Reflexos da presença ativa e da ausência dos pais na vida dos filhos

Reflexos da presença ativa e da ausência dos pais na vida dos filhos

Abstenção de elogio aos filhos pode atingir a autoestima dos herdeiros

Uma pesquisa divulgada no mês de julho deu conta de que um terço das crianças norte-americanas cresce sem um pai e que a ausência paterna está associada a problemas sociais como a baixa educação, o desemprego e a participação dessas crianças filhos no crime organizado.

“Vemos que os jovens que estão crescendo sem pai têm cerca de 70% mais chances de ficarem ociosos, não trabalhando na casa dos vinte anos em comparação com os jovens ou crescendo com um pai em casa”, disse Brad Wilcox, diretor do O Projeto Nacional de Casamento da Universidade da Virgínia e membro do Instituto de Estudos da Família.

Wilcox acrescentou que existe o risco de um jovem oriundo de uma família não conseguir obter êxito na faculdade do que alguém de uma família completa. O conteúdo indica que a presença paterna tem relevância financeira porque “os pais são muito mais propensos a gastar seu dinheiro com seus filhos e ajudá-los a ir para a escola ou faculdade e prosperar nesses campos, e depois seguir em frente e conseguir um emprego”.

Por sua vez, a Michigan State University publicou um estudo que adverte: viver em uma casa sem pai triplica os riscos do filho ser preso. O Departamento de Justiça declarou que “o indicador mais confiável de crimes violentos em uma comunidade é a proporção de famílias sem pai”.

Por outro lado, a especialista em Direitos Humanos e presidente do movimento Pró-Mulher, psicóloga Marisa Lobo faz um alerta aos pais que não elogiam os filhos e o não comparecimento dos genitores nesse âmbito pode acarretar alguns problemas emocionais.

“Crianças e adolescentes precisam ter boa autoestima, e isso parte de uma segurança emocional que eles devem ter a partir da própria família, com os pais. Os filhos que não recebem isso, normalmente se tornam mais conflituosos em suas relações interpessoais” explica.

A psicóloga informa que o elogio vindo dos pais é uma das formas de reconhecer a competência, gostos e atuação dos filhos diante da vida e quando isto não acontece, as crianças deixam de ter uma importante fonte de referencial em relação ao próprio ego gerando insegurança emocional.

“Como resultado, os filhos podem querer buscar essa autoafirmação em outras pessoas, elementos e ideias, podendo surgir daí, também, comportamentos preocupantes do ponto de vista moral e cristão. É importante destacar, porém, que o elogio deve ser equilibrado, nada fora do contexto ou artificial. Também vale frisar que você, como pai ou mãe, não precisa esperar que os seus filhos acertem em tudo para elogiar. Você também deve elogiar pelas tentativas frustradas, desde que sejam frutos de esforço e dedicação”.

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