Os profetas da antiga aliança vaticinaram que antes do Messias reinar na terra, a nação de Israel passará pelo período mais crítico de sua história, conhecido como angústia de Jacó (Jeremias 30.7; Isaías 26.16-21; Ezequiel 38, 39; Zacarias 12.1-3, 9,10; 13.8,9; 14.1-5). Através da grande tribulação Deus jogará e Salvará o seu povo (Isaías 48.10; Ezequiel 20.34-38; Zacarias 13.8, 9; Daniel 12.10; Romanos 11.26, 27; Apocalipse 7.1-8).
De acordo com as profecias do livro de Daniel, esse período está estreitamente relacionado ao povo judeu (Daniel 9.27; 12.1; Jeremias 30.7; Apocalipse 12.13), mencionado pela primeira vez na Bíblia em Deuteronômio 4.30.
Sendo a Grande Tribulação a Septuagésima semana da profecia das 70 semanas de Daniel, esse período somente começará quando os ponteiros do relógio profético dessa profecia voltarem novamente a se mover. Nessa profecia messiânica, 69 semanas já se completaram, ou seja 483 anos. De acordo com os melhores cálculos, a profecia teve início na promulgação do decreto de Artaxerxes para a reconstrução da cidade de Jerusalém, em 444 a.C., e foi abruptamente interrompida quando a nação Judaica rejeitou o Senhor Jesus como Messias, em 33 d.C.. Desde então, mais de 1900 anos se passaram sem que se cumprisse a derradeira semana. Período este que corresponde a era da Igreja. Como essa profecia foi dirigida especificamente ao povo Judeu, a grande tribulação somente poderá começar após o arrebatamento da Igreja. A partir daí, Deus novamente voltará a lidar com a nação de Israel.
A Grande Tribulação será desencadeada do trono de Deus (Apocalipse 4.2, 5; 5.1), quando o Senhor Jesus romper o primeiro selo (Apocalipse 6.1). Com a quebra do primeiro selo, que simboliza a manifestação do Anticristo, irrompe-se na terra a Grande Tribulação (Apocalipse 6.2; 2 Tessalonicenses 2.3). Tecnicamente a Grande Tribulação começa quando o Anticristo assina o tratado de paz com a nação de Israel por sete anos (Daniel 9.27).
O primeiro ato do Anticristo, como representante dos 10 reinos confederados, será a formalização de uma aliança estratégica de cooperação econômica e militar com a nação de Israel por 7 anos para assegurar a paz no Oriente Médio (Daniel 9.27; Isaías 20.15, 18; 2 Tessalonicenses 2.3a.; João 5.43; 19.15).
Exatamente no meio da Grande Tribulação, o Anticristo anula o tratado de paz com Israel, revelando a sua verdadeira natureza (Daniel 9.27).
Aproveitando-se da destruição dos exércitos de Gogue e Magogue, o Anticristo inunda o Oriente Médio com suas forças bélicas e instala sua principal base de operações militares nessa região. Em seguida invade a terra de Israel, profana o Templo reconstruído em Jerusalém e passa a perseguir violentamente o povo judeu (Mateus 24.15; 2 Tessalonicenses 2.4 / Jeremias 30.7; Zacarias 13.8, 9; Mateus 24.14-22; Apocalipse 12.13-17).
Ciente que o retorno de Cristo está prestes a ocorrer, Satanás investe sua fúria contra a nação de Israel. Nessa ultima manobra, o Dragão, o Anticristo e o Falso Profeta reúnem no vale do Armagedom os exércitos do mundo inteiro, para pelejarem contra Cristo (Zacarias 14.1, 2; Joel 3.2, 12-17; Apocalipse 16.12-16).
Quando os judeus estiverem cercados por todos os lados, e virem que não há mais saída, clamarão pelo socorro do Altíssimo pedindo que lhes envie o Messias (Oseias 5.15; Zacarias 13.9).
Nesse momento Cristo retorna em grande poder e glória, seguido pelos exércitos celestiais e acompanhado de sua igreja, para salvar o povo judeu, derrotar o Anticristo e o Falso Profeta, destruir os exércitos e adoradores da Besta, julgar as nações e implantar o Seu reino na terra, pondo fim ao período mais negro da história da humanidade (Zacarias 14.3, 4,12,13; Isaías 27.1; Mateus 24.29,30; 2 Tessalonicenses 2.8; Apocalipse 19.11-21).
A restauração espiritual de Israel
O profeta Ezequiel vislumbrou numa visão a restauração futura de Israel, em dois estágios: primeiro nacionalmente, quando os judeus forem estabelecidos a sua terra natal ainda em incredulidade; e depois espiritualmente, quando crerem em Jesus Cristo na sua Segunda Vinda, serão vivificados ao receberem o Espírito Santo (Ezequiel 37; Zacarias 12.10-14; 13.1; Oseias 6.1-3; Joel 2.28-32; Romanos 11.25, 26). Deus estabelecerá uma nova aliança com a nação de Israel e escreverá a sua lei no coração de todos os salvos (Jeremias 31.31-34).
Os descendentes de Abraão serão reconciliados e viverão em paz quanto o Senhor Jesus, o Príncipe da Paz, estiver reinando sobre eles. Desse dia em diante, árabes e judeus deixarão de ser inimigos e viverão em harmonia como irmãos (Isaías 19.19-25).
No Milênio Israel será a cabeça das nações e os judeus serão grandemente respeitados, honrados e procurados pelos demais povos (Zacarias 8.23; Isaías 45.14). As nações irão a Jerusalém para adorarem e serem guiados pelas leis de Deus.
Por, Zibad Ali.
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