Sinais da proximidade do fim dos tempos se intensificam em todo o mundo

Sinais da proximidade do fim dos tempos se intensificam em todo o mundo

Grandes protestos nas ruas em vários países, Agenda 2030, crise econômica mundial e prolongamento da guerra na Ucrânia marcam novo ano

O final de 2022 e o início deste novo ano têm sido marcados pela intensificação dos sinais dos tempos em todo o mundo. Grandes protestos nas ruas em vários países, como China, Irã, Peru, Colômbia, Bolívia e Brasil; o prolongamento da crise econômica mundial provocada pelas medidas restritivas durante a pandemia; a corrida para implementação da Agenda 2030; e a guerra na Europa, que continua sem previsão de acabar, são os principais exemplos.

Agenda 2030: Cavalo de Tróia para implementação do governo mundial

Um dos preparativos para o futuro governo mundial – vaticinado pelas Escrituras (Apocalipse 13.4-8,16,17) – é a chamada “Agenda 2030” da Organização das Nações Unidas (ONU), que traz 17 objetivos e 169 metas que propõem literalmente transformar o mundo. Os alvos ousadíssimos dessa agenda, anunciada há sete anos pela ONU e pelo Fórum Econômico Mundial, são estabelecer a “paz universal”, a erradicação da pobreza e o fim da fome no mundo, e oferecer saúde, educação e justiça para toda a humanidade. Realmente uma beleza. Quem poderia ser contra essas coisas, não é mesmo? Entretanto, além de algumas propostas progressistas em relação a valores estarem embutidas nesse projeto (por exemplo, aborto e ideologia de gênero, chamados nele de “direitos sexuais e reprodutivos”), algumas questões importantes também se levantam de cara: Quais os meios utilizados para implantar tudo isso? Como é possível fazer justiça a nível mundial? Quais seriam os órgãos ou pessoas que deteriam tal poder transnacional? Quais seriam os critérios adotados? Quem os definiria?

Para se implantar um programa tão amplo e ousado como esse em suas propostas, e cujas dificuldades se ampliam ainda mais por ser um projeto de aplicação mundial, é necessário que haja muita concentração de poder. Os grupos que estiverem à frente disso estarão simplesmente dirigindo o destino de nações. Lembrando ainda que não é um plano para décadas, mas para logo ali – para 2030. Tal urgência e a crença em cumprir esse prazo implicam um grupo com uma influência e poder enormes. Não que acreditemos que os proponentes dessa agenda conseguirão implantar tudo que eles desejam nos próximos sete anos, mas a questão é que esse grupo tem a intenção manifesta de fazê-lo e todo o apoio midiático no Ocidente para isso, além do apoio de muitos líderes mundiais.

Estamos falando de uma elite econômica e política mundial impondo uma agenda para além de qualquer fronteira nacional, com o consentimento das elites das nações e com o objetivo de implantar uma “paz” ideologizada, produzida e arquitetada por homens. Na verdade, o que se quer é, em nome da “paz” e do suposto “bem de todos”, transformar e controlar a humanidade. É como se a elite econômica mundial soubesse o que é melhor para nós mais do que nós mesmos. Na prática e em suma, trata-se de uma falsa paz que quer aniquilar a liberdade. Sim, porque quem não praticar esse modelo de “paz”, esse modelo de mundo idealizado que está sendo imposto, será forçado a seguir as regras e, se insistir em não segui-las, será punido severamente.

A área de atuação da Agenda 2030 é tão ampla que seus 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) alcançam quase todas as condutas humanas. E o detalhe é que a observância desses 17 objetivos estará sendo exigida como contrapartida para a oferta de crédito internacional, logo os governos de cada país serão forçados, para ter acesso a esse crédito, a restringir – inicialmente de forma paulatina, mas depois de forma mais massiva – o direito individual de seus cidadãos, a autonomia das suas empresas em várias áreas e a sua própria soberania nacional.

