Menina com tumor é curada por Deus

Menina com tumor é curada por Deus


Tumor tinha 15cm na cervical e médicos falavam de sequelas, mas nenhuma se manifestou

Os sintomas de uma gripe levaram o pastor Joel Michel da Silva Junior e a esposa Gabriela Gomes Michel a marcar consulta médica para a sua filha Maria Luíza Gomes Michel, mas o que seria apenas uma averiguação de rotina para confirmar a ação do vírus gripal revelou algo muito mais complexo e que se não fosse tratado imediatamente com drogas poderosas, a criança poderia perder a vida em pouco tempo. Os exames deram conta da presença de um tumor maligno localizado no tórax da menina. O incidente aconteceu em março de 2018.

O pastor Joel Michel Junior juntamente com a esposa militam na Assembleia de Deus na cidade gaúcha de Estância Velha, conduzida pelo pastor Joel Michel da Silva. De acordo com o pai da menina, o exame contendo o diagnóstico quase foi arquivado sem que a família soubesse do ocorrido. “A médica solicitou um exame de raios x, e ao analisar o resultado, ela afirmou que a minha filha estava bem. Após a administração dos antibióticos, voltamos para casa, porém, uma semana depois, recebemos o telefonema do mesmo hospital da Unimed onde a Maria Luíza foi atendida, é que no momento do arquivamento do exame, os médicos perceberam a presença de um tumor”.

Atordoados com a insólita notícia, os pais conduziram a filha ao Hospital Regina, na cidade de Novo Hamburgo (RS), para a realização dos exames e depois deslocaram-se para a capital Porto alegre, lá os médicos pediram a realização dos exames de Ressonância Magnética e Cintilografia (nome genérico do procedimento diagnóstico por imagem na especialidade de medicina nuclear) para descobrir a gravidade do tumor. Os pais da menina ficaram desolados com o diagnóstico.

“Os médicos confirmaram a presença de um tumor maligno de 7 x 7 centímetros; na coluna cervical, foram constatados 15 centímetros de um tumor que os especialistas consideraram intocável por causa de suas dimensões no corpo de uma criança de apenas 1 ano e dois meses. Os médicos indicaram todo um processo de exames e tratamento a fim de curar a minha filha dessa terrível doença, foram cerca de um ano com 10 sessões de quimioterapias”, lembra o pastor Joel Michel Junior.

A mãe da menina, Gabriela também demonstrou a sua angústia com o sinistro diagnóstico, ainda mais quando os médicos indicaram as sequelas que viriam após o tratamento indicado. Segundo a jovem mãe, a criança ficaria impedida de caminhar, não poderia movimentar os braços devido a pressão exercida pelo tumor em sua medula localizada na coluna. Mas, com o passar do tempo, durante a sua permanência no hospital, os próprios médicos observaram que a menina que carregava consigo um tumor maligno alojado em seu organismo, não parecia em nada com a mesma criança que caminhava, movimentava os braços, e brincava nas dependências do hospital.

“Os médicos diziam que a minha filha deveria estar em uma cama, mas naquele instante percebemos que, apesar de o Senhor não responder as nossas orações como desejássemos, Ele estava conosco e agia em nosso favor. Hoje constatamos que somente Deus para conceder-nos a sua graça, se tivéssemos que lutar com as nossas armas, seríamos derrotados, mas nós somos alvo da graça divina, e Ele não nos desampara. No momento em que ouvimos sobre a inoperância dos braços de minha filha, constatamos que o Senhor cuidava de Maria Luíza, antes de termos ciência da situação, porque ela nunca manifestou quaisquer problema de saúde. A minha filha sempre foi uma criança ativa, alegre, e percebemos que o Senhor já cuidava dela”, disse mãe da menina.

O pastor Joel Michel lembra que ao longo do tratamento, os médicos realizaram uma biópsia para conhecer a natureza do tumor (maligno ou benigno) através de um corte lateral no pescoço de Maria Luíza. O pastor gaúcho disse que os especialistas consideram difícil a realização do procedimento, mas o caso de sua filha foi diferente, os médicos conseguiram recolher o material biológico sem maiores complicações. Por fim, a paciente foi submetida a duas cirurgias: biópsia e implantação de um cateter. “Foram momentos difíceis, porque a menina permanecia o tempo todo em cima de uma cama ligada a um fio muito curto em uma máquina de soro, com uma agulha no cateter. Era difícil segurar uma menina de 1 ano e dois meses em cima de uma cama, apesar disso, o Senhor ajudou-nos e cada dia era considerado uma vitória”, lembra o pastor gaúcho.

A paciente atravessou os 10 ciclos de quimioterapia e mais uma vez as previsões dos médicos falharam. Eles disseram que a menina ficaria na cama por causa do enjoo e com semblante abatido, por causa do emagrecimento; mas os sintomas não se manifestaram e a confiança de seus pais foi renovada. Enquanto permaneceu no hospital, a menina foi acometida, por duas vezes, pela gripe H1 N1 (tipos A e B, respectivamente) e o médico ao abordar o casal já alertava que não havia motivos para preocupações, porque Maria Luiza parecia manifestar apenas um resfriado.

“A menina estava muito bem graças ao cuidado divino; após as sessões de quimioterapia, o tumor reduziu pela metade, de modo que cessou a pressão contra a medula. Os médicos realizaram a cirurgia que consumiu oito horas. Eles disseram que seriam necessárias duas operações a fim de extrair o tumor por completo, mas confiamos em Deus; mais tarde, ela foi encaminhada à UTI, onde permaneceu por uma semana. Mais uma vez os médicos nos preveniram sobre possíveis sequelas: ela perderia o movimento do braço esquerdo, a pálpebra ficaria caída prejudicando a visão e o timbre de voz seria reduzido. Mas graças a Deus o braço de minha filha já voltou ao normal. Ela tem sido submetida a sessões de fisioterapia e temos visto o resultado: a sua mão já demonstra ter força. Por sua vez, a pálpebra está voltando ao normal, e a voz dela é audível, sem interferências”.

O pastor Joel Michel agradece a Deus por sua misericórdia. “O Senhor mostrou que Ele cuida dos seus, os médicos e enfermeiros admiravam-se de vê-la brincando. Depois foram realizados exames, e a medula não estava comprometida, disseram que estava quase normal, e não será necessária outra cirurgia, por este motivo, as sessões de quimioterapia não serão mais necessárias, porque o Senhor cuidou de nós”.

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