Desenganado após queda fatal, ele foi restabelecido após oração

Desenganado após queda fatal, ele foi restabelecido após oração

Luiz Cláudio caiu de uma altura de mais de cinco metros, ficou à beira da morte, mas hoje tem saúde e exercita-se todos os dias

Aquele Dia de Finados, 2 de novembro de 2010, prometia ser como qualquer outro para o irmão Luiz Cláudio Ferreira de Alvarenga, 36 anos, casado com a irmã Alexânia Ribeiro de Alvarenga, pai de Lucas, Mateus e a Ana Luíza Ribeiro de Alvarenga. Ele chegou a sua casa depois de trabalhar no muro da congregação Jardim Floresta, filial da Assembleia de Deus em Lavras (MG), liderada pelo pastor Antônio Cerqueira. Ali, encontrou a sua mulher. Conversaram e, às 14h, irmão Luiz manifestou a vontade de fazer reparos no telhado. Enquanto trabalhava sustentado por andaime, ele se desequilibrou e a violenta queda de mais de cinco metros de altura causou ferimentos graves e convulsões. Assim que sofreu o acidente, um pedreiro, que estava na casa ao lado, veio socorrê-lo juntamente com outro vizinho, mas quando perceberam que o caso era grave, aguardaram os bombeiros.

Logo que os profissionais chegaram e constataram a gravidade da situação, prestaram o atendimento padrão, mas, para aqueles profissionais experientes, o caso de Luiz Cláudio era gravíssimo e somente um milagre poderia salvar a vida daquele homem.

O irmão Luiz Ricardo Carvalho de Vasconcelos Batista, vizinho e amigo do acidentado, entrou em seu carro e acompanhou a UTI móvel em uma peregrinação pelas unidades de atendimento até conseguir que Luiz Cláudio fosse internado. Os bombeiros o conduziram para a Unidade de Pronto Atendimento, onde permaneceu por duas horas, e depois foi removido para a Santa Casa, onde o médico plantonista Antônio Sérgio Bonfim atendeu ao paciente e solicitou uma tomografia computadorizada. O resultado do exame foi desalentador: a queda provocou traumatismo craniano e, segundo o médico, o cérebro estava inchado e com diversas lesões.

“Os especialistas constataram que havia necessidade de uma intervenção cirúrgica, mas não podiam esperar naquele instante porque meu cérebro poderia saltar para fora da caixa craniana”, lembra Luiz Cláudio.

Devido à carência de vagas na UTI, a equipe médica decidiu transferi-lo, mas dessa vez ele deu entrada no Hospital Vaz Monteiro. O doutor Bonfim, que o atendeu na Santa Casa, o acompanhou na UTI móvel. Finalmente, conseguiram uma vaga na UTI do hospital e lá Luzi Cláudio permaneceu por 17 dias. Mais tarde, ele foi transferido para um quarto, sempre acompanhado pelo doutor Bonfim.

Assim que soube do ocorrido, a esposa entrou em desespero e juntamente com o cunhado, David Alvarenga, passaram a acompanhar o estado de saúde de Luiz Cláudio, acompanhada de sua mãe Gilda Pedroso Alvarenga de Sá e das duas irmãs que se deslocaram da cidade de Perdões até Lavras.

A situação do paciente estava crítica. Luiz Cláudio apresentava traumatismo craniano bilateral, os dois pulmões estavam com pneumonia por terem absorvido sangue, e uma costela do lado direito do corpo estava quebrada. Os médicos lutavam para salvar a sua vida e administraram antibiótico que se mostrou ineficaz no tratamento. Diante desse quadro aterrador, a esposa pediu à igreja que levantasse um clamor em favor da saúde de seu marido. “Ele é uma pessoa muito querida pela nossa igreja, inclusive porque o Luiz Cláudio é um obreiro assíduo aos trabalhos na congregação. Ele também realiza um evangelismo na comunidade rural da Serrinha. Ele costuma colocar vários exemplares de literatura bíblica no carro e viaja oito quilômetros para realizar cultos nos lares das pessoas”, relata o amigo Luiz Ricardo Carvalho, que acompanhou o amigo em todas as etapas de atendimento médico.

Quando a igreja soube do quadro clínico de Luiz Cláudio, clamou ao Senhor nos cultos de Círculo de Oração, Doutrina Bíblica e aos domingos. Diversas vozes se levantaram pelo seu restabelecimento. Enquanto a igreja intercedia por ele, no hospital, o paciente estava em coma induzido, mas aos poucos os médicos foram diminuindo a dosagem para ver qual seria a reação do organismo. Aos poucos, ele foi recobrando os sentidos. Segundo as enfermeiras que cuidavam de Luiz Cláudio, as suas primeiras palavras após o coma foram “Aleluia” e “Glória a Deus!”.

“Realmente, Deus operou um grande milagre na vida do irmão Luiz Cláudio, diácono de nossa Igreja. Durante o período em que esteve em coma, a igreja fazia contínua oração a Deus por ele. Hoje, para glória de Jesus, o nosso irmão está trabalhando normalmente e desempenhando suas funções de barbeiro, e além disso é aluno assíduo da Escola Dominical e dos cultos”, jubila o pastor Cerqueira.

Depois que foi liberado pelos médicos no dia 23 de novembro, e um período no qual teve que fazer fisioterapia, o diácono passou a cultivar o hábito de andar e, depois, correr para exercitar o seu corpo. Atualmente, o evangelista continua a exercer a função de cabeleireiro e ainda conduz normalmente o seu automóvel. “A igreja intercedeu e eu posso dizer que foi um milagre. Os médicos não entendem o que aconteceu, mas a minha reabilitação foi resultado da oração da igreja. Isso é o amor dos irmãos e de Deus por mim”, explica Luiz Cláudio.

Por, Eduardo Araújo.

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