De acordo com a própria ONU, para que todas as metas sejam atingidas, as lideranças de cada país precisam ser mais determinadas e mais ousadas. Para defender as novas normas que estão sendo pregadas por essa agenda, os governos de cada nação deverão usar todos os mecanismos disponíveis hoje para investigação e punição de qualquer cidadão que se manifestar contra essas novas normas. De certa forma, a pandemia já serviu para testar esse tipo de controle, de maneira que a censura às liberdades durante a pandemia foi literalmente celebrada pelos promotores oficiais da Agenda 2030. Eles mesmos afirmaram que essa censura imposta durante a pandemia em vários países do Ocidente foi aos seus olhos um maravilhoso ensaio. E ninguém está dizendo aqui que durante a pandemia certos cuidados não deveriam ser tomados e cobrados, mas é fato que houve abusos em vários países e tudo feito “em nome do bem”. Aliás, sempre é “em nome do bem”.

“A pandemia representa uma rara e estreita janela de oportunidade para refletir, reimaginar e redefinir nosso mundo para criar um futuro mais saudável, justo e próspero”, afirmou em junho de 2020 o presidente do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, que chama essa transformação mundial buscada pela Agenda 2030 de “The Great Reset”, isto é, “O Grande Reinício”.

Chineses vão às ruas contra ditadura do PC

Na China, a política de Covid Zero recrudesceu de uma maneira tão violenta por determinação do Partido Comunista que a população saiu às ruas contra a rígida política do governo. Na madrugada dos dias 29 e 30 de novembro, em Cantão – localizada no centro da área metropolitana mais populosa da China continental –, as autoridades reprimiram os manifestantes, que saíram de suas casas aos milhares para protestar. As redes sociais denunciaram imagens dos policiais munidos de escudos e avançando em direção aos manifestantes no distrito de Haizhu. A indignação tomou conta da multidão, com alguns lançando objetos contra os policiais. Os vídeos mostram a ação truculenta dos policiais batendo e algemando manifestantes. Uma testemunha ocular, chamado “Chen”, revelou à agência AFP que cerca de 100 policiais afluíram ao vilarejo de Hujiao, parte do distrito de Haizhu. Prisões foram feitas na noite do dia 29.

Como acontece em qualquer ditadura, o governo chinês respondeu através de um forte aparato de segurança no intuito de encerrar a mobilização. Um incêndio em um prédio de Urumqi, na região noroeste do país, deflagrou a indignação popular: os manifestantes disseram que a dificuldade dos moradores de abandonar o prédio e a morte das 10 pessoas foi causada pelas rígidas medidas sanitárias impostas pelo Partido Comunista, no que foi negado pelas autoridades que indicaram “forças obscuras” como as causadoras dos protestos.

A Comissão de Assuntos Políticos e Jurídicos do Partido Comunista Chinês (PCC), que supervisiona a ação policial, disse que “as ações criminosas destinadas a fraturar a ordem social devem ser reprimidas energicamente, de acordo com a lei, a fim de proteger, com determinação, a estabilidade social” no país. Desde o final de novembro tem ocorrido protestos em Pequim, Xangai e mais de uma dezena de metrópoles chinesas. Em vigor há quase três anos, a política chinesa de Covid Zero se mostra ineficaz diante das subvariantes da ômicron, mais contagiosas e bem menos letais. Simultaneamente, a população demonstra o seu cansaço diante das restrições da ditadura chinesa, por isso os chineses clamam por “liberdade” e soluções contra a pobreza, que se desenvolveu em algumas áreas da China como resultado da desaceleração econômica provocada pela estratégia sanitária defendida pelos comunistas.

Morte de jovem deflagra onda de protestos no Irã 

As ondas de protestos não param, alcançando também o Irã. As autoridades do Irã anunciaram a morte de mais de 300 pessoas nas manifestações ocorridos no país desde meados de setembro de 2022 e que prosseguem por lá. “Não tenho os dados mais recentes, mas acredito que tivemos, talvez, mais de 300 mártires e pessoas mortas entre os melhores jovens deste país como resultado deste incidente”, afirmou o general Amirali Hajizadeh, comandante da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, o Exército de elite do Irã. A informação foi veiculada por um vídeo da agência de notícias iraniana Mehr.

