Indiscutivelmente, a essência do culto a Deus é a mesma, mas a forma de fazê-lo faz a diferença entre um culto pentecostal autêntico e um culto evangélico tradicional. Já dissemos da relação inseparável dos termos culto e adoração. “A igreja pentecostal não é um ramo do Cristianismo, mas é o próprio tronco da árvore”, escreveu o pastor Thomas Trask. A adoração pentecostal tem uma dinâmica que capacita a igreja de Cristo a honrar o Deus Trino e exaltar o Senhor Jesus como Salvador e Senhor.
Uma das manifestações do culto pentecostal está na sua
liturgia
A palavra “liturgia”, no seu sentido original, significa
“obra pública ou dever público”. Liturgia é definida na igreja como “ culto” ou
como formas de culto. O termo liturgia sugere a ideia de trabalho, serviço. Em
síntese, na igreja, a liturgia diz respeito ao “serviço de adoração praticado”
. A liturgia pentecostal é tão autêntica quanto a liturgia tradicional das
igrejas evangélicas, porque a sua essência doutrinária e prática está no Novo
Testamento. Sob a direção do Espírito Santo, entendemos que a adoração
desenvolve-se pelos critérios da Palavra de Deus. Ministradores e povo
participam ativamente do culto a Deus sob a direção do Espírito Santo. A ênfase
pentecostal está em deixar que o Espírito Santo atue livremente na direção do
culto. Naturalmente, isso não impede que o dirigente do culto organize e faça
algum programa para o culto.
Na igreja de Corinto, não havia uma fórmula de culto, porque
as manifestações espirituais através dos dons aconteciam livremente, mas se
fazia tudo ao mesmo tempo. Paulo, então, procurou corrigir aquele modelo
destacando culto a Deus é a mesma, mas a forma de fazê-lo faz a diferença entre
um culto pentecostal autêntico e um culto evangélico tradicional. Já dissemos
da relação inseparável dos termos culto e adoração. “A igreja pentecostal não é
um ramo do Cristianismo, mas é o próprio tronco da árvore”, escreveu o pastor
Thomas Trask. A adoração pentecostal tem uma dinâmica que capacita a igreja de
Cristo a honrar o Deus Trino e exaltar o Senhor Jesus como Salvador e Senhor. Uma
das manifestações do culto pentecostal está na sua liturgia A palavra
“liturgia”, no seu sentido original, significa “obra pública ou dever público”.
Liturgia é definida na igreja como “ culto” ou como formas de culto. O termo liturgia
sugere a ideia de trabalho, serviço. Em síntese, na igreja, a liturgia diz
respeito ao “serviço de adoração praticado” . A liturgia pentecostal é tão
autêntica quanto a liturgia tradicional das igrejas evangélicas, porque a sua
essência doutrinária e prática está no Novo Testamento. Sob a direção do
Espírito Santo, entendemos que a adoração desenvolve-se pelos critérios da
Palavra de Deus. Ministradores e povo participam ativamente do culto a Deus sob
a direção do Espírito Santo. A ênfase pentecostal está em deixar que o Espírito
Santo atue livremente na direção do culto. Naturalmente, isso não impede que o
dirigente do culto organize e faça algum programa para o culto.
Na igreja de Corinto, não havia uma fórmula de culto, porque
as manifestações espirituais através dos dons aconteciam livremente, mas se
fazia tudo ao mesmo tempo. Paulo, então, procurou corrigir aquele modelo
destacando os elementos do culto, quando disse: “Que fareis, pois, irmãos? Quando
vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem
língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação” (1 Coríntios 12.26).
Paulo então procurou ensinar àquela igreja o modo de cultuar ao Senhor, de forma
a edificar a igreja e todos ficarem satisfeitos. Aquela igreja era
autenticamente pentecostal, e os dons eram abundantes na vida cotidiana dos
crentes. Entretanto, quando se reuniam para cultuar, não havia uma ordem de
culto. As manifestações aconteciam livremente e sem controle e Paulo então corrigiu
o comportamento cultual dos crentes. O serviço de adoração que prestamos a Deus
deve ser espontâneo, livre de mordaças de ritos, mas comprometido com a Palavra
de Deus. O culto deve ser racional e consciente (Romanos 12.1).
O que determina se
o culto foi mais ou menos pentecostal?
Na realidade, não deveria existir na liturgia pentecostal o “mais”
ou “menos” pentecostal. Não podemos avaliar com exatidão o nível de um culto
pentecostal. Sabemos que o Pentecostalismo se dimensionou com vários modos de
cultuar em função da liberdade que se dá para as manifestações espirituais.
