Novo estudo aponta que o bebê em gestação pode curar sua mãe pelo resto da vida, pois as células benéficas dele passam para o corpo dela durante a gravidez.
Jena Pinctott, escritora científica, explora esse
relacionamento em seu livro que foi lançado no último mês de outubro: Do Chocolate
Lovers Have Sweeter Babies?: Th e Surprising Science of Pregnancy (As Amantes de
Chocolate Têm Bebês Mais Doces? A Surpreendente Ciência da Gravidez).
A ciência estuda o fenômeno do microquimerismo das células fetais
por mais de 30 anos, depois que pesquisadores da Universidade de Stanford se
assustaram em 1979 ao descobrir o sangue de uma mãe grávida contendo células com
cromossomos sexuais Y. Considerando que as mulheres só têm cromossomos X, eles concluíram
que as células só podiam ter entrado no corpo dela a partir do bebê (um menino)
que ela estava carregando.
Valendo-se de estudos de biologia, genética reprodutiva e epigenética,
Pinctott fez um esboço em seu livro do que a ciência aprendeu desde a
descoberta de Stanford.
“Durante a gravidez, as células dão um jeito de atravessar a
placenta em ambas as direções. As células do feto entram na mãe, e vice-versa”.
Certo tipo de células fetais que entra no corpo da mãe é as células-tronco
do bebê. Estas têm o que Pinctott chama de “propriedades mágicas” em que elas podem
“se transformar” em outros tipos de células por meio de um processo chamado diferenciação.
Elas podem realmente se tornar as próprias células da mãe
que completam seu fígado, coração ou cérebro.
No que qualquer especialista em ética poderia declarar como legítima
“terapia de células-tronco embrionárias”, as células-tronco fetais do bebê migram
para os lugares machucados da mãe e se oferecem como remédio de cura, se tornando
parte do próprio corpo dela. A escritora afirma que tais células foram
encontradas em “tireoides e fígados enfermos e se transformaram em células de
tireoide e fígado respectivamente”.
Ela chama a evidência de “impressionante”, que as células fetais
de um bebê “reparam e rejuvenescem as mães”.
O especialista em genética doutor Kirby Johnson, do Centro
Médico Tufts de Boston, e a professora Carol Artlett, pesquisadora da
Universidade Thomas Jefferson da Filadélfia, apoiam as ideias de Pinctott. A
pesquisa deles mostra que quando uma mulher engravida, adquire um exército de
células protetoras — o que se poderia chamar de um presente vindo de seu bebê —
que permanece com ela durante décadas, talvez até o fim da vida.
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com
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