Amar expressa a essência de Deus

Amar expressa a essência de Deus

Uma das maiores lições que podemos tirar das páginas do Novo Testamento para os nossos dias está em 1 João 4.8: “Aquele que  não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (ARA). Amor, aqui, não possui um alvo específico. Esse alvo é indefinido, pois deve ser direcionado a todos indistintamente. Os gnósticos, a quem o apóstolo João procurava combater em sua primeira epístola, acreditavam em dois grupos — os iluminados e os não-iluminados — e desprezavam os últimos. Levavam ao extremo a elitização dentro da religião. Era o mesmo sentimento que acometia os fariseus, a ponto de considerar maldito o povo que não conhecida a Lei, sendo eles próprios responsáveis por tal ignorância (João 7.49). Mesmo um doutor da lei perguntava: “Quem é o meu próximo?” (Lucas 10.29).

Os gnósticos contemplavam o conhecimento como um meio de salvação, e aqueles que não possuíam tal conhecimento eram desprezados. Nós, que pela graça de Deus adquirimos um pouco mais de conhecimento teológico, não podemos desprezar os irmãos mais humildes. Isso é um perigo dentro de nossas igrejas. Com relação aos não crentes, a situação pode ser pior ainda! Não podemos usar de tal conhecimento como uma arma para ganhar status e pisar os mais fracos. Antes, devemos nos colocar como instrumentos nas mãos de Deus para levar conhecimento, e amor. Devemos amar o próximo, oferecer a outra face, dar a capa, andar a segunda milha, amar os inimigos, bendizer s que nos maldizem, fazer o bem a quem nos odeia e orar pelos que nos maltratam (Mateus 5.39-41,44). Muitos apenas vivenciam o cristianismo teoricamente, sem nenhuma essência. É só um verniz que tampa a mediocridade de sua fé. Deveríamos ser exemplo e testemunho desses princípios.

Por, Sérgio Pereira.

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