“O nosso nome no Livro da Vida é o que usamos ainda nesta vida ou Deus tem para cada um de nós um novo nome para a eternidade?”
Escreveu Paulo: “E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os outros cooperadores, cujos nomes estão no livra da vida”, Filipenses 4.3.
O maior tesouro que se pode ter é o nome escrito no Livro da
Vida. Constitui-se honraria inigualável, superior ao mais nobre tÃtulo meritório
conquistado em vida, pois este é transitório, passageiro, enquanto que estar arrolado
no Livro da Vida é indelével e significa ter nossa morada eterna com o Senhor Jesus,
nosso Salvador.
Tratando de nomes presentes no Texto Sagrado, nos vale recorrer
à onomástica, tamanha importância que um nome tem. O próprio Deus sempre chamou
Seus servos pelo nome antropônimo, revelando-lhes a beleza de seus significados.
Quando necessário, trocava-lhes a designação, mostrando uma nova relação Consigo.
Foi assim que Abrão tornou-se Abraão e Jacó verteu-se em Israel, e Saulo converteu-se
em Paulo.
Deus dedica aos Seus servos cuidados amorosos e individuais,
conhecendo-nos e fazendo-se conhecer por nós de forma pessoal, e os nomes dos remidos
estão arrolados no Livro da Vida. Mas, como estariam escritos ali os nossos nomes?
Seriam os chamamentos que recebemos de nossos pais ou uma nova designação
celeste?
Ao vermos Deus falando com os Seus servos, chama-os pelos seus
nomes terrenos de forma Ãntima e inteligÃvel. Ao mudar o nome do pai da fé, diz
o AltÃssimo: “E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome;
porque por pai da multidão de nações te tenho posto”, Gênesis 17.5. Ao chamar Moisés,
o Onisciente assim faz: “E, vendo o Senhor que se virava para lá a ver, bradou
Deus a ele do meio da sarça e disse: Moisés! Moisés! E ele disse: Eis-me aqui”,
Êxodo 3.4. Também no Novo Testamento dispõem-se o Senhor a falar de forma objetiva
com Saulo: “E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que
me persegues?”, Atos 9.4. Vemos em todos esses casos o Senhor se dirigindo a
homens que seriam usados por Ele de forma grandiosa pelos seus nomes terrenos. Então,
entendemos que os conhecia o Soberano pelos seus nomes desta Terra e estes reconheceram
a voz inigualável do Eterno Deus.
Porém, não podemos deixar de destacar o que nos assevera a Santa
BÃblia em Apocalipse 2.17: “Quem tem ouvidos ouça o que o EspÃrito diz à s igrejas:
Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido e dar-lhe-ei uma pedra branca,
e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o
recebe”. Vemos agora a promessa de termos um novo nome. Agora, já não de nossos
pais terrenos, mas de nosso Pai Celeste, nome este que transcende a nossa realidade,
como o conhecimento que tem o Senhor sobre nós quando ainda estávamos no ventre
materno (Salmos 139.16). Antes mesmo de termos um nome terreno já nos conhecia nosso
Senhor, bem como os detalhes de nossa vida.
Nossa maior alegria deve ser que o nosso nome está escrito no
Livro da Vida e o nosso Deus nos conhece. “Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem
os espÃritos; alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus”, Lucas
10.20.
por Gilberto Corrêa de Andrade
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