“Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11.28-30). Estas palavras de Jesus indicam claramente que Ele é o único acesso a Deus, ao céu e ao perdão dos pecados que contaminam a raça humana desde Adão. Nosso primeiro pai seguiu por atalhos, ouvindo vozes de terceiros, afastando-se da verdade, tomando atitudes erradas, fazendo escolhas funestas, afastando-se de Deus. Após pecar, Adão sentiu a necessidade de se esconder da presença de Deus, pois percebeu que estava nu, pois seus olhos se abriram para o mal, diferentemente dos discípulos que estavam na aldeia de Emaús e tiveram seus olhos abertos para Cristo (Lucas 24.31). Nossos primeiros pais foram expulsos do Éden, cuja porta foi fechada, com querubins guardando o caminho e uma espada flamejante protegendo a Árvore da Vida, que estava no meio do jardim (Gênesis 3.24) para evitar que o homem voltasse, comesse e se tornasse “pecador eterno”. O amor de Deus gera a expulsão, porém como proteção de Pai. Assim, a humanidade se viu caída, fracassada e arruinada devido às mentiras de Satanás nas quais nossos primeiros pais acreditaram.
O apóstolo Pedro, por meio da revelação divina, compreendeu
que o pecado original não pegou Deus de surpresa. Desde a dispensação dos
mistérios (Efésios 3.9), o Senhor já havia planejado que Jesus morreria na cruz
do calvário para remissão dos pecados da raça humana. “Sabendo que não foi com
coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã
maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o
precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual,
na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo,
mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós” (1 Pedro 1.18-20).
Jesus Cristo era o “cordeiro inocente” que desde o Jardim do
Éden ofereceu-se a Si mesmo, doando Seu sangue para cobrir a nudez espiritual
de Adão e Eva. “Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por
nós” (1 João 3.16). O magnífico, grandioso e imensurável amor de Deus é
manifesto ao doar-se pelos pecadores. As folhas de figueira que Adão e Eva
usaram no “imediatismo humano” como aventais para cobrir a nudez, deixando à
mostra suas misérias, rasgariam facilmente, mostrando a fragilidade humana e
revelando a necessidade de Cristo doar-se a Si mesmo (Filipenses 2.8), com o
propósito de redimir, buscar e salvar a humanidade caída. Em Isaías 53.5-7,
lemos: “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas
iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas
pisaduras, fomos sarados. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um
se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de
nós todos. Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado
ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu
a boca”.
Jesus, ao morrer, nos concede a chance de nos levantar de
novo, nos reconciliando com Deus. O véu se rompe de cima abaixo, mostrando-nos
que a salvação vem de cima, a barreira que nos impedia de ter acesso é rasgada,
nosso Senhor abre de novo a porta para o Éden eterno, o céu, um novo e vivo
caminho (Hebreus 10.20).
Pela morte de Jesus, fomos purificados por Seu sangue, recebemos
a presença e a unção do Espírito Santo, vestimos vestes de salvação e tivemos o
privilégio de adentrar à casa de Deus, redimidos, justificados, libertos e
comprados para louvar o Seu santo nome na beleza de Sua santidade. A morte de
Jesus nos trouxe esperança, a ressurreição nos concedeu a promessa de uma vida
sem fim, sem dores, lágrimas ou sofrimentos.
Em breve nós iremos nos encontrar com Cristo, desfrutando eternamente
no céu. Portanto, mantenha viva a comunhão espiritual em seu coração, o fervor na
alma, a comunhão diária com Deus; esteja preparado, arrumado, ataviado, com
sandálias nos pés e cajado na mão, pronto para partir desta terra de dissabores
e adentrar no reino eterno (Êxodo 12.11), pois, em breve, Jesus virá e não
tardará (Hebreus 10.37).
Jesus voltará para arrebatar a Sua Igreja, formada pelos que
creram na mensagem de arrependimento (Isaías 53.1). “Bem-aventurados todos os
que lavam as suas vestes no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 22.14), pois esses
subirão com Ele!
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