Exemplo das provas de fé dos romanos

Exemplo das provas de fé dos romanos


Na caminhada com Cristo, somos surpreendidos com as mais diferentes experiências que nos arremessam para um nível espiritual antes jamais pensado. Embora pareçam assustadores, esses são momentos em que o Senhor enxerga em nós oportunidades de nos transportar para um lugar de grandes descobertas. As chamamos de “provas de fé”.

Os cristãos em Roma estavam inseridos em um contexto de vida repleto de muitas provas de fé no período da igreja primitiva, no século I. Escrevendo no capítulo oito de Romanos, o apóstolo Paulo enumera situações (tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo e espada) inerentes à realidade dos cristãos como parte da seguinte indagação: “Quem nos separará do amor de Cristo?” (Romanos 8.35). Os irmãos daquela época estavam sujeitos a situações que exigiam muita fé da parte deles. A perseguição promovida pelos imperadores romanos em forma de decapitações, açoitamentos, atos de tortura, esquartejamento etc., não foi capaz de impedir o amor dos crentes de Roma por Cristo Jesus. Com base nas palavras de Paulo, inspiradas pelo Espírito Santo, enxergamos o contrário. Em vez de eles os separarem de Cristo, são como mísseis que os lançam para mais perto do Senhor. Podemos dizer que são “provas de fé dos cristãos inseparáveis do amor de Cristo”. Com isto, aprendemos que somente uma igreja que verdadeiramente ama Jesus permanece firme em suas convicções de fé, mesmo em meio às grandes tribulações e intempéries da vida.

O fervente amor a Jesus no Cristianismo do primeiro século, em contraste com o esfriamento do amor a Cristo em muitos lugares no século XXI, é o que diferencia os inseparáveis dos separados desse precioso sentimento. É com pesar que trazemos à reflexão a percepção de que muitos já estão separados do amor de Deus, por causa de míseras razões e interesses terrestres que, para os tais, se sobrepõem ao sacrifico salvífico de Cristo. Por intermédio das Sagradas Escrituras, entendemos que estes se caracterizam como aqueles que esmoreceram na fé, em concordância com Mateus 24.12, onde o Senhor Jesus fala que o amor de muitos esfriaria. Há pessoas que não pensam mais nas coisas do Alto, como Paulo ensinou em Colossenses 3.1. De ricos, passaram a ser pobres; de cheios de visão de Deus, agora estão cegos; e de vestidos com novas vestes, passaram a estar nus, espiritualmente falando.

Falar  dos  inseparáveis  do  amor de Cristo, como os cristãos romanos do primeiro século, é falar da renovação da nossa fé, da restauração da esperança, do gozo na alma e do fortalecimento do amor por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

A igreja, em pleno século XXI, vive em muitos lugares um período de muita dificuldade no fortalecimento do seu amor em relação a Cristo. A forte influência da mídia, os vários escândalos eclesiásticos, o entretenimento mundano em alguns púlpitos, a ausência de comunhão uns com os outros, o relativismo dos princípios bíblicos e muitos outros motivos têm causado o esfriamento desse amor por parte de muitos servos de Deus. A vida cristã dos romanos é um exemplo puro de como devemos nos fortalecer no amor a Jesus.

Não podemos permitir que tais mecanismos sejam capazes de nos distanciar do amor do Mestre. Nossa mente precisa ser renovada pelas palavras de esperança encontradas expressivamente nos escritos neotestamentários. Paulo nos conduz ao caminho de fortalecimento da nossa fé, ao falar: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Romanos 8.18). Que você seja fortalecido pelas gloriosas palavras de Jesus e demonstre o seu mais profundo amor por Quem um dia morreu por você pregado numa cruz, ressuscitando ao terceiro dia para lhe dar a vida eterna. Amém!

por Lucineide Alves Costa

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