O dom pode estar hibernando no interior de uma caverna, durante o inverno de nossa vocação. Ele deve ser despertado e diferentemente de um urso dorminhoco isolado das geleiras que ficaria raivoso se alguém o acordasse, o dom ao ser despertado entrará em plena atividade abençoadora.
Como se desperta um dom?
Conhecendo-o — É imprescindível, descobrir o âmago produtivo
desse dom. Estudá-lo e se preparar em todos os aspectos que o envolvem, para
recepcioná-lo, para admiti-lo, para integrá-lo incondicionalmente em nosso modo
de viver.
Entregando-se a ele — Aplique-o, envolva-o, utilize-o com o
máximo esmero, como um exímio especialista, nas prioridades de sua vida (você,
família, igreja, profissão, etc.).
“Mergulhe” nele, tal qual um nadador mergulha em uma piscina
pra buscar o ouro olímpico. Se entregue a ele e você certamente subirá ao
pódio! Frutificando-o. De que adianta admirar e admitir o dom vindo de Deus,
ficando, tão somente, propalando nossa admiração e nosso encanto por ele? Temos
que levá-lo a frutificar, ou seja, conduzi-lo à plena atividade de glorificação
ao Deus que o doou e plena edificação do Corpo de Cristo. Faça-o realmente
exercer a finalidade prevista felizes, para nos abençoar eternamente. O maior
dom que recebemos é o Senhor Jesus e, por conseguinte, a salvação.
Os dons sempre são dados conforme a capacidade de cada um (Mateus
25.15). Independem de mérito do receptor. Não há, contudo, injustiça de Deus
nisso, mas concordo que se trata de um mistério.
Em 1 Coríntios 12.1, Paulo, nos diz: “Sobre os dons de Deus,
irmãos, não quero que sejais ignorantes”. Devemos entender que há dons naturais
e dons sobrenaturais. Busco nesse artigo, salientar não os sobrenaturais, mas
estimular o leitor a notar que os dons naturais (pintura, escultura, poesia,
música, etc.), foram entregues por Deus para crente e para não crentes. Aí
reside a justiça divina!
Todavia uma pessoa crente, em posse, por exemplo, do dom da
música, buscando conhecê-lo, entregando-se a ele e frutificando-o, permite que
esse dom natural passe a exercer funções sobrenaturais, pois ocorrerá
indubitavelmente à operação divina no tocar ou no cantar, quando uma pessoa
salva, dispõe esse dom ao controle efetivo do Espírito Santo de Deus! Lembra-se
do caso de Davi e Saul?
O dom da música (tocar a harpa) era natural em Davi, porém
ele colocou esse dom à disposição do Senhor e no momento de necessidade o
Espírito do Senhor tomou o fruto daquele dom natural e sobrenaturalmente operou
um milagre na vida de Saul.
Se hoje o Senhor lhe pedir o resulta do dom que Ele lhe
entregou, o que você tem preparado para quem será?
Conheça-o, se entregue a ele e frutifique-o e o Senhor
certamente lhe dirá: “...No pouco me foste fiel, no muito te colocarei...” (Mateus
25.21).
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