O estopim para as manifestações foi a morte da jovem Mahsa Amini, que, ao ser detida pela Polícia da Moralidade na capital Teerã em 13 de setembro de 2022, acabou morta no hospital três dias após o ocorrido. A jovem de apenas 22 anos foi acusada de infringir o código de vestimenta feminino ao deixar aparecer uma mecha de seu cabelo. As autoridades disseram que ela morreu devido a uma doença, mas a família afirma que ela foi espancada até a morte. O balanço oficial divulgado pelo governo iraniano inclui dezenas de policiais, soldados e milicianos que perderam a vida nos confrontos com manifestantes ou assassinados. Entrementes, a ONG Iran Human Rights, com sede em Oslo, na Suécia, anunciou que a “repressão dos protestos no Irã” resultou em pelo menos 416 mortos.

A ONG acrescentou que durante as manifestações pela morte de Mahsa Amini, foram detidos mais de 14 mil iranianos e quase 40 estrangeiros, além do indiciamento de mais de 2 mil pessoas e, pelo menos, seis pessoas já teriam sido sentenciadas à morte e cujos recursos de apelação dependia da Suprema Corte (Até o fechamento desta edição, os magistrados ainda não haviam se pronunciado).

Com a Revolução Islâmica de 1979, o sistema aplicou duras medidas disciplinares de convivência ao público feminino: as mulheres devem, por lei, cobrir os cabelos em público com um véu e utilizar roupas consideradas discretas. Entretanto, nas últimas duas décadas, muitas mulheres não estão obedecendo à primeira regra nas ruas de Teerã e em outras grandes cidades do país. Os ânimos inflamaram com a morte da jovem iraniana, o que provocou uma grande indignação entre a população. Por outro lado, como já divulgado pelo jornal Mensageiro da Paz, nos últimos anos tem havido um crescimento da igreja subterrânea iraniana, principalmente entre os jovens e as mulheres, e que é majoritariamente de perfil pentecostal. 

Protestos na América Latina

Uma onda de protestos na América Latina tiveram início em novembro. O primeiro foi no Brasil, logo após o segundo turno das eleições. Depois se seguiram protestos no Peru, Colômbia, Chile e Bolívia contra os governos desses países. No Peru, os protestos resultaram na deposição do presidente de esquerda José Pedro Castillo Terrones, que ainda tentou dar um golpe de estado momentos antes de ser aprovado o seu impeachment.

Os protestos em Lima, capital do Peru, começaram em 5 de novembro e levaram milhões às ruas contra o governo, envolvido em corrupção, além de o país ter se afundado em uma crise econômica pelas políticas adotadas pelo governo em meio à pandemia. “Estamos aqui representando milhões de peruanos. O Peru não aguenta mais. Estamos à beira de um precipício, economicamente tudo estagnou”, disse à Agência France Press (AFP) Carola Suarez, que segurava uma bandeira peruana. Manifestações semelhantes convocadas por grupos políticos e associações civis ocorreram nas cidades de Piura, Chiclayo, Cusco e Arequipa. Então, no dia 7 de dezembro, Castillo anunciou o fechamento do Congresso, a decretação de um estado de exceção e a elaboração de uma nova Constituição. Porém, no mesmo dia, logo após seu pronunciamento à nação, seu impeachment foi aprovado no Congresso e ele foi deposto. A vice-presidente Dina Boluarte assumiu a Presidência.

O Brasil, por sua vez, se transformou em um imenso caldeirão de protestos após as eleições de outubro passado, que conduziram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, ao seu terceiro mandato como chefe do Executivo. Boa parte da população, temerosa pelo risco de implantação do comunismo em território brasileiro e o cerceamento das liberdades garantidas pela Constituição Federal, saiu às ruas a fim de protestar, chegando a solicitar a intervenção das Forças Armadas.

Enfim, além da guerra da Ucrânia, que continua, e do prolongamento da crise econômica mundial, o ano de 2023 começa com várias protestos de rua em várias partes do mundo e com o início de um processo de implementação de uma agenda globalista que visa a uma governança mundial. Como Igreja, só nos resta orar pelo nosso país e pelo mundo, evangelizarmos e santificarmos as nossas vidas, porque o relógio do fim dos tempos avança rumo ao tempo final. Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!

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