Essas manifestações espirituais geralmente têm um misto de racionalidade e emoções,
o que torna difícil avaliar o nível da espiritualidade do culto. Lamentavelmente,
alguns grupos pentecostais perderam a noção dos elementos constitutivos do genuíno
culto pentecostal e aderiram a experiencias particulares de sonhos, revelações
e sentimentos de pessoas cujas experiências se transformaram em práticas que ferem
a verdadeira doutrina pentecostal. Ora, a doutrina pentecostal genuína é aquela
que tem sua base nas Escrituras e acredita na liberdade do Espírito Santo para agir
e operar na igreja através dos dons do Espírito Santo. Como não podemos
determinar se um culto foi mais ou menos pentecostal, entendemos, então, que o
nível da espiritualidade de um culto é que determina em que grau temos a adoração
ao Senhor naquele culto. Se uma igreja que se diz pentecostal estiver passando
por um período de frieza espiritual, quando não mais há a manifestação de dons,
entendo que uma igreja nesse estado espiritual de frieza precisa de um
derramamento poderoso do Espírito Santo para despertar o genuíno culto
pentecostal.
Alguns elementos
do genuíno culto pentecostal
Louvor e Adoração. A música tem uma relação vital com o
culto cristão. Ela tem uma relação direta com o Trono de Deus, que estimula as
Suas criaturas, anjos e homens a louvarem-nO com instrumentos musicais e com
cânticos. O nosso louvor a Deus representa a nossa fé em Jesus Cristo e a
expressamos cantando hinos de gratidão, de oração, de triunfo, de esperança e
de fé no poder de Deus. Toda igreja pentecostal autêntica expressa o seu louvor
ao Senhor com alegria e movimento (Efésios 5.18-21). Isso não deve ser
confundido com alguns tipos de liturgia que têm sofrido na sua essência,
proliferando músicas com inspirações mundanas, sublimando o homem e minimizando
o Senhor.
Prática das ordenanças de Jesus no culto cristão. Duas
ordenanças de Cristo são ingredientes do culto cristão e não podem ser relegadas
a um segundo plano. Essas ordenanças são a Santa Ceia e o Batismo nas Águas. O
culto da Santa Ceia é a liturgia da comunhão da igreja. Esse culto tende a ser
repetitivo na sua forma de ser conduzida. A liderança da igreja deve valorizar
os elementos desse culto para que a igreja tenha uma participação de koinonia
de fato, ao invés de algo legalista e institucional.
A proclamação da Palavra de Deus. A começar pela leitura da
Palavra, a prática deve ter sempre um caráter devocional, porque a Palavra de
Deus deve ser reverenciada e acatada pela igreja. Quantos cultos têm sido prejudicados
porque a pregação da Palavra de Deus tem sido relegada a somenos importância no
culto. Os ministrantes da Palavra, seja em pregação ou em ensino, devem dar
prioridade à Palavra de Deus. Uma igreja pentecostal autêntica dá valor à
Bíblia como primazia para a pregação e para o ensino sistemático nos seus
cultos.
O genuíno culto
pentecostal difere quanto à forma de cultuar
O verdadeiro culto pentecostal não difere na essência do
culto evangélico tradicional, mas difere na ênfase que dá à liberdade espiritual
dos crentes ao cantarem, exultarem e orarem a Deus com vida. O mover do
Espírito que é enfatizado não significa permitir liturgias bizarras, onde acontecem
os chamados “Shows da Fé”, nos quais são invocados demônios para depois
expulsá-los. Há alguns movimentos estranhos e irracionais, meramente emocionais,
em que as pessoas rodopiam, fazem caretas e gritam em nome do Espírito Santo.
Há ainda as denominadas “unções” do riso, a rosa ungida, a água ungida, a
“unção do cai-cai” e outras formas. Entende-se que a experiencia do gozo do
Espírito produz grandes emoções e são perfeitamente aceitáveis, desde que não
se transformem em doutrina.
O genuíno culto pentecostal difere quanto ao objeto do
culto
Quem é o objeto principal do culto? Naturalmente, deve ser
Jesus (Filipenses 2.11)! Entretanto, os neopentecostais exploram muito o
carisma de seus líderes e transformam seu culto em liturgia antropocêntrica, que
é o culto à personalidade. Foi por esse caminho estranho que surgiram Joseph
Smith, William Branham, Guilherme Miller, Ellen White e outros mais no nosso mundo
moderno. Honrar mais a criatura que a Deus rouba o lugar que só pertence a
Deus, quando Deus não dá a Sua glória a outrem. Os pregadores estrelas não cabem
dentro de um culto genuíno pentecostal.
O genuíno culto pentecostal distingue o sagrado do
profano
Lembremos da história
de Nadabe e Abiú, filhos de Arão, que profanaram o santuário quando trouxeram
para dentro do Tabernáculo fogo estranho (Levíticos 10.1,2), e foram consumidos
pelo fogo do Senhor. O fogo do Espírito é identificado pela singeleza do Seu aquecimento
e iluminação, mas o fogo estranho manifesta-se na forma de cultuar que se faz
em muitas igrejas. Deparamo-nos com uma adoração irreverente que mais induz à
carnalidade que à relação com Deus.
Não precisamos buscar coisas novas produzidas por mentes carnais
para o nosso culto pentecostal. Precisamos, sim, renovar nossa fé na Palavra de
Deus.
por Elienai Cabral
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