Milagre de Deus impede aborto

Milagre de Deus impede aborto

Infecção generalizada não atinge criança no ventre de gestante no Rio de Janeiro

O quadro clínico de Mara Costa, membro da Assembleia de Deus em Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ), era bastante grave, inclusive porque a jovem senhora estava grávida de Isabelly Vitória, e naquele ano de 2016, ela havia sido informada pelos médicos sobre a sua segunda gestação, naturalmente a notícia deveria trazer contentamento para todos os membros da família, especialmente para a gestante, mas foi motivo de preocupação geral. Mara recorda-se que, antes, ela desfrutou de momentos de profunda alegria.

“Decidi viajar a fim de descansar, mas nesse período eu contraí um resfriado, e a enfermidade evoluiu para algo bem pior. Os médicos que me examinaram concluíram que se tratava de um resfriado. Eu seguia as orientações médicas do pré-natal, gozava de boa saúde, e a minha obstetra garantiu que estava tudo bem”. Apesar disso, a gestante continuou a sua agenda de consultas e após vários exames, e nenhum diagnóstico negativo, a irmã de Mara Costa, Marilene que exerce a profissão de técnica de Mobilização Ortopédica acompanhou o desenrolar dos acontecimentos e concluiu que a saúde de Mara não estava nada bem. “Eu tive acesso aos exames de minha irmã e constatei que havia um quadro muito sério de infecção, de modo que a levei imediatamente a uma médica de minha confiança que confirmou a minha suspeita, eu telefonei para a minha mãe e pedi que trouxesse a Mara de volta ao hospital, que o quadro de saúde dela era muito sério”.

A doutora que a atendeu e após o exame disse que a gestante deveria ser conduzida a um local específico que tratasse melhor a situação, porque o quadro clínico de Mara era muito complexo. A paciente logo deu entrada no Hospital Fernando Magalhães, no bairro de São Cristóvão (Zona Norte do Rio de Janeiro) e logo entrou em coma, Mara tivera uma parada cardiorrespiratória, ela permaneceu sob observação no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), passou a ser mantida em tubos mas durante uma noite, Mara agitou-se e acabou por puxar os tubos que a mantinham viva, ela voltou ao coma e a sua situação piorou. A família desesperou-se e clamaram ao Senhor por misericórdia. “Não havia nada que pudéssemos fazer, devíamos apenas orar ao Senhor, o médico desenganou a minha irmã, e somente Deus para trazê-la de volta”. 

O marido de Mara, Alexander Corrêa Pinto que havia completado 11 anos de matrimônio sentiu a pressão daquele momento conturbado em sua família. “Assustei-me ao chegar ao hospital, eu a vi atracada a tubos, logo o médico abordou-me a fim de consolar-me, e fiquei abalado e fomos comunicar aos amigos e familiares sobre a fatalidade que acometeu o nosso lar. O meu sogro recebeu muita gente que procurava saber notícias do quadro clínico de minha esposa”.

Os especialistas analisaram e concluíram que o resfriado evoluiu para um problema de ordem pulmonar que desencadeou uma infecção urinária, ocasionou uma pneumonia bilateral e gerou uma infecção generalizada. Os médicos disseram que 98% do organismo de Mara Costa estava comprometido, os dois rins paralisados, pneumonia, e o coração do bebê estava inconstante; os médicos já cogitavam provocar um aborto a fim de salvar a mãe. Mas alguém muito especial na vida da paciente mantinha a serenidade naquele momento tão difícil: o pastor Rivaldo Belmiro ligado a Assembleia de Deus em Duque de Caxias e pai da gestante.

“Nós chegávamos em casa desesperadas e meu pai falava conosco da seguinte maneira: ‘Vai, tudo bem, não se desespere’. Ele dizia apenas isto. As pessoa perguntavam acerca de minha irmã e ele respondia apenas: ‘vai tudo bem e pela graça do Senhor ela está melhor’. Mas em meio a toda esta situação, o meu pai dizia apenas ‘tudo bem’. A nossa irmã definhava e meu pai nos consolava com essas palavras: ‘eu tenho que acreditar em um milagre, eu creio ou não. Se Deus fizer, Ele é Deus, se não fizer Ele vai continuar a ser Deus’”.

A primogênita de Mara, a menina Evelyn manifestou preocupação e decidiu seguir os ensinamentos aprendidos na Escola Bíblica Dominical: “Eu orei o Pai Nosso e quando a minha mãe ficou curada eu pulei de alegria”. Ao longo de seu período de observação, os médicos concluíram que a gestante poderia ser liberada e ao voltar para casa, Mara disse ter sido alvo de muito carinho dos familiares e amigos: “A família estava muito feliz, abraçamo-nos e dizíamos que Deus era fiel, ao descer o corredor do hospital, toda a família aguardava-me, eu fiquei muito feliz ao saber que não estava sozinha. Mas eu também fui assaltada por muitas dúvidas, mas tinha certeza de que Deus estava ao meu lado e que Ele não me abandonaria em nenhum momento. Os nossos irmãos na fé em Cristo me receberam de braços abertos, foi uma festa”. Apesar disso, a paciente deveria comparecer toda segunda e sexta-feira para exames com o Clínico Geral e Obstetra.

A paciente voltou ao hospital para mais uma consulta, a sua pressão arterial foi medida pela médica e no momento em que voltaria para casa, a médica pediu um exame de urina que denunciou uma nova infecção urinária e depois outro exame para saber a função hepática da paciente. A bebê não reagia no ventre de Mara e os médicos decidiram realizar um parto cesária, a equipe mobilizou-se e o sucesso do procedimento levou os especialistas a concordarem ter sido mais um milagre porque o coração da criança não trabalhava com regularidade. Mas um momento muito especial estava para acontecer após os momentos de angústia: o encontro com a filha após o parto. “Eu agradecia a Deus, até o último momento eu acreditava que a minha filha não viria aos meus braços, mas pela misericórdia divina, eu pude colocar a minha filha nos braços, e esse aconchego foi em uma fração de minutos, porque eu passei mal novamente, mas senti o prazer da sensação entre mãe e filha, e agradecer a Deus pelo milagre realizado pelo Senhor”.

Hoje, a filha Isabelly Vitória brinca com as demais crianças e não apresenta sequelas. Mara cuida de sua família além de ter a fé fortalecida no Senhor com a certeza de que Ele garante resposta em tempos difíceis. “Nos momentos de tribulação, devemos crer em Deus, e evitar perguntar a razão daquele sofrimento. Não questione, apenas adore, porque o Senhor sabe o que é melhor para as nossas vidas”.

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