Agir de Deus evidenciado na conversão e cura de câncer do mineiro Edimar Santana
No ano de 2013, envolvido com tráfico de armas de fogo, o mineiro Edimar Santana rejeitava os conselhos que a mãe dele lhe dava, sobretudo por não gostar de crente. “A minha mãe sempre foi crente em Jesus. Ela nunca deixou de orar pela minha vida. Todas as vezes que eu a via, ela profetizava em minha vida e falava: ‘Um dia você vai ser crente e ainda vai pregar a Palavra’. Eu ria na cara dela. Na verdade, eu não gostava de crente, tinha nojo de crente. Eu falava com ela: ‘Tenho que te tolerar porque a senhora é minha mãe’”, conta ele.
Certa feita, a mãe dele disse: “Filho, para! Porque uma hora
dessas o meu telefone vai tocar aqui falando que te mataram ou então te
prenderam”. Passado menos de uma semana do dia daquela advertência, numa
segunda-feira de manhã, o interfone da casa de Edimar tocou. “Quando eu fui atender,
tinha várias viaturas da polÃcia. Ali, me prenderam. Aquela cena dos policiais
me prendendo e a minha famÃlia vendo ficou marcada”, recorda Edimar.
A partir de sua prisão, os familiares e amigos acreditavam
que ele se consertaria. Contrariando a todos, quando saiu da cadeia, o pensamento
dele foi de recuperar tudo o que, segundo ele, havia perdido durante o tempo
que passou preso. De volta ao tráfico de armas, foi preso novamente. Na segunda
prisão, um dos agentes lhe disse: “Não tem mais jeito, a gente já está te
investigando, já sabe de todos os teus passos”. Edimar migrou então para o
tráfico de drogas, mas rapidamente foi preso novamente.
Ciente de que não havia como fugir da justiça, ele decidiu
procurar um emprego honesto ao sair da prisão, só que em ambientes pecaminosos.
Trabalhando em boates nas noites, seguiu sua vida de viciado em álcool e outras
drogas. Numa dessas ocasiões, conheceu Larissa, sua futura esposa, que se encontrava
longe dos caminhos de Deus. “Mesmo afastada, ela nunca deixou de falar de Jesus
para mim. Ouvi dela certa feita: ‘Eu quero voltar para Jesus, eu quero
consertar minha vida, mas para isso eu quero que você venha comigo’”, comenta.
Depois de muita insistência e várias negativas da parte dele
de ir à igreja, finalmente ele foi. Lá, enquanto o pregador falava, o semblante
de Edimar mudou. “Eu comecei a ficar com raiva. Eu pensei assim: ‘A Larissa
falou da minha vida para esse cara que está pregando’. Ele estava pregando para
mim naquela noite. No final, ele fez o apelo. As minhas pernas tremiam para ir
à frente aceitar Jesus, mas ao mesmo tempo parecia que tinha algo que me
segurava. Não resisti à voz do EspÃrito Santo e aceitei Jesus”, lembra Edimar.
Bebendo escondido, o recém-convertido sabia dos desafios que
enfrentaria pela frente para permanecer firme, pois ele ainda se sentia escravo
do vÃcio e continuava trabalhando à noite em uma boate. Ciente de que precisava
levar o evangelho a sério, abriu mão do emprego na boate. Depois, conseguiu um
novo lugar para trabalhar.
“Desde então, muita coisa mudou na minha vida. Mas depois de
três anos de crente, comecei a ficar fraco na fé. Quando eu estava com o
pensamento de desviar, comecei a passar muito mal. Emagreci 17 quilos em menos
de um mês. Quando eu respirava, só dava aquela chiadeira aqui no peito. No
serviço, já não aguentava fazer mais nada. Eu sou alpinista, trabalho em
altura. Cheguei a ir ao médico mais de cinco vezes e eles não descobriam o que
eu tinha”, comenta Edimar.
