O poder pentecostal no campus universitário

O poder pentecostal no campus universitário

Enfrentar as hostes espirituais da maldade no campus universitário requer muito mais que preparação teológica e conhecimentos gerais. Requer poder de Deus contra a opressão maligna. O pleno poder pentecostal que o Senhor outorgou à Sua Igreja para pisar serpentes e escorpiões e vencer toda a força do mal (Lucas 10.19).

As universidades são uma espécie de “Pérgamo moderna”, onde está instalado o “trono de Satanás”. Anunciar o Reino de Deus nas universidades é destronar o inimigo de um território impregnado pelas trevas tenebrosas do areísmo, da feitiçaria, das drogas, da depravação sexual, da libertinagem e outras prisões espirituais. Quando o cristão se propõe a pregar no campus, ele tem que estar ciente de que estará na batalha onde mais o fogo inflama, o Fogo da artilharia de Deus contra as astúcias do Inimigo.

Temos a convicção de que as armas da nossa milícia não são carnais. Elas são poderosas para destruir as fortalezas da incredulidade e de todo conselho ou altivez que se levanta contra nosso Deus (2 Coríntios 10.4,5). Nossa mensagem não pode ficar apenas no campo das considerações e exposições de conceitos sobre a fé e a existência de Deus. Devemos demonstrar a fé que uma vez foi entregue aos santos com unção e poder tal que os corações das pessoas sejam compungidos, derretidos com a eficácia da mensagem, como em Pentecostes (Atos 2.37). Mais que defender a fé e a existência de Deus contra as insinuações materialistas, devemos demonstrar que vivemos com Deus e em Deus. Quando o apóstolo Paulo foi pregar ao Coríntios, ele não foi com sublimidade de palavras de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder (1 Coríntios 2.1-4).

O Senhor sempre estará pronto para autenticar nossas ações quando estamos no centro de Sua vontade. É necessário uma vida de santidade, retidão, oração, estudo bíblico e amor para acionar o Poder de Deus num ambiente tão hostil a Cristo como é o campus universitário.

O reino das trevas não tem ética, não exige conduta de seus asseclas. Quanto mais pecaminoso, desgraçado e imoral, mais interessante fica o indivíduo para o Inimigo. Por isso, ele tenta todo dia piorar a atmosfera espiritual deste mundo. Já o Reino da Luz, por definição bíblica, é justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14.17). O Espírito de Deus inspira santidade nos súditos deste Reino. Para acionar as armas de Deus, temos que estar investidos nos caracteres deste Reino. Deus não subscreverá nenhuma mensagem ou ação para nós se não andarmos compatíveis com a Sua vontade.

O Sangue de Jesus é nosso recurso purificador, o Fogo Divino nos mantém nesta condição. Nos sacrifícios do Antigo Testamento, vemos a tipologia do Sangue e depois do Fogo. Dois cânticos maravilhosos ilustram essa realidade. No hino “Alvo mais que a Neve”, de Henri Maxwell Wrigeh, lemos “Se nós a Ti confessarmos e seguirmos a tua Luz / Tu não somente perdoas, purificas também, oh Jesus”.[1] Depois do sacrifício, vemos o fogo arder para manter a purificação, como diz o hino “Nívea Luz”, de Justus H. Nelson: “Jesus, me acode enquanto lidar, / A colocar tudo no santo altar; / A Ti me entrego; nas chamas me pus; / Ó dá-me a pureza da nívea luz”[2]

A purificação efetuada na vida do cristão o faz resplandecer como astros no meio de uma geração corrompida e perversa (Filipenses 2.15). O cheiro de Cristo no proceder cristão ofende as trevas e a forma vil deste mundo pensar.

O Poder do Espírito Santo na vida do crente é uma demonstração da vitória do Reino de Deus contra o reino das trevas. Estejamos prontos a pregar a palavra de forma que as pessoas sejam libertas de seus cativeiros. Os sinais deverão seguir os que creem (Marcos 16.17). Em nome de Jesus, expulsarão demônios! A libertação aparece como a primeira manifestação na atividade da evangelização. Isso demonstra que o Evangelho arranca o mal que está no homem, tornando-o apto à regeneração espiritual. Certas enfermidades e depressões são cadeias malignas que se despedaçam ante o poder libertador do Evangelho de Jesus.

Os demais sinais do Evangelho de Poder envolvem falar as línguas, mistérios de Deus, códigos que Deus utiliza na comunicação com seus soldados que o inimigo jamais poderá decifrar. Se for para edificação coletiva, o Espírito Santo dá a interpretação. Glória a Deus! Sinais de maravilhas e curas divinas acompanham a exposição do Evangelho de poder. Sim. Não devemos recuar porque alguém finge usar ou faz mau uso desses recursos poderosos que o Senhor deu à Sua igreja. À promessa do poder do Espírito Santo é para hoje (Atos 2.39).

O Evangelho de Poder é um paradigma de evangelismo propício ao ambiente tenebroso das universidades. Afinal de contas, o Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todos aquele que crê! (Romanos 1.16)

Biblioteca

[1] W WRIGHT, Henri Maxwell - - Harpa Cristá, Hino 39, CPAD, 10.º Edição 1999.

[2] & NELSON, Justus H. - Harpa Cristá, Hino 91, CPAD, 10,º Edição 1999,

Por, Jossy Soares.

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