Prezado leitor, nesta oportunidade, vamos discorrer em torno do Salmo 100, que é bem conhecido do público evangélico. Ele tem tradicionalmente a seguinte epígrafe: “Exorta-se toda a criatura a celebrar ao Senhor”. O seu conteúdo nos estimula a celebrar ao nosso Senhor. Aliás, a sua epígrafe já anuncia que trata-se de um salmo de exortação à adoração, o que deve ser interpretado também como uma advertência para louvarmos o Seu nome.
Quando olhamos para a história da igreja onde congregamos e
a nossa própria história, temos motivos sobejos para adorarmos ao Senhor nosso
Deus. É verdade que o crente não adora o Senhor apenas como resultado do que Ele
realiza, mas, no momento de nossas orações, verificamos que, ao longo de nossa
súplica, incluímos agradecimentos pelo que Ele efetuou em nossa vida. O nosso
clamor fica “impregnado” de adoração e louvor pelas bênçãos recebidas. Apesar
disso, nós O adoramos sobretudo porque Ele é o nosso Deus. Ele é o Senhor da
minha e da sua vida, e tem o controle da criação.
O salmo em questão é de autoria desconhecida, apesar de
alguns teólogos atribuírem a sua autoria ao rei Davi. A autoria continua incerta.
O Salmo 1000 é um hino de louvor a Deus. Trata-se de um cântico que anuncia o
credo judaico ou a afinidade do povo judeu em relação ao Criador, quando este povo
reconhece a Deus como seu Senhor e o que Ele representa para Seu povo. A
mensagem é inequívoca neste salmo: Jeová é Deus! O povo judeu tinha certeza que
Ele era o Criador.
Prezado leitor, nós não somos resultado de nenhuma explosão,
conforme anunciam os cientistas céticos; não surgimos do “nada”. Nós fomos
criados por Deus e em nós reside o sopro de vida outorgado pelo Altíssimo de
acordo com Gênesis 2.7. Nós
somos criaturas e não passamos
por nenhuma evolução para chegarmos a ser o que somos hoje em dia. Este é o
sentimento do povo de Deus e este é o seu cântico em relação ao Eterno. Jeová é
bom e a Sua benignidade permanece para sempre! A bondade divina não é limitada
e é para sempre! Enquanto Jesus não retornar para buscar a Sua Igreja, a Sua
bondade prevalecerá sobre nós e nossa geração. As gerações futuras conhecerão a
bondade de Deus da mesma maneira como conhecemos a Sua bondade nos dias atuais.
A bondade divina é para sempre!
Deus é um ser digno de total confiança e Sua fidelidade
persiste em todo tempo, incluindo em seu alcance as futuras gerações. Não importa
o que acontece lá fora. Repito: Deus é fiel em todo tempo!
O salmista afirma que devemos celebrar, e o que isso
significa? Celebrar é festejar e ter motivos para essa atitude. O salmista conclama
a todos a festejar ao Senhor. Quando lemos os versículos 4 a 6 do Salmo 98,
podemos imaginar como era processada a liturgia do povo judeu quando se reuniam
para adorar a Deus. O salmista dá conta de que os adoradores deveriam se
manifestar com brados de alegria e com instrumentos musicais. Imagine, caro
leitor, os adoradores judeus em momento de regozijo na presença do Senhor em
conjunto com os instrumentistas munidos de harpas e demais instrumentos. Mais
parecia um de nossos cultos pentecostais. Quando eles se deslocavam rumo ao Templo
em Jerusalém, os judeus caminhavam e adoravam ao longo do percurso, cantando e
tocando seus instrumentos. Como é bom adorar o Senhor! E a celebração não tinha
conexão com a posse de um rei secular, mas tratava-se de uma manifestação a um monarca
já entronizado e o único que jamais perderá o seu trono: o Senhor nosso Deus,
que merece toda a adoração!
por José
Wellington Costa Junior
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