Prognóstico médico era morte ou sequelas perenes, mas Deus mudou tudo após clamor
Há dois anos e meio, o oficial de justiça avaliador federal Juarez Ferreira da Silva passou a congregar na Assembleia de Deus em Ponta Grossa (PR), liderada pelo pastor Altair de Moraes, após o seu remanejamento do Rio de Janeiro, onde exercia as suas atividades profissionais e onde também servia a Deus na Assembleia de Deus em Parada Angélica, no municÃpio de Duque de Caxias (RJ), igreja liderada pelo pastor Edvaldo Marques da Costa. Ali, o servidor federal exercia as funções de professor da Escola BÃblica Dominical na classe dos jovens e liderava o Departamento de Missões. Sua esposa Vanessa Ferreira também atuava como professora da classe de crianças.
“A nossa mudança para Ponta Grossa aconteceu em novembro de 2021,
após eu tomar posse como oficial de justiça avaliador federal. Até alguns dias
antes, sequer conhecÃamos esta cidade. Nossa famÃlia e nossos amigos estavam todos
no estado do Rio de Janeiro, onde havÃamos crescido. Ao chegarmos a Ponta
Grossa, procuramos uma Assembleia de Deus no Google. Assim, fomos ao
templo-sede da igreja onde nós recebemos uma palavra da parte do Senhor baseada
na Parábola dos Talentos, de que deverÃamos servi-lo naquela casa de oração”,
lembra Juarez.
Seguindo a direção divina, o servidor público e sua famÃlia
iniciavam o processo de ambientação junto aos demais fiéis na igreja paranaense.
O servidor lembra que Deus o alertou que a famÃlia não estava naquele local “em
férias”. “Lembro perfeitamente que o Senhor instrumentalizou meu pai, presbÃtero
Valdeci Ferreira da Silva, que nos alertou que havia algum trabalho que nós
poderÃamos realizar onde estávamos instalados”. A rotina profissional e
religiosa do servidor foi interrompida na véspera do Dia das Crianças em 2022,
por volta das 22h, quando ele sentiu uma fortÃssima dor na cabeça, na região
atrás do pescoço, logo abaixo da cabeça. “Em poucos minutos, comecei a vomitar
e já não conseguia permanecer em pé. A minha esposa, assustada pela minha
piora, telefonou para o nosso vizinho David Rebelo, que prontamente me levou
para o Hospital Geral da Unimed (HGU), em Ponta Grossa. Eu não conseguia me
alimentar, vomitei outras vezes e fui internado. A suspeita era que estava com
meningite. Nós começamos a orar e a clamar a Deus pela cura”, recorda.
No dia 12 de outubro, enquanto as filhas brincavam em casa,
o funcionário público lutava pela vida em isolamento no hospital. No dia ‑ do
mesmo mês, após um exame de punção de lÃquor, os médicos diagnosticaram uma
hemorragia no interior de sua medula. Com base nesse exame, o médico que o acompanhava
disse que o quadro clÃnico era grave e que o paciente deveria continuar
internado por mais alguns dias. O profissional também solicitou uma ressonância
magnética.
O exame foi realizado no dia 14 com o resultado sendo
expedido no dia seguinte e detectando a presença de material hemorrágico em vários
locais do cérebro, indicando um aneurisma cerebral hemorrágico. “O exame de
punção de lÃquor serviria para identificar algum tipo de meningite em meu
organismo, mas, ao realizarem a ressonância magnética, essa possibilidade foi afastada
pelos médicos, que logo detectaram algo pior: um aneurisma cerebral”, explica
Juarez.
De acordo com o servidor, a sua situação, que estava
classificada como grave, foi reavaliada para gravÃssima, com grande
probabilidade de ter de realizar uma neurocirurgia de emergência. “Diante da
gravidade, fui transferido para o andar do centro cirúrgico. Além disso, havia
altas chances de eu ficar com alguma sequela do aneurisma. No dia 16, um
domingo, fui submetido a um exame de arteriografia com contraste, porém não
houve conclusão sobre a indicação cirúrgica e continuei internado”. Alertados sobre
a gravidade de seu quadro clÃnico, os pais e sua sogra chegaram do Rio de
Janeiro para lhe oferecer suporte e acompanhá-lo no hospital. Juarez lembra um
fato curioso quando da chegada de sua sogra: no momento em que a mãe de sua
esposa desembarcou, ela pediu o endereço residencial para chamar um carro de
aplicativo. Ao ler o nome do bairro – Órfãs –, ela não conteve as lágrimas
diante da possibilidade de as netas ficarem órfãs e crescerem sem o pai.
O paciente e sua famÃlia se conscientizaram que precisavam
de um milagre, e intensificaram as orações. A famÃlia solicitou ajuda aos
demais fiéis no Rio de Janeiro. Diante da aflição manifestada pela famÃlia de
Juarez, os irmãos em Cristo se mobilizaram no clamor, com incontáveis
intercessores em seu favor. “No grupo de WhatsApp da Secretaria de Missões da
SEMADPA, foi elaborado um relógio de oração, de maneira que, ao longo de todo o
dia, havia alguém intercedendo a Deus pela minha vida. Aqui na IEADPG, também
oraram pela minha recuperação”, lembra.
Nesse momento crÃtico da vida de Juarez, a intercessão por
parte da membresia levou uma amiga em Duque de Caxias, Dalva Maria Costa Abreu,
a enviar um áudio no qual mencionava o texto de Naum 1.7: “O Senhor é bom, uma
fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nEle”. A senhora
concluiu dizendo que participaria do culto em ação de graças para agradecer por
sua reabilitação. As orações e a confiança depositada no Senhor surtiram o
efeito desejado e o tão aguardado milagre aconteceu, para surpresa dos médicos.
“No dia 22 de outubro de 2022, na manhã de um sábado,
acontecia em Parada Angélica a consagração do Congresso da União Feminina, e naquele
momento os irmãos intercediam por mim. Enquanto isso, em Ponta Grossa, a
anestesia geral me deixava pronto para a realização de outra arteriografia com
contraste. O resultado deste exame foi negativo e tive alta no dia seguinte.
Deus ouviu e respondeu nossas orações com a minha cura”, testifica. Nove dias
após a alta, Juarez se submeteu a uma tomografia cerebral e o resultado foi que
não havia vestÃgios do aneurisma. O neurologista disse que, se a avaliação
fosse baseada apenas no exame, sem saber do ocorrido, diria que ele jamais teve
algum problema desse tipo. A cura foi total e completa, para confusão dos
médicos.
“Após essa experiência, posso dizer que ganhei uma segunda oportunidade
de viver – e de viver para Deus. Começamos a participar das atividades da
juventude, depois fui convidado para ministrar aulas na classe dos jovens. Mais
tarde, passei a integrar a Diretoria de Evangelismo e Ensino da Mocidade da
Assembleia de Deus da Sede, cargo que ocupo atualmente. Hoje, a minha esposa
participa da equipe de louvor da juventude. As nossas filhas já são alunas da
EBD com frequência à s aulas na igreja”, celebra irmão Juarez.
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