Prezado leitor, desejo me dirigir a você nesta oportunidade com a seguinte pergunta: quais são as tuas prioridades ao se dirigir à Casa de Deus? É claro que, ao nos reunirmos, o nosso principal objetivo é adorar o Senhor, e temos razões para isso. A nossa adoração não é baseada apenas no fato de Ele ter atendido às nossas orações, mas porque Deus é o Criador de tudo o que está ao nosso redor. Não somente os seres humanos louvam ao Senhor, mas também a natureza louva ao Seu nome à sua maneira, e nós somos as Suas criaturas.
Quando nos reunimos, devemos adorar o Senhor independente do
momento que nós vivemos, dos desafios que se levantam diante de nós, de
estarmos doentes ou sãos. O nosso propósito é adorar o Senhor. No momento que
estou no templo, não quero olhar para a pessoa ao lado e saber se ela está adorando
ou não. Eu, contudo, quero adorar o nosso Deus.
O período em que o crente está na Casa do Senhor é o momento
em que ele desfruta experiência pessoal com Deus. Vemos o exemplo de Ana, a mãe
de Samuel, que adentrou as portas do Tabernáculo na cidade de Siló totalmente
entregue à tristeza por não ter gerado ainda um filho. A mulher chorou
abundantemente no recinto sagrado (1 Samuel 1.10) sem se importar se estava sendo
observada. Ela precisava falar com Deus!
O idoso sacerdote Eli estava contemplando as pessoas que compareciam
ao Tabernáculo e identificou Ana naquele estado de ânimo. O líder religioso a
teve por embriagada, mas ela não se importou com isso; pelo contrário, desfiou
a sua amargura, comovendo o coração do sacerdote Eli. Prezado leitor, não
importa quem está ao seu lado, o que deve ser levado em conta é a sua disposição
em adorar o Senhor. Nós precisamos da manifestação da glória divina em nossas
vidas. Eu vou “abrir o caminho”! E como fazer isso? Glorificando e louvando ao
Senhor.
Outro exemplo notável é o do cego Bartimeu (Marcos 10.46), que,
assim que soube que Jesus atravessava a cidade de Jericó, não cessou de
chamá-lO: “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” (Marcos 10.47). Ele
não se importou com o comportamento dos conterrâneos ao seu redor, que
ordenavam que ele se calasse; pelo contrário, o cego continuava o seu clamor a
fim de chamar a atenção do Mestre.
Estimado leitor, saiba que Jesus vai te ouvir, independente de
quem esteja ao teu lado. O Senhor está pronto para receber teu louvor e tuas
lágrimas.
Nós devemos estar sempre disponíveis para adorar o nome do
Senhor. Ao lermos a Bíblia, vemos a disposição dos 24 anciões, que lançaram as
suas coroas diante do trono de Deus em momento de pura adoração ao Senhor dos
Exércitos (Apocalipse 4.10). Os seres celestiais justificam a adoração, dizendo
que estão diante daquEle que criou o Universo e tudo o que vemos ao nosso
redor, e “por sua vontade são e foram criadas”.
Enfatizamos o objeto de nossa adoração e nos sentimos
indignos de adorar o nosso Deus. Apesar disso, Ele é sempre digno de ser adorado.
O derradeiro exemplo que desejo dar neste artigo é o de Davi,
quando ele se dirigiu ao momento de adoração e solicitou o perdão pelo pecado
cometido: “Torna a dar-me a alegria de tua salvação” (Salmos 51.12). A alegria
da salvação nos faz glorificar a Deus independente do momento. O rei de Israel
pediu que o Senhor não retirasse dele o Espírito Santo, pois é a terceira
pessoa da Trindade que nos faz glorificar o nome do Senhor Deus. Alegre-se e
louve ao Senhor, que certamente receberá a tua adoração!
por José Wellington Costa Junior
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