Curado por Deus na UTI Neonatal

Curado por Deus na UTI Neonatal

Mãe realizou a obra de Deus na maternidade enquanto aguardava a liberação do filho

A chegada de um filho é motivo de contentamento para o feliz casal que preparou toda a logística não somente para receber bem o recém-nascido, mas para manter o seu conforto. Foram vários os preparativos do casal Cleidson da Silva Bonin e Vanessa Araújo para a chegada de Theo Anthony Araújo da Silva Bonin, nascido em 25 de setembro de 2021, no Hospital Maternidade Mariana Bulhões, em Nova Iguaçu, região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ). Porém, ao nascer, o quadro clínico do menino inspirou cuidados por parte da equipe médica, que o diagnosticou com insuficiência respiratória. Por sua vez, a gestante enfrentou complicações durante o parto, de maneira que foi necessária uma cesariana para que Theo Anthony viesse ao mundo. O casal é membro da Assembleia de Deus Ministério de Avivamento, liderada pelo pastor Otoniel Ferreira.

“O meu filho foi transferido para a UTI Neonatal e Pediátrica, onde permaneceu internado por 12 dias. Naquele momento, eu entrei em desespero, uma vez que a minha gestação foi tranquila. É verdade que nos primeiros três meses eu tive descolamento de placenta, mas depois não apresentei mais nenhum outro problema orgânico”, lembra Vanessa.

A ultrassonografia pedida pelos médicos revelou que a mãe perdia líquido e, ao nascer, a criança não manifestava reação, levando os médicos a tentar reanimá-la na sala de cirurgia. Apesar de ainda estar sob efeito dos remédios, Vanessa reagiu e clamou ao Senhor: “Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de meu filho e conceda o fôlego de vida a ele”. Contrariando os efeitos da medicação, a mãe teve o humor desestabilizado, de modo que a equipe de cirurgiões se mobilizou para acalmá-la. “O meu filho foi entubado e logo conduzido à UTI, e eu entrei em desespero por falta de notícias. Fui encaminhada ao quarto. Os médicos diziam que o meu filho havia nascido com problema de saúde. Um dos médicos disse: ‘Nós não vamos realizar o procedimento de ligadura de trompas em você, pois o seu filho pode não sobreviver, mas, caso isso aconteça, ele vai apresentar sequelas’. O procedimento cirúrgico incluía inicialmente a ligadura de trompas”.

Vanessa entrou em desespero diante da possibilidade de perder o filho, contudo ela manteve a sua fé e clamou Aquele que pode solucionar problemas e realizar milagres na vida do ser humano. “Mesmo com as dores resultantes da cesariana, eu mantive as minhas orações. No dia seguinte, manifestei o desejo de visitar o Theo Anthony, mesmo impossibilitada de levantar do leito. Eu soube que o menino estava na UTI Neonatal, mesmo assim eu perguntei à enfermeira que veio procurar as roupinhas dele: ‘Eu sou a mãe do Theo Anthony, Vanessa Araújo. O que aconteceu com meu filho?’”, conta. Quando finalmente ela conseguiu ver o filho, a criança estava com a cabeça raspada, deitado na incubadora, com acessos venosos periféricos, sonda na boca e inacessível. Vanessa lembra que a enfermeira a deixou pegar o menino no colo pela primeira vez. Mais tarde, ela questionou o médico acerca do quadro clínico de seu filho e ele respondeu que havia três classificações: 3, 6 e 9. A classificação de Theo Anthony era a pior. “O médico de plantão acrescentou: ‘Vamos acompanhar o andamento de seu quadro clínico e veremos o que vai acontecer’. Eu olhei para o médico e disse: ‘Eu sirvo a um Deus vivo e meu filho vai sair daqui’”, relata Vanessa.

Cumprindo o prazo de sua estada no hospital, a irmã Vanessa teve alta expedida pelos médicos, que lhe disseram: “Você está liberada, mas o menino ficará internado”. Mas ela respondeu que sairia com o filho em seus braços.

“Procurei a assistente social e o diretor do hospital para conseguir autorização de permanecer no local durante os dias de internação do Theo Anthony. Por sua vez, os médicos diziam que eu precisava de repouso, mas ignorei a recomendação e obtive sinal verde para acompanhar a evolução do quadro clínico de meu filho. Permaneci 12 dias no hospital mesmo não sendo permitida a minha presença na UTI e fui deslocada para outra sala”, conta. 

Vanessa lembra que o contato dela com as outras mães foi uma verdadeira tortura: ela contemplava as demais mulheres com seus filhos no colo e o seu lutando pela vida sob supervisão médica. Porém, ela mesma testifica que a situação proporcionou uma chance de colocar em prática a sua fé e trabalhar para o Mestre. “Naquele momento de aflição, o Senhor falou ao meu coração sobre as mães que acompanhavam seus filhos, que muitas delas não eram crentes e pediam oração por suas crianças, logo eu deveria compartilhar o Evangelho naquele momento. Resumindo: nos 12 dias nos quais permaneci no hospital, eu realizei a obra de Deus entre os pacientes e seus acompanhantes, e entendi que o Senhor, através de mim, estava realizando a Sua obra na vida de meu filho”, relata irmã Vanessa.

Finalmente, após dias clamando, no terceiro dia de visita da mãe ao filho na UTI, ela conversou com outra médica, que informou uma mudança surpreendente do quadro do menino: “O seu filho está bem. Realmente ele estava muito mal, mas agora a criança está sob observação. Nem precisamos mais administrar antibiótico para ele. Ele está ligado ao soro, e não pode ser alimentado, mas o quadro dele está evoluindo bem”. Vanessa lembra que, naquele instante, ela agradeceu ao Senhor e O glorificou.

“Em todas as oportunidades nas quais eu o visitava, eu clamava ao Senhor não somente por ele, mas por todas as crianças naquele lugar. Eu cantava um hino de louvor a Deus para ele. Com o passar do tempo, ao olhar para trás, compreendo que tudo o que passamos tem um sabor de vitória”, jubila Vanessa. Hoje em dia, Theo Anthony não apresenta nenhum problema de saúde, contrastando com o sinistro diagnóstico emitido pelos médicos de que o menino, se sobrevivesse, apresentaria sequelas. “A médica que acompanha o seu desenvolvimento informou que o meu filho não manifesta nenhum sintoma de enfermidade. Enquanto estávamos no hospital, o meu marido Cleidson, minha família e a igreja ajudou-me nas orações. Glorifico o nome do Senhor por Sua misericórdia em nossas vidas”, conclui Vanessa.

Compartilhe este artigo. Obrigado.

Comentário

Seu comentário é muito importante

Postagem Anterior Próxima Postagem