, e em ti serão abençoadas todas as famílias da Terra”. Quando Jesus é chamado filho de Abraão, todas as famílias da Terra estão sendo contempladas com a promessa de Deus ao peregrino, a de que, partir de Abraão, todas as famílias da Terra seriam abençoadas. Além disso, podemos dizer que Jesus representa o Isaque que foi levado ao sacrifício no Monte Moriá. Naquele instante da vida de Abraão, o próprio Deus impediu que Seu filho fosse sacrificado, mas o substituto de Isaque, este, sim, acabou sacrificado: o carneiro que aparece com os chifres presos nos arbustos. O animal representava Jesus, que foi sacrificado no Calvário. 

Devemos  considerar  que  o nascimento e os propósitos de Cristo revolucionaram a humanidade. Desde que Jesus nasceu, a humanidade tomou outra forma, pois foram oferecidas outras alternativas do mundo espiritual e também mudança de vida; isto é, o nascimento dEle e o objetivo do acontecimento oferecem mudança de vida. A minha vida foi transformada por causa de Sua vinda a este mundo.

Ao ser humano é oferecida, através  do  nascimento  do  Filho de Deus e Seu propósito, a chance de reconciliação com o Criador (Colossenses 1.20). A história do Filho de Deus é incontestável. Gerações se passaram desde o Seu nascimento, mas a mudança de pensamentos e estilo de vida das gerações posteriores a Jesus não foram suficientes para apagar a história e os propósitos da vinda do Messias a este mundo. Não há geração ou outra história, não existe mudança de estilo de vida que possa neutralizar o propósito da vida de Jesus para salvação da alma humana. Passaram-se mais de 2 mil anos, gerações foram substituídas ao longo dos anos, costumes e conceitos também sofreram mudanças, mas a história de Jesus permaneceu incólume, o alcance da vida dEle não passou por nenhuma alteração.

Somente Jesus Cristo tem autoridade e poder para transformar a vida do homem. Ele continua sendo Salvador e o Criador que restaura o homem de sua vida de pecados.

por José Wellington Costa Junior

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