Erdogan teria chamado islâmicos contra Israel

Erdogan teria chamado islâmicos contra Israel

No dia 7 de abril, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan (foto), em uma chamada telefônica, disse ao seu colega iraniano Ebrahim Raisi que “o mundo islâmico deve se unir contra os ataques de Israel na Palestina”. A polêmica declaração foi feita em meio à escalada de violência em Israel, na Cisjordânia e em Gaza, que iniciou após confrontos entre a segurança israelense e palestinos na Mesquita Al-Aqsa, localizada no Monte do Templo, na Cidade Velha de Jerusalém. O diálogo entre as duas autoridades pode representar um desafio para as relações restauradas entre os governos turco e israelense. 

O grupo Hamas, que mantém laços com a Turquia, foi responsável pelas dezenas de foguetes lançados contra Israel a partir da Faixa de Gaza e de bases no Líbano, resultando na defesa por parte das forças armadas de Israel. No dia 11, os policiais entraram na Mesquita Al-Aqsa após descobrirem que havia jovens mascarados escondidos dentro do local no topo do Monte do Templo. Os invasores portavam fogos de artifício, porretes e pedras, e se recusaram a sair pacificamente, no que resultou em enfrentamento entre ambos. A ação foi gravada em vídeo e as imagens viralizadas. Em resposta, as autoridades informaram que os agentes foram atacados pelos palestinos.

“Enfatizando que o bom senso deve prevalecer para evitar uma nova espiral de violência, Erdogan disse que seria benéfico tomar iniciativas para guiar todas as partes ao bom senso”, disse uma nota turca à mídia, sem dar mais detalhes.

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