Depois de fazer uma tomografia, foi constatada a existência de
nódulos no peito, na região do pescoço e perto do pulmão e coração. Dada Ã
gravidade, o paciente foi encaminhado a um cirurgião. O médico lhe disse na
ocasião que seria necessária a realização de biópsia para saber se os nódulos eram
malignos ou benignos. Assim, Edimar ficou internado no Hospital Biocor em Nova
Lima (MG), no dia 31 de março de 2023, onde recebeu o diagnóstico de Linfoma de
Hodgkin, tipo de câncer que se origina no sistema linfático.
“Confesso que quando o médico me deu a notÃcia, tirou o meu
chão. Eu já estava fraco na fé. Eu nem sei como consegui voltar para casa dirigindo.
Lembro que eu estava sozinho, fechei os vidros do carro e comecei a chorar.
Pensei em minha esposa, que estava grávida de nossa filha caçula, Sarah”,
lembra.
DistraÃdo no percurso, Edimar passou do local de sua casa e
foi parar na casa do pastor Orestes Corlaite, então lÃder da Assembleia de Deus
Ministério de Belo Horizonte, subsede Venda Nova, à época pastor dele. Chegando
lá, a irmã Jacqueline Corlaite, esposa do pastor, estava do lado de fora. Na
conversa que tiveram, após o irmão contar a ela o que estava acontecendo, a
irmã lhe disse que acreditava que Jesus não o havia salvado para morrer agora. A
fé de Edimar, que, segundo ele, estava quase apagando, reacendeu como se
tivesse sido jogado um galão de gasolina em cima daquele pequeno fogo.
Dali em diante, irmão Edimar colocou no coração dele que
Jesus já o havia curado. Depois, começou a fazer o tratamento de quimioterapia e
fechou o segundo ciclo. A médica dele, doutora Andréia, falou a ele assim: “A
gente vai ter que repetir essa tomografia para ver se os medicamentos estão
dando resposta. Para ver se eu vou ter que aumentar a dosagem ou não”.
“Eu perguntei a ela: ‘Doutora, quando eu fizer essa nova
tomografia, a senhora acha que tem alguma chance de a doença já ter acabado? Alguma
chance de eu estar curado?’ Ela falou comigo assim: ‘Não! Isso nunca
aconteceu”, recorda.
Quando a médica saiu, Edimar disse à sua esposa: “O meu
Jesus vai provar para ela que tem como”. A primeira tomografia foi feita no dia
24 de abril de 2023 e a segunda foi feita no dia 26 de junho. Segundo Edimar,
quando ele levou o resultado, a médica ficou assustada. “Ela simplesmente me
falou: ‘Todas as lesões anteriores foram negativadas. Não tem mais nada aqui’”.
“Dois meses depois, eu não tinha mais nada. Eu não fiz
cirurgia para tirar tumor. Simplesmente desapareceram todos os tumores. É coisa
que só Jesus pode fazer, não tem explicação. É Jesus confundindo a medicina
mais uma vez. Todos os tumores desapareceram. Eu lembro que a médica me falou
que tÃnhamos que dar continuidade ao tratamento. Disse que precisávamos fechar
o ciclo. Ela me informou também que meu cabelo iria cair, minha imunidade
ficaria baixa e eu iria emagrecer ainda mais. Segui com o tratamento para
fechar o ciclo, mas meu cabelo não caiu, não emagreci e nem minha imunidade
baixou”, comenta Edimar.
Passados quatro meses de fechado o ciclo proposto pela
médica, Edimar fez uma nova tomografia, onde mostra tudo normal, como se ele
nunca tivesse passado por enfermidade alguma. Como prova de que o Senhor fez o
milagre, ele guarda todos os exames que mostram o antes e o depois da cura. Nos
lugares por onde tem passado contado seu testemunho e pregado a Palavra de
Deus, como a mãe dele disse que aconteceria, Edimar tem registrado relatos de
pessoas impactadas com o que o Senhor fez.
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